ABSTRACT
Objetivo: Relatar a importância de suspeitar e reconhecer o quadro clínico do hipertireoidismo congênito, dado sua infrequência. Descrição: Os autores relatam um caso de hipertireoidismo congênito diagnosticado em recém-nascido de parto normal com 32 semanas, o qual permaneceu internado por prematuridade, baixo peso de nascimento (sem necessidade de suporte ventilatório), vômitos e dificuldade para ganhar peso. A criança se apresentava taquicárdica, com aspecto de desnutrido e exoftalmia. Foi diagnosticada doença de Graves materna com aproximadamente 29 semanas de gestação, sendo iniciado seu tratamento com propiltiouracil e cloridrato de propranolol. Comentários: Concluímos que a suspeita clínica e o diagnóstico pré-natal de doença de Graves materna evitam danos ao feto e possibilitam adequado tratamento e acompanhamento ainda durante a gestação. O tratamento com propiltiouracil ainda é o melhor para a gestante e para reduzir complicações.