ABSTRACT
Objetivo: Utilizar o método do limiar de variabilidade da frequência cardíaca para revelar possíveis melhorias da capacidade funcional cardiorrespiratória. Métodos Estudo prospectivo longitudinal que envolveu 18 jovens sedentárias saudáveis, com idades entre 18 e 25 anos, submetidas a um protocolo de esforço máximo em esteira rolante com velocidade inicial de 4,0km/h e acréscimos de 1,0km/h/min, até a exaustão. Durante o protocolo de esforço máximo, os batimentos cardíacos foram registrados e depois calculados por um software para a análise do limiar de variabilidade da frequência cardíaca....Após o protocolo de esforço máximo, as voluntárias realizaram um treinamento aeróbio de 12 sessões de 40 minutos (20 minutos em esteira e 20 minutos em cicloergômetro), cuja intensidade foi estabelecida pela manutenção da frequência cardíaca a 65% da FC obtida no protocolo de esforço máximo. Após o treinamento max aeróbio, o protocolo de esforço máximo foi repetido e os dados obtidos no momento do limiar de variabilidade da frequência cardíaca, pré e pós-treinamento aeróbio, foram comparados pelo teste de Mann-Whitney, com nível de significância de p=0,05. Resultados: As medianas no momento do limiar de variabilidade da frequência cardíaca revelaram significativas diferenças (p=0,05), sendo: frequência cardíaca (batimentos por minuto)=141bpm antes do treinamento aeróbio e 149bpm após o mesmo; consumo de oxigênio (VO2mL/kg/min)=13,4 antes do treinamento aeróbio e 30,0 após; e velocidade da esteira=6,0km/h antes e 8,0km/h após. Conclusão: A aplicação de um programa de treinamento aeróbio de curta duração mostrou--se efetiva na melhoria da capacidade funcional cardiorrespiratória dos voluntários estudados, e o método do limiar de variabilidade da frequência cardíaca foi eficiente para mostrar essa alteração. Termos de indexação: Estilo de vida sedentária. Exercício. Limiar anaeróbio.Teste de esforço
Objective: This study used the heart rate variability threshold to determine if aerobic training improved cardiorespiratory functional capacity. Methods This prospective, longitudinal study submitted 18 young, healthy, sedentary women aged 18 to 25 years to a maximal effort protocol on a treadmill at an initial speed of 4.0km/h at 0% grade, incrementing 1.0km/h/min until exhaustion. During the maximal effort protocol, the heart beats were recorded and the heart rate was later determined by software to determine the heart rate variability threshold. The heart rate variability threshold was given when the Poincaré plot index standard deviation 1 of heart rate variability reached 3ms. The volunteers were then submitted to 12 aerobic training sessions of 40 minutes each (20 minutes on a treadmill and 20 minutes on a stationary bicycle), at an intensity of 65% of their HR , which had been determined during the maximal effortmaxprotocol. The maximal effort protocol was repeated after the aerobic training and the baseline and post-intervention heart rate variability thresholds were compared by the Mann-Whitney test. The significance level was set at 5% (p=0.05). Results: The following medians obtained at the heart rate variability thresholds before and after the intervention were significantly different (p=0.05): heart rate per minute increased from 141 to 149; oxygen consumption (VO2mL/kg/min) increased from 13.4 to 30.0; and treadmill speed increased from 6.0 km/h to 8.0 km/h. Conclusion The use of a short-lasting aerobic training program effectively improved the cardiovascular functional capacity of the volunteers, and the heart rate variabilitythreshold successfully reflected the variation