ABSTRACT
Objetivo: Avaliar efeito de trabalho em turno diurno e noturno nos trabalhadores do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Metodologia: foi realizado estudo de quarenta trabalhadores no setor de pacientes internos da Clínica Médica. Foram analisadas as atividades executadas em cada turno. Avaliação de características sócio-demográficas e de bem estar por estudo observacional e resposta a questionário. Resultados: Enfermeiras e técnicos de enfermagem trabalham 6 horas por dia durante quatro manhãs ou tardes e um plantão diurno de 12 horas. O turno noturno segue o esquema tradicional dos hospitais brasileiros com trabalho de 12 horas seguido por 36 horas de descanso. Observou-se que o esforço físico está associado a posturas desajeitadas dos trabalhadores do turno diurno do horário matutino. Durante esse horário são realizadas atividades que exigem maior esforço físico relacionado aos cuidados dos pacientes. Observou-se significância estatística associada à dor nas costas e doenças musculoesqueléticas e má postura no trabalho.Conclusão: Apesar do pequeno número de participantes, foi possível concluir que há necessidade de mobiliário e instrumentos adequados para diminuir a carga física dos trabalhadores e reduzir as queixas de dor nas costas e doenças musculoesqueléticas.
Subject(s)
Patient Care Team , Personnel, Hospital , Occupational Health , Working ConditionsABSTRACT
Foram analisados os dados dos exames periódicos realizados nos servidores da Universidade de São Paulo, no Serviço de Medicina do Trabalho, no período de novembro de 1997 a outubro de 1998. Foram consultados 8356 prontuários médicos e anotados os seguintes dados: função, faixa etária, sexo, parâmetros vitais, exames laboratoriais, radiológicos e gráficos, hábitos de fumo e álcool, doenças pré-existentes e diagnosticads na consulta do exame periódico. As alterações mais freqüents foram dislipidemia, obesidade, hipertensão arterial e diabetes. Também foram analisadas 362 Comunicações de Acidentes do trabalho emitidas nesse período, das quais 164 correspondiam a doenças profissionais. As doenças osteoarticulares, relacionadas ao trabalho, e as perdas auditivas induzidas por ruído ocupacional, foram as mais notificadas