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1.
Rev. adm. pública (Online) ; 54(4): 874-897, jul.-ago. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1136998

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem por objetivo analisar as respostas das agências reguladoras federais para o enfrentamento da crise de saúde pública gerada pelo novo coronavírus. Parte-se do entendimento de que a avaliação empírica dos padrões de resposta evidenciados pelas agências durante a crise da COVID-19 cumpre um papel importante no aprimoramento da função pública. Em primeiro lugar, porque oferece subsídios para que a própria atividade regulatória se adapte de forma mais célere às necessidades do atual momento de crise. Em segundo, porque o contexto excepcional gerado pela pandemia coloca em evidência alguns traços essenciais da atividade regulatória: suas condições de exercício e funcionalidades, suas limitações e potencialidades e, sobretudo, sua importância para a minimização de danos em cenários marcados por instabilidade estrutural. Os dados utilizados no presente estudo foram extraídos do Diário Oficial da União (DOU) e dos sítios eletrônicos das 11 agências reguladoras federais. Para a presente análise, foram selecionadas apenas as medidas com efetivo impacto regulatório sobre o setor regulado. Identificamos uma significativa heterogeneidade no volume de respostas das agências, em parte relacionada a diferenças setoriais, mas sobretudo decorrente de assimetrias na capacidade institucional desses órgãos. Identificamos também uma heterogeneidade no conteúdo das respostas das agências a problemas regulatórios semelhantes, evidenciando falhas de coordenação regulatória que precisam ser urgentemente solucionadas.


Resumen El objetivo de este artículo es analizar las respuestas de las agencias reguladoras federales para enfrentar la crisis de salud pública creada por el nuevo coronavirus. Entendemos que la evaluación empírica de los protocolos de respuesta llevados a cabo por las agencias durante la crisis de la COVID-19 cumple un papel importante para perfeccionar la función pública. En primer lugar, porque colabora a que la propia actividad regulatoria se adapte de forma más rápida a las necesidades del momento actual de crisis. En segundo lugar, porque el contexto excepcional producido por la pandemia pone en evidencia algunos rasgos esenciales de la actividad regulatoria: sus condiciones de ejercicio y operaciones, sus limitaciones y potencialidades y, sobre todo, su importancia para la minimización de daños en momentos de inestabilidad estructural. Los datos utilizados en el presente estudio provienen del Diário Oficial da União (DOU), así como de los sitios web de las once agencias reguladoras federales. Hemos seleccionado para este análisis solamente las medidas de impacto regulatorio efectivo sobre el sector regulado. Identificamos una heterogeneidad significativa en el volumen de respuestas de las agencias, que se relaciona, en parte, con diferencias sectoriales, pero sobre todo resultante de asimetrías en la capacidad institucional de esos órganos. Identificamos también una heterogeneidad de contenido en las respuestas de las agencias ante algunos problemas regulatorios semejantes, lo que demuestra deficiencias en la coordinación regulatoria que deben solucionarse urgentemente.


Abstract This article aims to examine the responses of federal regulatory agencies to the public health crisis - the COVID-19 pandemic. We adhere to the understanding that an empirical evaluation of the patterns of response manifested by the agencies during the pandemic plays an important role in the improvement of public function. First, because it aids the task of adapting regulatory activities more quickly to the needs of the current situation. Secondly, because the context of exceptionality created by the pandemic highlights essential features of the regulatory activity in itself: its conditions of execution and functionalities, limitations and potentialities, and, most of all, its importance for minimizing losses in scenarios of structural instability. The data used in this study was gathered from the Official Gazette Diário Oficial da União (DOU) and the websites of the eleven regulatory federal agencies. In our analysis, we only selected measures with an impact on the regulated sector. We found significant heterogeneity in the number of agency responses, partly related to sectorial differences, but mostly arising from asymmetries of institutional capability among these bodies. We also found heterogeneity of content in the responses given by agencies to similar regulatory problems, which suggests the existence of failures in regulatory coordination in urgent need of a solution.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adaptation, Psychological , Public Health , Coronavirus Infections , Emergencies , Brazilian Health Surveillance Agency , Leadership and Governance Capacity
2.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1057224

