ABSTRACT
Segundo os preceitos cronobiológicos, os indivíduos se encontram em estados funcionais distintos ao longo das 24 horas do dia, não sendo possível exigir o mesmo nível de produtividade em qualquer momento do dia, para a execução de qualquer tarefa e para qualquer trabalhador. Com intuito de fornecer subsídios para a distribuição adequada das atividades diárias do trabalho, diagnosticou-se o cronotipo e os horários preferenciais de trabalho de 47 servidores técnico-administrativos do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Maringá, no ano 2000, por meio da aplicação de questionário específico. Entre os entrevistados, 18 eram do sexo masculino e 29 do sexo feminino. A idade dos funcionários variou entre 23 a 64 anos Constatou-se que 10 por cento dos entrevistados eram definidamente matutinos; 45 por cento era moderadamente matutino; 32 por cento era intermediário; e 13 por cento era moderadamente vespertino. Em relação ao horário preferencial de trabalho dos funcionários entrevistados, os definidamente matutinos e moderadamente matuninos escolheram o período da manhã. Os moderadamente vespertinos preferiram os horários da tarde ou da noite. Os horários escolhidos pelos intermediários variaram entre os três períodos do dia. Concluiu-se que predomina o cronotipo moderadamente matutino; que a minoria não trabalha em horário condizente com seu cronotipo; e que o horário preferencial de trabalho referido pela maioria é adequado ao cronotipo da mesma e representa o período ideal provável para obtenção de maior nível de produtividade