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Acta ortop. bras ; 30(3): e241172, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374145

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess clinical results of patients who underwent medial patellofemoral ligament (MPFL) reconstruction after a minimum of two years of follow-up. Methods: Patients' medical records were assessed for residual instability, patient satisfaction, and post-operative functional outcomes. Results: Fifty-one patients were analyzed, out of which 56.87% were women. Patients' mean age was 30.8 years (16 to 57 years). The mean follow-up time was 68.7 months (37 to 120 months). Length between first dislocation and surgery was less than 1 year for 58.82% of patients, between 1 and 5 years for 37.25%, and over 5 years for 3.93%. Patients showed a high degree of satisfaction (96.08% would undergo surgery again), with recurrence rate of 11.76%. Twenty-two patients reported knee symptoms, including pain from movements (72.72%), weakness (18.18%), constant pain (13.63%), and crepitus (4.54%). Considering dissatisfied patients, patients with dislocation recurrence, and patients with symptoms, five cannot practice physical activity, out of which only three blame their knee. Conclusion: MPFL reconstruction showed a recurrence rate of 11.7%, with high patient satisfaction, good functional results, and high rate of return to sports, after a minimum of two years of follow-up. Level of Evidence IV, Case Series.


RESUMO Objetivo: Avaliar o resultado clínico de pacientes submetidos à reconstrução do ligamento patelofemoral medial (LPFM), acompanhados por mínimo de dois anos. Métodos: Avaliação de prontuários para informações sobre instabilidade residual, satisfação do paciente e resultado funcional pós-operatório. Resultados: Foram analisados 51 pacientes. 56,87% do sexo feminino e média etária 30,8 anos (16 a 57). Tempo médio de acompanhamento de 68,7 meses (37 a 120). Intervalo entre primeira luxação e cirurgia foi menos de 1 ano em 58,82%, entre 1 e 5 anos em 37,25% e mais de 5 anos para 3,93%. Os pacientes apresentaram alto grau de satisfação (96,08% fariam a cirurgia novamente), com 11,76% de recidiva. Houve persistência de sintomas em 22 pacientes, sendo dor ao movimento o principal (72,72%), seguido de fraqueza (18,18%), dor constante (13,63%) e crepitações (4,54%). Somando os pacientes insatisfeitos aos que tiveram recidiva da instabilidade e os sintomáticos, 5 não conseguem praticar atividade física, mas apenas 3 por causa do joelho. Conclusão: A reconstrução isolada do LPFM demonstrou índice de recidiva de 11,7%, com alto nível de satisfação dos pacientes, ótimos resultados funcionais e alta taxa de retorno ao esporte, em acompanhamento mínimo de 2 anos. Nível de Evidência IV, Série de Casos.

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