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine the events associated with the occurrence of intracranial hypertension (ICH) in pediatric patients with severe cranioencephalic trauma. Methods: This was a prospective cohort study of patients 18 years old and younger with cranioencephalic trauma, scores below nine on the Glasgow Coma Scale, and intracranial pressure monitoring. They were admitted between September, 2005 and March, 2014 into a Pediatric Intensive Care Unit. ICH was defined as an episode of intracranial pressure above 20 mmHg for more than five minutes that needed treatment. Results: A total of 198 children and adolescents were included in the study, of which 70.2% were males and there was a median age of nine years old. ICH occurred in 135 (68.2%) patients and maximum intracranial pressure was 36.3 mmHg, with a median of 34 mmHg. A total of 133 (97.8%) patients with ICH received sedation and analgesia for treatment of the condition, 108 (79.4%) received neuromuscular blockers, 7 (5.2%) had cerebrospinal fluid drainage, 105 (77.2%) received mannitol, 96 (70.6%) received hyperventilation, 64 (47.1%) received 3% saline solution, 20 (14.7%) received barbiturates, and 43 (31.9%) underwent a decompressive craniectomy. The events associated with the occurrence of ICH were tomographic findings at the time of admission of diffuse or hemispheric swelling (edema plus engorgement). The odds ratio for ICH in patients with Marshall III (diffuse swelling) tomography was 14 (95%CI 2.8-113; p<0.003), and for those with Marshall IV (hemispherical swelling) was 24.9 (95%CI 2.4-676, p<0.018). Mortality was 22.2%. Conclusions: Pediatric patients with severe cranioencephalic trauma and tomographic alterations of Marshall III and IV presented a high chance of developing ICH.


RESUMO Objetivo: Determinar eventos associados à ocorrência de hipertensão intracraniana (HIC) em pacientes pediátricos com traumatismo cranioencefálico grave. Métodos: Trata-se de coorte prospectiva de pacientes de até 18 anos, com traumatismo cranioencefálico, pontuação abaixo de nove na Escala de Coma de Glasgow e monitoração da pressão intracraniana, admitidos entre setembro de 2005 e março de 2014 em unidade de terapia intensiva pediátrica. A HIC foi definida como episódio de pressão intracraniana acima de 20 mmHg por mais de cinco minutos e com necessidade de tratamento. Resultados: Incluídas 198 crianças e adolescentes, 70,2% masculinos, mediana de idade de nove anos. A HIC ocorreu em 135 (68,2%) pacientes; valor máximo de pressão intracraniana de 36,3; mediana 34 mmHg. Receberam sedação e analgesia para tratamento da HIC 133 (97,8%) pacientes, 108 (79,4%) receberam bloqueadores neuromusculares, 7 (5,2%) drenagem de líquor, 105 (77,2%) manitol, 96 (70,6%) hiperventilação, 64 (47,1%) solução salina a 3%, 20 (14,7%) barbitúricos e 43 (31,9%) foram submetidos à craniectomia descompressiva. Os eventos associados à ocorrência de HIC foram os achados tomográficos à admissão de swelling (edema mais ingurgitamento) difuso ou hemisférico. A razão de chance para que pacientes com classificação tomográfica Marshall III (swelling difuso) apresentassem HIC foi 14 (IC95% 2,8-113; p<0,003) e para aqueles com Marshall IV (hemisférico) foi 24,9 (IC95% 2,4-676; p<0,018). A mortalidade foi de 22,2%. Conclusões: Pacientes pediátricos com traumatismo cranioencefálico grave e alterações tomográficas tipo Marshall III e IV apresentaram grande chance de desenvolver HIC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Intracranial Pressure/physiology , Intracranial Hypertension/therapy , Intracranial Hypertension/epidemiology , Craniocerebral Trauma/complications , Severity of Illness Index , Intensive Care Units, Pediatric/statistics & numerical data , Tomography, X-Ray Computed/methods , Glasgow Coma Scale , Prevalence , Prospective Studies , Intracranial Hypertension/diagnostic imaging , Decompressive Craniectomy/methods , Cerebrospinal Fluid Leak , Craniocerebral Trauma/mortality , Craniocerebral Trauma/epidemiology , Neuromuscular Blocking Agents/therapeutic use
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(1): 86-90, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624898

