Pesquisa do tempo de rotura do filme lacrimal (BUT) e do teste de Schirmer em pacientes com rosácea tratados com Doxiciclina / Research of the break up time (BUT) and the Schirmer's test on patients with rosacea treated with doxycycline

Objetivos: Correlacionar a rosácea ocular com distúrbios do filme lacrimal. Estabelecer a eficácia ou não da Doxiciclina na melhora dos resultados do tempo de rotura do filme lacrimal (break-up time, BUT) e do teste de Schirmer, sem e com utilização de anestésico tópico em pacientes portadores de rosácea. Local: Serviço de Oftalmologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (H.U.C.F.F.) - UFRJ. Método: Estudo prospectivo de uma série de trinta pacientes portadores de rosácea. Foram realizadas as medidas do BUT e as do teste de Schirmer, com e sem anestesia tópica, antes do uso de doxiciclina e após 4, 8 e 12 semanas de uso da droga. Também foram realizadas, para controle, as mesmas medidas em pacientes não portadores de rosácea ou qualquer outra patologia sistêmica ou local que sabidamente influa no filme lacrimal. Resultados: Foi verificado que os pacientes portadores de rosácea apresentaram diminuição acentuada do BUT, o qual melhorou com o uso da doxiciclina. Assim como o teste de Schirmer com anestesia tópica, mesmo dentro dos limites normais, melhorou com o uso da droga e mostrou-se diminuído em relação aos pacientes do grupo controle. Já o teste de Schirmer sem anestesia tópica não apresentou alteração nos pacientes portadores de rosácea. Conclusões: Há correlação entre rosácea ocular e distúrbios do filme lacrimal. A Doxiciclina melhora não só a rosácea como os distúrbios do filme lacrimal.

Estudo eletro-oculográfico cinético nas paralisias tronculares do nervo abducente / Kinetic electrooculographic study of the truncal paralysis of the abducent nerve

Objetivo: Estudo eletro-oculográfico cinético nas paralisias tronculares do nervo abducente. Local: Laboratório de eletrofisiologia da UFF (Universidade Federal Fluminense). Método: Estudo prospectivo de uma série de 30 pacientes com paralisia troncular do nervo abducente. Foram usados os módulos de Gay et al. (1974)na medida das velocidades dos movimentos oculares, quando eram registrados eletro-oculograficamente, com corrente contínua (DC). As velocidades dos movimentos oculares dos pacientes portadores de lesões do nervo abducente foram comparadas com padrões normais existentes no laboratório de eletro-fisiologia da U.F.F. Resultados: Os resultados obtidos confirmaram a utilidade dos referidos módulos na medida das velocidades dos movimentos oculares. Conclusões: Há correlação entre os movimentos lentos e rápidos, diminuição das velocidades nas lesões do nervo abducente e diminuição da amplitude do movimento ocular nestas lesões.