ABSTRACT
Neoplasia intra-epitelial vaginal é doença rara e assintomática. Os fatores de risco para o seu desenvolvimento são história de neoplasia do trato genital, radioterapia pélvica, infecção pelo papilomavírus humano e imunodepressão. É geralmente diagnosticada por meio de anormalidades na colpocitologia oncótica, na ausência de alterações cervicais ou em mulheres histerectomizadas. A neoplasia intra-epitelial vaginal geralmente envolve o terço superior da vagina e freqüentemente é multifocal. A biópsia colpodirigida é necessária em todos os casos, e para excluir o carcinoma invasor de vagina. As modalidades terapêuticas são vaginectomia total ou parcial, radioterapia, aplicação tópica de 5-fluorouracil, ablação com laser de dióxido de carbono e excisão com alça de alta freqüencia. O aumento na incidência da neoplasia intra-epitelial vaginal, suas freqüêntes recidivas, especialmente em mulheres jovens, e também o interesse em preservar a função sexual, têm levado os ginecologistas a manejo conservador dessa doença e também a melhor seguimento
Subject(s)
Humans , Female , Colposcopy , Diagnosis, Differential , Risk Factors , Vaginal Neoplasms , IncidenceABSTRACT
A vaginose bacteriana VB é caracterizada pela substituição da flora vaginal, na qual há predomínio de lactobacilos, por complexa e abundante flora de bactérias anaeróbicas.Leucorréia abundante e fétida é o sintoma típico dessa infecção.Tais bactérias seriam capazes de produzir enzimas, proteases, que degradariam o muco secretado pela cérvice, rompendo dessa maneira a barreira protetora dos epitélios vaginal e cervical.Vaginose bacteriana parece estar associada a várias doenças sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica e trabalho de parto prematuro
Subject(s)
Humans , Female , Endopeptidases , Vaginosis, Bacterial , Gardnerella vaginalis , Mobiluncus , Obstetric Labor, Premature , Pelvic Inflammatory Disease , Sexually Transmitted DiseasesABSTRACT
Com o objetivo de verificar a relação entre a concentração de colágeno e a capacidade de suportar pressão em anastomoses de cólon quando existe peritonite, utilizaram-se 40 ratos machos, Wistar-TECPAR, com idade média de 120 dias e peso médio de 302 g, os quais foram divididos em 2 lotes de 20 animais que compuseram os grupos controle e peritonite. Sob anestesia inalatória e submetidos à laparotomia os ratos do grupo peritonite tiveram infecção induzida pelo método de Wichterman e col. e os do grupo controle laparotomia com manipulação dos segmentos intestinais envolvidos no experimento. Após 24 horas eram relaparotomizados, sofriam colotomia transversa total esquerda à 2,0 cm da reflexão peritoneal e anastomose em plano único, extra-mucoso. As aferições foram realizadas nop tereciro e sétimo dias de pós-operatório. Ressecava-se 4,0 cm do cólon esquerdo contendo a anastomose e media-se a pressão de ruptura. Realizou-se estudo histopatológico, empregando-se a coloração do Sirius-red e análise da concentração de colágeno através de método computadorizado. Verificou-se que a capacidade de suportar pressão aumentou com o tempo de evolução de forma semelhante nos dois grupos...