Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(2)abr.-maio 2010. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553639

ABSTRACT

Objetivo: estudar as diferenças da morbidade hospitalar entre grupos sociais, considerando a ocupação do paciente e a fonte de financiamento da internação. Métodos: estudo transversal, realizado com a população economicamente ativa residente e hospitalizada em Ribeirão Preto/SP, nos anos de 1998 e 2006, considerando a ocupação (profissionais, técnicos, qualificados não-manuais, qualificados manuais, semiqualificados e não-qualificados) e as categorias de internação (baseadas na fonte de financiamento: particulares, pré-pagamento e sistema público de saúde). A pesquisa utiliza a técnica de análise de correspondências. Resultados: foram estudadas 112.703 internações ocorridas nos anos de 1998 e 2006, segundo a categoria internação e a ocupação, sendo 35,8% delas de população economicamente ativa; aproximadamente a metade era do sistema público de saúde (SUS) e os outros cobertos por planos de saúde (46%) ou particulares (4,5%). Houve forte associação entre a classe social e o sistema de financiamento da assistência - 95% da variabilidade encontrada são explicados por essa dimensão. A morbidade hospitalar distribui-se desigualmente entre os sistemas de financiamento da assistência - 73% da variabilidade encontrada na distribuição da morbidade são explicados por essa variável. Predominam, entre os pacientes do sistema público, os transtornos mentais, doenças infecciosas e parasitárias, malformações congênitas, doenças do sistema nervoso, lesões e envenenamentos, doenças dos olhos e anexos e doenças do sangue. Além disso, a análise de correspondência foi capaz de explicar - mediante o conceito de inércia - a importância das variáveis selecionadas no estudo das desigualdades.


Objective: to study the hospital morbidity differences among social groups, taking into account the patient occupation and the internment funding resource. Methods: cross sectional study, carried out with the population economically active and in hospital in Ribeirão Preto/SP, during the years 1998 and 2006, taking into account the occupation (professionals, technicians, non-manual qualified, manual qualified, semiqualified and non-qualified) and the internment categories (based on the funding resource: private, pre-payment and public health care system). The research used the technique of the correspondence analysis. Results: 112.703 internments in the years 1998 and 2006 were studied, according to the internment category and occupation, 35,8% of which from the economically active population; approximately half of it from the public health care system (SUS) and the others covered by health plans (46%) or private (4,5%). There was strong association between the social class and the health care funding system - 95% of the found variety is explained by this dimension. The hospital morbidity is unequally distributed among the health care funding system - 73% of the variety found in the morbidity distribution is explained by this variable. Mental disorders, infectious and parasitic diseases, congenital malformations, nervous system diseases, injuries and poisoning, eye diseases and annexes and blood diseases are predominant among the patients from the public health care system. Furthermore, the correspondence analysis was apt to explain - through the inertia concept - the importance of the variables selected in the inequalities analysis.


Subject(s)
Humans , Health Status Disparities , Hospitalization/statistics & numerical data , Brazil , International Classification of Diseases/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Prepaid Health Plans/statistics & numerical data , Unified Health System/statistics & numerical data
2.
Rev. saúde pública ; 31(5): 479-87, 1997.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-234439

ABSTRACT

O objetivo é testar um modelo para o estudo das desigualdades nas hospitalizaçöes no município de Ribeiräo Preto (SP), entendidas como decorrentes da posiçäo social dos pacientes e das políticas de assistência médico-hospitalar no Brasil. Foram estudadas 56.293 internaçöes no ano de 1993, de pessoas residentes em Ribeiräo Preto (SP) hospitalizadas nos hospitais da cidade. Foram estabelecidos 6 níveis ocupacionais segundo a classificaçäo brasileira de ocupaçöes, a saber: profissionais, intermédios, qualificados näo manuais, qualificados manuais, semiqualificados e näo qualificados. Dois terços dos pacientes internados näo tinham inserçäo (fora da Populaçäo Economicamente Ativa (PEA) - constituídos por donas-de-casa, aposentados, menores, estudantes - e um terço deles possuía uma ocupaçäo definida na PEA. Foi encontrada forte associaçäo entre os estratos sociais e o sistema de financiamento da hospitalizaçäo, classificado em particulares, medicina de grupo e sistema único de saúde. Houve diferenças em parâmetros das hospitalizaçöes bem como no perfil de morbidade desses grupos. Foram discutidas as desigualdades na idade na hospitalizaçäo, idade ao morrer na internaçäo, na duraçäo média das internaçöes, no coeficiente de mortalidade hospitalar, nas reinternaçöes e na freqüência das doenças à internaçäo. Este modelo permitiu inferir a posiçäo social dos pacientes pelo sistema médico que utilizam nas hospitalizaçöes, mesmo naqueles sem inserçäo econômica e que constituem a maioria. Os mecanismos sociais compensatórios do estado de bem-estar näo conseguiram anular as diferenças


Subject(s)
Social Class , Hospitalization , Occupations , Unified Health System , Hospitals, Private , Health Services Accessibility , Health Policy , Health Maintenance Organizations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL