ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi o levantamento da incidência de crianças som queixa de audição e com queixa de alguma alteração de linguagem, e que após realização de uma avaliação audiológica completa, constatou-se perda auditiva e/ou alterações da orelha média. Foram estudadas anamneses e exames audiológicos de 47 crianças na faixa etária de 3 a 12 anos, atendidas no setor de audiologia clínica da Universidade Camilo Castelo Branco. Observamos uma porcentagem considerável (53 por cento) de crianças com alteração audiológica, sem queixa de audição, mas com algum distúrbios de linguagem, mostrando-nos a necessidade de se realizar avaliação audiológica completa em todos os pacientes, mesmo que este se queixem apenas de alteração de linguagem. Os resultados acima permitem-nos alterar os profissionais que lidam com crianças (pediatras, professores, fonoaudiólogos etc.) para estarem atentos com relação à qualidade da audição, não apenas para diagnosticar a doença, como também examinar um grande número de indivíduos, sem sintomas aparentes, mas implícito por uma deficiência de linguagem, no sentido de identificar a alteração o mais breve possível.