ABSTRACT

A asma aguda grave é uma emergência médica que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente. O tratamento inicial inclui broncodilatadores e corticosteróides sistêmicos. Em casos graves, com fraca resposta ao tratamento padrão, o sulfato de magnésio venoso surge como opção terapêutica. O objetivo deste artigo foi revisar a literatura sobre o uso do sulfato de magnésio venoso na asma aguda em crianças no pronto-socorro no que se refere a eficácia, indicação, dosagem, efeitos adversos e contraindicações. Realizada revisão narrativa por meio das Bases de dados Medline, Lilacs e Cochrane Database of Systmatic Reviews, entre 2000 e 2010. Utilizados os descritores: asthma, children, emergency, magnesium sulfate. Incluídos oito ensaios clínicos controlados, três meta-análises, um estudo retrospectivo, oito artigos de revisão e um estudo transversal. A eficácia do magnésio venoso em crianças foi observada por vários autores, com raros efeitos adversos. Seu uso foi indicado para os pacientes com asma aguda moderada e grave que não responderam ao tratamento inicial com broncodilatador e corticosteróide. As contraindicações em pediatria são poucas. Entre elas estão insuficiência renal e bloqueio atrioventricular. Existem poucos relatos da interação do magnésio com drogas de uso pediátrico. Apesar da segurança, na prática, o magnésio venoso é pouco usado na asma aguda em pediatria. Na maioria das vezes, é indicado tardiamente para impedir falência respiratória e internação na unidade de cuidados intensivos. Os estudos demonstram que o magnésio venoso é uma droga eficaz e segura na criança com asma aguda grave, porém o seu uso no pronto-socorro ainda é limitado.


Severe acute asthma is a medical emergency that must be quickly diagnosed and treated. Initial treatment includes a bronchodilator agent and systemic corticosteroids. In severe cases with poor response to the standard treatment, intravenous magnesium sulfate is a therapeutic option. This article aimed a literature review on the use of intravenous magnesium sulfate in the emergency room treatment of children with acute asthma. The treatment parameters of effectiveness, indication, dosage, adverse effects and contraindications were assessed. A narrative review of the literature based on a search of the Medline and Lilacs databases and the Cochrane Database of Systematic Reviews for articles published between 2000 and 2010 was conducted. The keywords used included the following: asthma, children, emergency and magnesium sulfate. Eight controlled clinical trials, three meta-analyses, one retrospective study, eight review articles and one cross-sectional study were included. A total of 21 articles were analyzed. Several authors reported that intravenous magnesium was effective in the treatment of acute asthma in children. Adverse effects were rare. The use of intravenous magnesium sulfate was indicated for patients with moderate to severe acute asthma not responding to initial treatment with a bronchodilator agent and systemic corticosteroids. Few contraindications were reported but included kidney failure and atrioventricular block. Reports of adverse drug interactions with magnesium were rare. Although reported as safe, intravenous magnesium is infrequently used in children with acute asthma. Most often it is used in severe, progressed cases to prevent respiratory failure and/or admission to the intensive care unit. Intravenous magnesium was concluded to be effective and safe in children with severe acute asthma, although its use in the emergency room is still limited.

4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(3 supl.3): 4-9, jul.-set.2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-880012

ABSTRACT

Introdução: o traumatismo crânio-encefálico (TCE) grave é frequente em pediatria, mas as recomendações para seu tratamento têm baixo nível de evidência. Objetivo: analisar a ocorrência de hipertensão intracraniana (HIC) refratária e a resposta ao tratamento em crianças com TCE grave. Métodos: coorte incluindo pacientes com pontuação abaixo de nove na Escala de Coma de Glasgow (ECG) entre setembro de 2005 e agosto de 2008. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fhemig. Resultados: analisados 156 pacientes, 116 masculinos (74,4%), idades entre três meses e 18 anos, média nove, mediana 11. Mediana da pontuação na ECG: 6. Atropelamento: 54 pacientes (34,6%); lesões em ocupantes de veículos: 34 (21,8%); queda: 21 (13,5%); e lesões em ciclistas: 18 (11,5%). Tomografia alterada: 133 pacientes (85,3%); hemorragia intracraniana: 105 (67,3%); swelling: 66 (42,3%); lesão axonal difusa: (28,8%). A monitorização da pressão intracraniana foi realizada em 73 pacientes (46,8%). Foi encontrada HIC com necessidade de tratamento em 56 (76,7%) e refratária em 30 (41%) pacientes. Destes pacientes, 10 receberam barbitúrico e sete morreram. A craniectomia descompressiva foi realizada em nove pacientes, sendo que dois faleceram. O risco relativo de morte com barbitú- rico: 3,9 (IC 95%: 1,1 a 14,1; p=0,02), com significância estatística. O risco relativo de morte com craniectomia descompressiva: 0,3 (IC95%: 0,1 a 1,0, p=0,02). Ocorreram 33 óbitos (21,1%), 59% de redução em relação a estudo anterior da Instituição. Conclusões: HIC refratária foi muito frequente em crianças com TCE grave. O uso de coma barbitúrico para seu tratamento aumentou o risco de morte em quatro vezes.(AU)


Background: Severe head trauma is common in children, but there is a lack of evidence for the intracranial hypertension treatment in the literature. Objectives: To analyze the occurrence of refractory intracranial hypertension and the response of children and adolescents with severe head trauma to the treatment. Method: Cohort study between September 2005 and August 2008 involving pediatric patients with Glasgow coma scale (GCS) from 3 to 8 points. This study was approved by the ethical committee of FHEMIG. Results: From the 156 patients, 116 were male (74,4%). The range of age varied from tree months to 18 years, mean age 9, and median 11. Median of GCS score: 6. Running over crash: 54 patients (34,6%), car occupants injuries: 34 (21,8%), falls: 21 (13,5%) e cyclist´s injuries: 18 (11,5%). Abnormalities in computed tomography: 133 patients (85,3%), intracranial hemorrhage: 105 (67,3%), swelling: 66 (42,3%), diffuse axonal injury: (28,8%). Seventy three patients received intracranial pressure monitoring (46,3%); 56 had had intracranial hypertension that needed treatment (76,7%), and 30 had had refractory intracranial hypertension (41%). From the patients with refractory hypertension, 10 received barbiturates as treatment, seven died. Nine underwent decompressive craniectomy, two died. Relative risk of death with barbiturates: 3,9 (CI 95%: 1,1 a 14,1; p=0,02). Relative risk of death with decompressive craniectomy: 0,3 (IC95%: 0,1 a 1,0, p=0,02). Total mortality rate was 21,1% (33 patients). This showed a decrease of 59% in mortality comparing to previous study done in the same hospital. Conclusion: refractory intracranial hypertension were very common in pediatric patients with severe head injury. The use of barbiturates for its treatment increased the risk of death four times.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Intracranial Hypertension , Craniocerebral Trauma/drug therapy , Barbiturates/therapeutic use , Retrospective Studies , Decompressive Craniectomy/statistics & numerical data , Brain Injuries, Traumatic/surgery
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(1): 73-79, jan.-fev. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-542906

ABSTRACT

Objetivo: Analisar fatores associados à ocorrência de hipertensão intracraniana em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo crânio-encefálico (TCE) grave. Métodos: Coorte com coleta retrospectiva do período de 1998 a 2003. Incluídos pacientes entre 0 e 16 anos com TCE, pontuação < 9 na escala de Glasgow e submetidos a monitoração da pressão intracraniana (PIC) (n = 132). A hipertensão intracraniana (HIC) foi definida como episódio de PIC > 20 mmHg com necessidade de tratamento e HIC refratária, acima de 25 mmHg, com necessidade de coma barbitúrico ou craniectomia descompressiva. Foi realizada análise univariada, seguida de multivariada, sendo consideradas significativas as variáveis com p < 0,05. Resultados: A idade variou entres 2 meses e 16 anos, mediana de 9,7 (6,0-2,3) anos. A pontuação de Glasgow foi de 3 a 8, mediana de 6 (4-7). O trânsito respondeu por 79,5 por cento dos eventos. A instalação do monitor ocorreu, em média, 14 h após o trauma, mediana de 24 h. Cento e três pacientes (78 por cento) apresentaram HIC, e 57 (43,2 por cento), HIC refratária. Na análise multivariada, a menor faixa etária foi associada a HIC risco relativo = 1,67 (1,03-2,72); p = 0,037, e a presença de posturas anormais foi associada a HIC refratária risco relativo = 2,25 (1,06-4,78). A mortalidade do grupo foi de 51,5 por cento e foi relacionada a uso de barbitúrico na HIC refratária e a baixa pressão de perfusão encefálica na unidade de terapia intensiva. Conclusões: HIC e HIC refratária foram eventos frequentes em pacientes pediátricos com TCE grave. Quanto menor a idade do paciente, maior a chance de desenvolvimento de HIC. A presença de posturas anormais foi fator associado a maior ocorrência de HIC refratária.


Objective: To analyze factors associated with intracranial hypertension in pediatric patients who suffered severe head injuries. Methods: Retrospective cohort study, with data collected from September 1998 through August 2003, including patients aged 0 to 16 who suffered severe head injuries, Glasgow score < 9, and submitted to intracranial pressure (ICP) monitoring (n = 132). Intracranial hypertension (IH) was defined as an episode of ICP > 20 mmHg requiring treatment, while refractory IH was ICP over 25 mmHg requiring barbiturates or decompressive craniectomy. Univariate analysis was followed by multivariate analysis; variables were considered significant if p < 0.05. Results: Ages ranged from 2 months to 16 years, median age 9.7 (6.0-2.3) years. Glasgow scores ranged from 3 to 8, median 6 (4-7). Traffic accidents were responsible for 79.5 percent of events. Monitoring devices were installed, on average, 14 hours after trauma, median time 24 hours. One hundred and three patients (78 percent) had IH, while 57 (43.2 percent) had refractory IH. In multivariate analysis, younger age ranges were associated with IH relative risk = 1.67 (1.03-2.72); p = 0.037, and abnormal postures were associated with refractory IH relative risk = 2.25 (1.06-4.78). The group mortality rate was 51.5 percent; it was correlated with use of barbiturates in refractory IH and low cerebral perfusion pressure at the intensive care unit. Conclusions: IH and refractory IH were frequent events in pediatric patients who suffered severe head injuries. The younger the patient, the greater the chance of developing IH. The presence of abnormal postures was found to be a risk factor for refractory IH.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Craniocerebral Trauma/physiopathology , Intracranial Hypertension/etiology , Age Factors , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Intracranial Hypertension/epidemiology , Posture/physiology
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(3): 274-282, May-June 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-454886

