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1.
Rev. saúde pública ; 34(1): 56-63, fev. 2000. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-255672

ABSTRACT

Objetivo: Medir a prevalência e avaliar fatores de risco para anemia. Métodos: Estudo transversal de base populacional, realizado em área urbana do Município de Criciúma (SC), Sul do Brasil. A populaçäo estudada foi constituída de uma amostra probabilística de 476 crianças menores de 3 anos. Para investigaçäo da associaçäo entre anemia e os fatores de risco. A coleta foi feita através de questionário pré-codificado, aplicado às mäes ou responsáveis pela criança, sendo a dosagem de hemoglobina feita com sangue periférico e a leitura imediata em hemoglobinômetro portátil. Resultados: A prevalência de anemia encontrada na amostra foi de 60,4 por cento pelo critério Brault-Dubuc e de 54 por cento pelo critério da OMS. A prevalência de anemia aumenta com a idade até os 18 meses, diminuindo após essa faixa etária, sendo menos prevalente com o aumento da escolaridade do pai e da renda familiar total. Entretanto, mesmo entre os 25 por cento com maior renda foi constatado que mais de 40 por cento das crianças estäo anêmicas. Na análise multivariada hierarquizada, permaneceram significativas apenas as variáveis de idade da criança, renda familiar e aglomeraçäo. Näo se mostram como fatores de risco para a anemia os antecedentes de saúde reprodutiva, a utilizaçäo dos serviços de saúde, peso ao nascer, aleitamento materno, antropometria e morbidade. Conclusöes: O estudo evidencia a força da desigualdade social na anemia, sendo que o risco que ela representa para a saúde e desenvolvimento intelectual das crianças exige açöes imediatas


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Risk Factors , Anemia/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Sampling Studies , Age Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
2.
Cad. saúde pública ; 15(3): 543-52, Jul. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-243250

ABSTRACT

Com o objetivo de descrever as principais características sócio-econômicas, biológicas e demográficas das crianças e famílias que participam ou participaram da Pastoral da Criança em relação à população urbana do Município de Criciúma-SC , realizou-se um estudo transversal de base populacional, com uma amostra probabilística de 2.208 crianças menores de três anos. Verificou-se que 16,7 por cento das mães estudadas afirmaram ter participado alguma vez da Pastoral; destas, 4,8 por cento ainda o fazem, havendo as restantes abandonado o acompanhamento. Crianças com mais de 12 meses, negras, com dois ou mais irmãos mais velhos, tiveram maior freqüência de participação. Os principais fatores familiares associados à participação foram idade materna acima dos 25 anos, o fato de a mãe não trabalhar fora de casa, renda per capita baixa, menor escolaridade dos pais, tempo de moradia no bairro superior a quatro anos e morte de filho menor de cinco anos. A migração, a falta de tempo e a interrupção das atividades pela Pastoral foram os principais motivos alegados para o abandono. Concluiu-se que a Pastoral deveria priorizar os mais pobres dos pobres e adotar medidas para reduzir a taxa de abandono


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Humans , Adult , Infant , Female , Infant, Newborn , Adolescent , Child Care , Pastoral Care/organization & administration , Urban Population , Black People , Brazil , Child Care/methods , Child Care/organization & administration , Child, Abandoned , Cross-Sectional Studies , Educational Status , White People , Program Evaluation , Religion , Social Class , Socioeconomic Factors , Urban Health
3.
Rev. panam. salud pública ; 5(6): 400-10, jun. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-244305

ABSTRACT

Milhares de crianças menores de 5 anos ainda morren em todo o mundo devido a doenças preveníveis. As intervençoes comunitárias que enfatizam cuidados primários de saúde e nutriçao têm sido apontadas como uma das soluçoes para superar este problema. O presente trabalho descreve um estudo transversal, de base populacional, cujo objetivo foi avaliar se crianças e maes acompanhadas pela Pastoral da Criança, entidade ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e que atua junto a comunidades carentes, apresentam melhores indicadores de saúde e conhecimento sobre as açoes básicas de sobrevivência infantil do que as crianças e maes nao acompanhadas. O estudo foi desenvolvido em 1996 na área urbana do município de Criciúma, estado de Santa Catarina, Brasil, com uma amostra probabilística de 2 208 crianças menores de 3 anos. A análise ajustada para possíveis fatores de confusao demonstrou que a Pastoral esteve significativamente associada ao conhecimento materno quanto a conduta alimentar durante a diarréia, a idade ideal para o aleitamento materno exclusivo, a contra-indicaçao do leite em pó, a interpretaçao da curva de crescimento e quanto ao esquema vacinal. A participaçao na Pastoral esteve positivamente associada a maior duraçao total do aleitamento materno, a introduçao tardia da mamadeira, ao maior número de pesagens no trimestre imediatamente anterior a pesquisa e a posse de colher-medida para reidrataçao oral. Nao houve associaçao significativa entre a vinculaçao a Pastoral e a duraçao do aleitamento materno exclusivo ou predominante nem o manejo da diarréia. A avaliaçao mostrou aspectos positivos da atuaçao da Pastoral, assim com áreas em que maiores investimentos sao necessários. A Pastoral e outras entidades do mesmo tipo devem priorizar ainda mais a educaçao da maes quanto aos cuidados com a criança. Estas entidades devem tentar recrutar as maes ainda durante a gestaçao quando o impacto das açoes de educaçao é potencialmente maior


