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Rev. bras. otorrinolaringol ; 70(1): 35-40, jan.-fev. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359858

ABSTRACT

O câncer de boca e orofaringe é de comportamento agressivo e, no Brasil, a incidência é considerada uma das mais altas do mundo, sendo o mais comum da região de cabeça e pescoço. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é analisar os aspectos clínico-epidemiológicos dos pacientes e a evolução da doença. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. CASUíSTICA E MÉTODO: Foram arrolados 43 casos de carcinoma espinocelular (CEC) de boca e 25 de orofaringe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Santos e do Hospital Ana Costa entre os anos de 1997 a 2000. Informações sobre idade, sexo, profissão, raça, hábitos de tabagismo e etilismo, uso de prótese dentária, origem do encaminhamento do paciente ao tratamento, localização da lesão, estadiamento clínico, grau de diferenciação histológica, tratamento, sobrevida e presença de segundo tumor primário foram analisados estatisticamente pelo Teste Exato de Fischer. RESULTADOS: Dos pacientes com CEC em boca, a relação de incidência masculino-feminino foi de 3,35:1, a idade variou de 46 a 91 anos (mediana de 62), 90,7 por cento eram caucasianos, 81 por cento foram referenciados por profissionais médicos, 76,8 por cento eram tabagistas, 74 por cento etilistas, 79 por cento não utilizavam prótese dentária. O sítio mais acometido foi a língua (51,1 por cento), 53 por cento apresentaram-se nos estádios III e IV, 72,1 por cento eram de grau histológico II, 53 por cento foram tratados por cirurgia e 47 por cento por cirurgia e radioterapia adjuvante e 9,3 por cento apresentaram segundo tumor primário. Para a orofaringe, a relação masculino-feminino foi de 11,5:1, com idade entre 40 e 81 anos (mediana de 58), 92 por cento eram caucasianos, 92 por cento foram encaminhados por médicos, 84 por cento eram tabagistas, 80 por cento etilistas, 52 por cento não utilizavam prótese, as tonsilas palatinas foram o sítio mais acometido (76 por cento), 96 por cento estavam em estádios III e IV, 84 por cento eram de grau II, 80 por cento foram tratados por cirurgia associada a radioterapia, 16 por cento a cirurgia para resgate de falha após radioterapia e 4 por cento a cirurgia exclusiva e 8 por cento tiveram segundo primário. Não houve relação estatisticamente significativa entre o estadiamento e os hábitos de tabagismo, etilismo e uso de prótese. Tais hábitos, a faixa etária e o grau histológico não tiveram relação significativa com o sítio do tumor. Estavam vivos e livres de doença 69,7 por cento dos...

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