Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(4): 357-368, Apr. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439463

ABSTRACT

Abstract Background Evidence indicates a strong link between Zika virus (ZikV) and neurological complications. Acute myelitis, optic neuritis, polyneuropathy, and encephalomyelitis that mimic inflammatory idiopathic demyelination disorders (HDD) after ZikV infection have been reported in Brazil. Objective The present study aims to investigate the possible occurrence of molecular mimicry between ZikV antigens and Multiple Sclerosis (MS) autoantigens, the most frequent HDD of the central nervous system (CNS). Methods A retrospective cohort study with 305 patients admitted due to suspected arbovirus infection in Rio de Janeiro was performed, all subjects were submitted to neurological examination, and a biological sample was collected for serologic and molecular diagnostic. Bioinformatics tools were used to analyze the peptides shared between ZikV antigens and MS autoantigens. Results Of 305 patients, twenty-six were positive for ZikV and 4 presented IDD patterns found in MS cases. Sequence homology comparisons by bioinformatics approach between NS5 ZikV and PLP MS protein revealed a homology of 5/6 consecutive amino acids (CSSVPV/CSAVPV) with 83% identity, deducing a molecular mimicry. Analysis of the 3D structures revealed a similar conformation with alpha helix presentation. Conclusions Molecular mimicry between NS5 Zika virus antigen and PLP MS autoantigens emerge as a possible mechanism for IDD spectrum in genetically susceptible individuals.


Resumo Antecedentes Evidências indicam uma forte ligação entre o vírus Zika (ZikV) e complicações neurológicas. Mielite aguda, neurite óptica, polineuropatia e encefalomielite que mimetizam distúrbios inflamatórios de desmielinização idiopáticos (DDII) após infecção por ZikV têm sido relatadas no Brasil. Obejtivo O presente estudo tem como objetivo investigar a possível ocorrência de mimetismo molecular entre antígenos do ZikV e autoantígenos da Esclerose Múltipla (EM), a DDII mais frequente do sistema nervoso central (SNC). Métodos Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com 305 pacientes internados por suspeita de infecção por arbovirus no Rio de Janeiro, todos os indivíduos foram submetidos a exame neurológico e coleta de amostra biológica para diagnóstico sorológico e molecular. Ferramentas de bioinformática foram usadas para analisar os peptídeos compartilhados entre antígenos do ZikV e autoantígenos da EM. Resultados Dos 305 pacientes, vinte e seis foram positivos para ZikV e 4 apresentaram padrão IDD encontrado em casos de EM. As comparações de homologia de sequência por abordagem de bioinformática entre a proteína NS5 ZikV e PLP EM revelaram uma homologia de 5/6 aminoácidos consecutivos (CSSVPV/CSAVPV) com 83% de identidade, deduzindo um mimetismo molecular. A análise das estruturas 3D revelou uma conformação semelhante com apresentação em alfa-hélice. Conclusões O mimetismo molecular entre o antígeno NS5 do vírus Zika e o autoantígeno PLP da EM surge como um possível mecanismo para o espectro IDD em indivíduos geneticamente suscetíveis.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(10): 705-711, Oct. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1038730

ABSTRACT

ABSTRACT The Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ) is one of the pillars of Brazilian Medicine and, in Neurology, has always shown prominence, with notable professors such as Antônio Austregésilo and Deolindo Couto. Historically, practitioners of the UFRJ Medical School have discovered neurological signs that, although used in medical and academic practice, have never been published. Objective Our aim was to bring these signs to the forefront so that they become properly recognized and studied. Methods We conducted our search by questioning 49 professors and physicians by e-mail about neurological signs that they remembered having had contact with at UFRJ. Results We report on the unpublished pillow sign in progressive supranuclear palsy; the Brazilian sandal sign in functional or malingering patients; the dermographism sign in acute meningitis; the reverse forearm rolling sign in functional palsies; the cycling maneuver in parkinsonian syndromes and the Sá Cavalcanti sign, a Babinski equivalent. We have also recollected the following published signs for their historical relevance: the Austregésilo sign (Antônio Austregésilo), another Babinski equivalent; the digiti quinti rolling sign in subtle palsies (Péricles Maranhão) and the digiti quinti sign in hemiplegic migraine (Maurice Vincent). These signs are easily reproduced and have potential clinical applicability, deserving to be more thoroughly studied. Conclusions Through a qualitative methodology, we have identified six original unpublished neurological signs known by the academic community, establishing the contribution of these individuals to the expansion of neurological semiology.


RESUMO A Universidade Federal do Rio de Janeiro é um dos pilares da Medicina brasileira. Na Neurologia sempre se destacou com notáveis professores, como Antônio Austregésilo e Deolindo Couto. Historicamente, professores da Faculdade de Medicina da UFRJ descreveram sinais neurológicos que, embora utilizados na prática médica e acadêmica, nunca foram publicados. Objetivo Fazer ressurgir sinais clínicos neurológicos nunca antes publicados, para que possam ser devidamente reconhecidos e estudados. Métodos Quarenta e nove professores e médicos foram contactados por e-mail. Dez responderam questionário semi-estruturado acerca de sinais neurológicos conhecidos pelos profissionais, porém nunca publicados. Resultados Foram relatados: 1- Sinal do Travesseiro - na Paralisia Supranuclear Progressiva; 2- Sinal da sandália- nos pacientes funcionais ou simuladores; 3- Sinal do dermografismo- nas meningites agudas da infância; 4- Sinal do rolamento reverso do antebraço- nas paralisias funcionais; 5- Manobra do pedalar- nas síndromes parkinsonianas; 6- Sinal de Sá Cavalcanti- um sucedâneo de Babinski. Revisamos também os seguintes sinais publicados, por sua relevância histórica: o sinal Austregésilo, outro sucedâneo de Babinski; sinal do rolamento do quinto dedo- nas paralisias sutis e o sinal do quinto dedo- na enxaqueca hemiplégia. Conclusão Por meio de metodologia qualitativa, identificamos seis sinais neurológicos inéditos originais. Esses sinais são de fácil reprodutibilidade e têm aplicabilidade clínica potencial, merecendo estudos adicionais.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , History, 21st Century , Universities/history , Nervous System Diseases/diagnosis , Nervous System Diseases/history , Neurology/history , Universities/trends , Brazil , Surveys and Questionnaires , Faculty, Medical/history , Neurologists/history , Neurology/trends
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL