ABSTRACT
O uso de próteses implantossuportadas tornou-se uma modalidade terapêutica altamente difundida e confiável para a reabilitação de pacientes edêntulos. O sucesso dessa terapia está associado a um equilíbrio entre fatores biológicos e mecânicos. Em próteses sobreimplantes, a retenção se faz por meio de parafusos ou cimentos; entretanto, não existe um consenso na literatura sobre a melhor opção. Assim, testes de tensão programados foram utilizados para determinar a transferência de tensão de 20 infraestruturas, sendo cinco parafusadas, cinco cimentadas e dez mistas (alternando-se a sequência de pilares) aos implantes, com o objetivo dos resultados obtidos serem de interesse clínico. Através deste estudo observou-se a formação de franjas isocromáticas, resultado das tensões geradas ao redor dos implantes após a instalação das diferentes infraestruturas e, após a aplicação da carga axial compressiva de 100 N, podemos concluir a falta de adaptação passiva desta infraestrutura pela formação de tensões de baixa magnitude em alguns implantes. As infraestruturas cimentadas e mistas revelaram níveis mais baixos de distribuição de tensão quando submetidas à carga compressiva, comparadas às próteses parafusadas.
Subject(s)
Dental Implants , Prostheses and Implants , Dental Prosthesis, Implant-Supported/methods , Compressive StrengthABSTRACT
ACom o avanço dos materiais e técnicas voltados para a Implantodontia, surgiram diversas propostas de desenhos para o formato, configurações das roscas e tipos de conexões protéticas. O objetivo deste estudo foi comparar a transmissão de forças, após ação de cargas, sobre os implantes com diferentes configurações e formatos. Foram utilizados implantes com as seguintes características: Hexágono Externo - Cilíndrico; Hexágono Interno Longo - Cônico; Cone Morse - Cilíndrico; Hexágono Interno - Cônico Escalonado; Hexágono Interno IN - DEX Cone Morse - Cônico; Cone Morse - Implante sem cobertura - 3,0 mm de cavidade; Conexão Tri Channel - Cônico. Sete modelos fotoelásticos foram confeccionados, com diferentes desenhos de implantes fixados em seu interior. Em conjunto polariscópio, esses modelos receberam cargas verticais de 100 N. Assim, foi possível observar quais desenhos melhor distribuíram as tensões para a interface osso-implante. Os implantes de configuração cônica concentraram as tensões em região apical, enquanto que aqueles retilíneos distribuíram para o terço médio e cervical, de maneira mais uniforme. Os autores concluíram que a região apical foi a principal região de concentração de tensões dos implantes de configuração cônica. Os implantes retilíneos apresentaram concentrações localizadas em outras regiões. Apesar dessas diferenças, não ficou evidente a relação entre os resultados deste trabalho e o desenho das roscas.