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com traumatismo cranioencefálico moderado e grave internados em unidade de tratamento intensivo; descrever a freqüência de alterações na coagulação destes pacientes; determinar a relação entre a coagulopatia e a gravidade do trauma; analisar os fatores associados à coagulopatia; e verificar a influência da coagulopatia na mortalidade desses pacientes. MÉTODOS: Estudo transversal com 301 pacientes de até 16 anos internados em terapia intensiva devido a traumatismo cranioencefálico moderado e grave, compreendendo período de 5 anos. O perfil de coagulação foi associado com achados clínicos, epidemiológicos e tomográficos. Análises univariada e multivariada foram empregadas para verificar a associação entre presença de coagulopatia e mortalidade. RESULTADOS: A idade mínima foi de 23 dias, e a máxima, de 16 anos (média de 7,9 anos). Cerca de 77 por cento dos pacientes apresentaram coagulopatia, cuja ocorrência esteve diretamente associada à gravidade do trauma, mas não ao aumento da mortalidade. Os fatores associados com a presença de coagulopatia foram: gravidade do traumatismo cranioencefálico (OR = 2,83; IC95 por cento 1,58-5,07), diagnóstico de edema e ingurgitamento cerebral à tomografia computadorizada de crânio (OR = 2,11; IC95 por cento 1,13-4,07) e ocorrência de trauma torácico e/ou abdominal (OR = 2,07; IC95 por cento 1,11-4,00). Aproximadamente 35 por cento dos pacientes morreram. Em análise multivariada, os fatores que se relacionaram ao aumento do risco de morrer foram: ocorrência de distúrbios de sódio (OR = 5,56; IC95 por cento 2,90-10,65), hipotensão no centro de tratamento intensivo (OR = 12,58; IC95 por cento 4,40-35,00) e síndrome do desconforto respiratório agudo (OR = 13,57; IC95 por cento 1,51-121,66). CONCLUSÃO: O surgimento de coagulopatia é uma complicação freqüente nos pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico moderado e grave. Apesar...


OBJECTIVES: To describe the epidemiological profile of children and adolescents with moderate to severe traumatic brain injury admitted to an intensive care unit; to describe the frequency of coagulation disorders in these patients; to determine the relationship between coagulopathy and trauma severity; to assess the factors associated with coagulopathy; and to assess the effect of coagulopathy on the mortality of these patients. METHODS: Cross-sectional study with 301 patients aged up to 16 years admitted to an intensive care unit due to moderate to severe traumatic brain injury, carried out over a 5-year period. The coagulation profile was associated with clinical, epidemiological and CT findings. Univariate and multivariate analyses were used to check the association between coagulopathy and mortality. RESULTS: Minimum age was 23 days, and maximum age was 16 years (mean of 7.9 years). About 77 percent of patients had coagulopathy, whose occurrence was directly associated with the severity of the trauma, but not with the rise in mortality. The factors associated with the presence of coagulopathy were the following: severity of the traumatic brain injury (OR = 2.83; 95 percentCI 1.58-5.07), diagnosis of brain swelling on cranial computed tomography (OR = 2.11; 95 percentCI 1.13-4.07) and occurrence of chest and/or abdominal injury (OR = 2.07; 95 percentCI 1.11-4.00). Approximately 35 percent of patients died. The multivariate analysis showed that the factors associated with an increased risk of death were presence of sodium disorders (OR = 5.56; 95 percentCI 2.90-10.65), hypotension in the intensive care unit (OR = 12.58; 95 percentCI 4.40-35.00) and acute respiratory distress syndrome (OR = 13.57; 95 percentCI 1.51-121.66). CONCLUSION:The development of coagulopathy is a frequent complication in patients with moderate to severe traumatic brain injury. Even though it is not closely associated with death in this study, it may be regarded...


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Blood Coagulation Disorders/etiology , Brain Injuries/complications , Blood Coagulation Disorders/diagnosis , Blood Coagulation Disorders/mortality , Brain Injuries/mortality , Brain Injuries , Cross-Sectional Studies , Injury Severity Score , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Risk Factors , Tomography, X-Ray Computed
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(1): 98-106, jan.-mar. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466775