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Pastoral Care , Cross-Sectional Studies , Health Education , Infant Nutrition/education , Primary Prevention , Health Promotion , Brazil
4.
Rev. saúde pública ; 30(1): 34-45, fev. 1996. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-164247

ABSTRACT

Em 1982, todos os nascimentos ocorridos na cidade de Pelotaas, RS - Brasil, foram estudados e essas crianças foram acompanhadas prospectivamente durante os primeiros anos de vida. Em 1993, repetiu-se o estudo com metodologia similar, com a finalidade de avaliar as eventuais mudanças no nível de saúde materno-infantil, ocorridas durante esses onze anos. Todas as cinco maternidades da cidade foram visitadas diariamente e os 5.304 nascimentos ocorridos foram incluídos no estudo. As crianças foram pesadas e medidas, sendo sua idade gestacional avaliada através do método de Dubowitz. As mäes foram examinadas e entrevistadas sobre um grande número de fatores de risco. A mortalidade dessas crianças foi monitorizada por visitas regulares a hospitais, cemitérios e registros de óbito, e todas as internaçöes hospitalares foram acompanhadas. Dois estudos aninhados de casos e controles foram realizados para investigar fatores de risco para mortalidade e hospitalizaçöes. Uma amostra sistemática de 655 crianças foram examinadas em casa com um e três meses de idade, e essas mesmas crianças, acrescidas de outras 805 (que incluíram todos os recém-nascidos de baixo peso) foram também acompanhadas aos seis e doze meses de idade. O desenvolvimento psicomotor dessas amostras foi também avaliado. As perdas de acompanhamento aos doze meses foram de apenas 6,6 por cento. Em relaçäo aos dados de 1982, a pesquisa de 1993 mostrou reduçäo de cerca de 30 por cento na mortalidade perinatal e de quase 50 por cento na mortalidade infantil, assim como aumento de um mês na duraçäo mediana da amamentaçäo. Por outro lado, näo houve qualquer alteraçäo nas prevalências de baixo peso ao nascer e de déficit de comprimento/idade aos doze meses. O artigo a que se refere este resumo descreve a metodologia do estudo, ao qual se segue uma série de outras publicaçöes


Subject(s)
Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Humans , Female , Research , Longitudinal Studies , Maternal and Child Health , Child Development , Infant Mortality , Follow-Up Studies , Morbidity , Growth , Perinatal Care , Child, Hospitalized
5.
Cad. saúde pública ; 12(supl.1): 43-8, 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-182705

ABSTRACT

Avalia as mudanças na duraçäo da amamentaçäo na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, entre os anos de 1982 e 1993. Foram avaliados todos os nascimentos hospitalares ocorridos em ambos os anos, e amostras sistemáticas dessas crianças foram visitadas com cerca de 12 meses de idade. Observou-se um aumento na duraçäo mediana da amamentaçäo de 3,1 meses em 1982 para 4,0 meses em 1993. Este aumento suporta um possível impacto das campanhas nacionais ocorridas durante a década. Em ambas as coortes, houve interaçäo entre a renda familiar e os percentuais de crianças amamentadas em diferentes idades. Nos primeiros meses, estes percentuais foram superiores nas famílias de maior renda, mas, a partir de nove meses, a amamentaçäo foi mais frequente no grupo de baixa renda. Crianças com baixo peso ao nascer apresentaram duraçoes mais curtas de amamentaçäo. Apesar ds progressos observados, a duraçäo do aleitamento permanece bastante inferior ao recomendado internacionalmente, salientando a necessidade de campanhas futuras que priorizem crianças com baixo peso ao nascer e pertencentes às famílias de baixa renda.


Subject(s)
Infant , Humans , Breast Feeding , Feeding Behavior , Infant Nutrition , Epidemiology
6.
Cad. saúde pública ; 12(supl.1): 49-57, 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-182706

ABSTRACT

Prvalências de déficits antropométricos e de obesidade foram medidas em duas coortes de nascimento de base populacional na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 1982 e 1993, quando as crianças tinham cerca de um ano de idade. Identificados todos os nascimentos hospitalares em cada ano, cerca de 20 por cento das crianças foram visitadas e submetidas a exame antropométrico, totalizando 1449 crianças em 1982 e 1359 crianças em 1993. Houve 20 por cento de perdas em 1982 e 7 por cento em 1993. Em onze anos, a prevalência de déficit de peso/idade (<-2desvios-padräo da referência NCHS) caiu de 5,4 por cento para 3,8 por cento, a de peso/comprimento reduziu-se de 1,3 por cento para 0,8 por cento, enquanto que a de comprimento/idade aumentou discretamente (5,3 por cento para 6,1 por cento). A obesidade cresceu de 4 por cento para 6,7 por cento. Em 1993 houve um ganho ponderal médio maior, aos 12 meses, do que em 1982, já que o peso ao nascer permaneceu inalterado. Crianças de mais baixa renda apresentam prevalências de cerca de 10 por cento de déficits de peso/idade e comprimento/idade, enquanto que nas categorias de renda superior estes déficits säo de 3 por cento ou menos. Os progressos em alguns indicadores, portanto, näo lograram eliminar diferenças sociais. Por outro lado, a obesidade apresentou uma tendência crescente com o nível de renda familiar.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Cohort Studies , Nutrition Disorders/epidemiology , Obesity/epidemiology , Anthropometry , Birth Weight
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