Mental health and work: meanings and limits of theoretical models / Salud mental y trabajo: significados y límites de modelos teóricos / Saúde mental e trabalho: significados e limites de modelos teóricos

This text is a revision of the most important theoretical approaches that fundament the studies about Mental Health and Work, pointing to the basic concepts, categories of analyses and respective limits. The objective is to underline some conceptions about the theme, in the attempt to contribute with a way to face the problems, questions and difficulties imposed by the construction of this object of study. Thus, the text is based on the critical review of theoretical paradigms that predominate in studies about Mental Health and Work. Finally, it indicates some important theoretical questions about the relation between mental health and work.

Este texto se constituye en una revisión de las principales aproximaciones teóricas que fundamentan los estudios sobre la Salud Mental y Trabajo (SMT), apuntando sus conceptos básicos, categorías de análisis y respectivos límites. Propone ofrecer algunos balizamientos conceptuáis acerca de la temática SMT, en la tentativa de ecuacionar problemas, cuestiones y desafíos colocados por la construcción del objeto de estudio. Para tal, el texto se apoya en la revisión crítica de algunos paradigmas teóricos predominantes en los estudios acerca de la SMT. Finaliza apuntando cuestiones teóricas importantes sobre las relaciones entre la salud mental de los individuos en su mundo de trabajo.

Este texto se constitui em revisão das principais abordagens teóricas que fundamentam os estudos sobre Saúde Mental e Trabalho (SMT), apontando seus conceitos básicos, categorias de análise e respectivos limites. Propõe-se a oferecer alguns balizamentos conceituais acerca da temática SMT, na tentativa de equacionar problemas, questões e desafios impostos pela construção deste objeto de estudo. Para isso, o texto apóia-se na revisão crítica de alguns paradigmas teóricos predominantes nos estudos sobre a SMT. Finaliza apontando questões teóricas importantes sobre as relações entre a saúde mental dos indivíduos inseridos no mundo do trabalho.

Construção do conhecimento de enfermagem em unidades de tratamento intensivo: contribuição de um curso de especialização / Construction of knowledge of nursing intensive care units: contribution of a specialization course

A presente investigação se constitui num estudo exploratório-descritivo, orientado por base documental, que busca avançar na análise das bases epistemológicas que caracterizam o processo de construção do conhecimento produzido no e pelo Curso de Especialização, sob a forma de Residência, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, na área de Enfermagem Intensivista. Busca, também, a identificação da construção do conhecimento produzido nesse curso, pontuando sua direcionalidade temática e abordagem teórica. A análise apontou como tendência das abordagens do conhecimento, de acordo com seus elementos lógicos e históricos, em empírico-analíticas, fenomenológicas-hermenêuticas e crítico-dialéticas. Apontou, também, o delineamento de uma direcionalidade temática que reflete a abrangência do corpo de conhecimentos que vem sendo construído ao longo dos anos pelos profissionais da área, explicitando uma forma de sistematização da produção cientítica e englobando temas relacionados à atuação da enfermeira em procedimentos de alta complexidade, seguidos da organização/gerência do cuidar, produção/processamento de trabalho e humanização da assistência.

Competência interpessoal como instrumento do trabalho em saúde / Interpersonal competence as an instrument in health work

Este artigo consiste em um exercício de reflexão epistemológica, trazendo à tona uma fundamentação teórica atual acerca da Competência Interpessoal no trabalho em saúde, adotando como suporte estudos sobre as habilidades sociais no trabalho. Fundamenta-se no entendimento da Competência Interpessoal, no seu caráter dialético, em que o profissional precisa não só conhecer o outro, mas também a si próprio, sem, contudo, pré-estabelecer técnicas específicas, criando-as na própia relação com o outro. Aborda-se a interdependência entre o trabalho em saúde e a Competência Interpessoal, assim como as ações e comportamentos que instrumentalizam esse trabalho. A partir daí são identificadas as variáveis individuais e organizacionais na construção da Competência Interpessoal como instrumento do trabalho em saúde. O estudo aponta a Competência Interpessoal no trabalho em saúde como um processo de interação social que deve ser visualizado através da competência técnica e intelectual, bem como das emoções, sentimentos e das relações interpessoais, sofrendo influência do contexto organizacional onde se realiza.

Competência interpessoal nas práticas em saúde: o individual e o coletivo organizacional / Interpesonal competence in healht practices: the individual and the organizational collective

Trata-se de um estudo conceitual da noção Competência Interpessoal nas práticas de saúde, explicitando a marca do individual e do coletivo organizacional desse conceito, contrapondo-se à noção predominante de Competência abordada sob a lógica do individualismo. Leva em conta a historicidade organizacional e os elos intermediários entre os trabalhadores de saúde e as práticas desenvolvidas. Apreende a Competência Interpessoal, de forma integral e contextualizada, como um saber fazer resultante da interdependência do fator intelectual (técnico-científico), do fator interpessoal (emocional) e do fator coletivo-organizacional (institucional)...

This is a conceptual study about the notion of interpersonal competence in health practice, showing the individual and organizational collective mark of this concept, being opposite of the predominant notion approached in the individualism logic. It talks about the organizational history and the intermediate links between health workers and developed practices. This study shows the interpersonal competence, in an integral and contextualized form as a result of the interdependency of intellectual (technical-cientific), interpersonal (emotional) and organizational-collective (institutional) factors...

Comprende un estudio conceptual sobre la noción de la Competencia Interpersonal en las prácticas de la salud, exhibiendo la marca del individual y del colectivo organizacional de esse concepto, contraponiéndose a la noción predominante de la Competencia bajo la lógica del individualismo. Se lleva en cuenta la historicidad organizacional y los ejes intermediarios entre los trabajadores de la salud y las prácticas desarrolladas. Aprehende la Competencia Interpersonal, de forma integral y contextualizada, como un saber hacer resultante de la interdependencia del factor intelectual (técnico-científico), del factor interpersonal (emocional) y del factor colectivo-organizacional (institucional)...