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresentar uma revisão crítica do traumatismo cranioencefálico (TCE) em crianças e adolescentes, enfocando o trauma grave, as taxas e os aspectos relacionados com a mortalidade e as principais medidas terapêuticas. CONTEÚDO: Revisão sistemática dos artigos incluídos no MEDLINE, SciELO e Lilacs, no período compreendido entre 1985 e 2006, utilizando as seguintes palavras-chave: traumatic brain injury, craniocerebral trauma, children e mortality, além dos principais livros-texto sobre o assunto. Foram analisados também os Guidelines of Brain Trauma Foundation de 2000 e 2003, sendo selecionados os principais trabalhos citados. O traumatismo cranioencefálico é uma das principais causas de morte e seqüelas em crianças e adolescentes. As taxas de mortalidade variaram entre 10 por cento e 55 por cento, principalmente em razão dos critérios de seleção utilizados, da gravidade dos pacientes e dos locais onde foram realizados os estudos. Em geral, a mortalidade em crianças foi menor que as descritas em pacientes adultos. Os principais fatores relacionados com a mortalidade em crianças foram a pontuação na escala de coma de Glasgow, a hipotensão arterial, o edema e ingurgitamento cerebral difusos e a baixa pressão de perfusão encefálica. O tratamento do TCE grave visa a correção dos fatores relacionados com a lesão cerebral secundária. CONCLUSÕES: Os fatores relacionados com melhor prognóstico em crianças ainda permanecem inconclusivos, havendo algumas divergências entre os estudos. Grande parte destes fatores é corrigível ou evitável, com reanimação hídrica inicial agressiva, tratamento cirúrgico em tempo hábil, monitorização e cuidados intensivos adequados.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Present a critical review of traumatic brain injury (TBI) in children and adolescents, focusing on severe TBI, the mortality and the factors related with poor outcome. CONTENTS: It was made a systematic review in MEDLINE, SciElo e Lilacs, with the key words: traumatic brain injury, craniocerebral trauma, children and mortality. The most important articles related in the Guidelines of Brain Trauma Foundation (2000 e 2003) were selected too. TBI is one of the most important causes of mortality and morbidity in children and adolescents, and morbidity in children and adolescents. The mortality variation was between 10 percent and 55 percent, depending of the patients select criteria, trauma severity and units where the studies were made. The children mortality was, in general, lower than that found in adults and the most important factors related with an increased mortality were: Glasgow Coma Score, hypotension, cerebral swelling and lower cerebral perfusion press. Severe TBI endpoint treatment is to correct the secondary brain lesions related factors. CONCLUSIONS: The factors related with better outcomes in children with severe TBI are still obscures, despite the large number of studies, large numbers of studies. Many of these factors can be avoided or correct by aggressive fluid resuscitation, surgery treatment, monitoration and adequate intensive care.


Subject(s)
Child , Adolescent , Craniocerebral Trauma/mortality , Craniocerebral Trauma/therapy , Adolescent , Child
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 75(supl.2): S279-S293, dez. 1999. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-256372

ABSTRACT

Objetivos: Apresentar revisão atualizada de publicações referentes ao traumatismo cranioencefálico (TCE), descrevendo os princípios básicos de seu tratamento e a importância da prevenção e tratamento da lesão cerebral secundária, com uma visão pragmática da terapêutica do TCE no paciente pediátrico, do local do acidente até a unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram analisados títulos e resumos, nas bases de dados Medline de 1995 a 1999 e Lilacs de 1984 a 1999, livros-textos e, ainda, osGuidelines of Brain trauma Foundation de 1995, sendo selelcionados os principais trabalhos dentre essas fontes. Conclusões: Apesar da extensa literatura disponível, existem grandes controvérsias em relação à terapêuticas propostas, principalmente no que se refere às crianças. São necessários estudos prospectivos controlados, que confirmem ou não sua eficácia. No entanto, as medidas de prevenção e tratamento da lesão cerebral secundária se mostram efetivamente eficazes na redução da morbi-mortalidade do paciente com TCE


Subject(s)
Humans , Child , Brain Injuries , Intracranial Pressure , Adrenal Cortex Hormones , Intensive Care Units
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