ABSTRACT
Os autores fazem uma revisäo do Tratamento Cognitivo-Comportamental nos diferentes Transtornos de Ansiedade (DSM-IV). Descrevem seus fundamentos teóricos, bem como as principais técnicas empregadas nos quadros de Fobia Específica, Agorafobia, Fobia Social, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Estresse Pós-Traumático. Para cada transtorno säo ainda revisadas a definiçäo, epidemiologia, modelo etiológico e avaliaçäo clínica. Os autores apresentam ilustraçöes com vinhetas de casos clínicos ao longo do artigo
Subject(s)
Humans , Anxiety Disorders/therapy , Cognitive Behavioral Therapy , Agoraphobia , Obsessive-Compulsive Disorder , Stress Disorders, Post-TraumaticABSTRACT
O resultado de recentes estudos epidemiologicos tem demonstrado que as Fobias sao uma desordem surpreendentemente comum e que somente um pequeno numero de individuos buscam ajuda especializada. Muitos pacientes fobicos se tornam incapacitados em funcao de seus sintomas. As Fobias mais comuns sao as de lugares publicos (Agorafobia), de se sentir exposto em publico (Fobia Social) e Fobias de situacoes especificas como espacos fechados, altura, escuridao, tempestade e particularmente de certos animais ou insetos. O tratamento dos pacientes fobicos com tecnicas comportamentais e uso de antidepressivos tem demonstrado grande eficacia. Muitos pacientes melhoram quando sao submetidos a exposicao sistematica e, quando necessario, e associado um antidepressivo, porem esse nao substitui a tecnica de exposicao. Sera apresentado um caso clinico para ilustrar esse manejo terapeutico
Subject(s)
Humans , Female , Behavior Therapy , Antidepressive Agents , Phobic Disorders/therapy , AgoraphobiaABSTRACT
Vários estudos e a experiência das autoras deste trabalho realizado no ambulatório especializado em Transtornos de Ansiedade do Serviço de Psiquiatria do Hospital Säo Lucas da PUCRS demonstram que os pacientes portadores de Distúrbio de Pânico (DP) antes de chegarem ao psiquiatra, passam por uma verdadeira peregrinaçäo a centros de pronto atendimento, hospitais e vários especialistas. Submetem-se a exames laboratoriais sofisticados e dispendiosos. Muitas vezes ficam sem diagnósticos e rotulados de "näo portadores de doença", já que todos os exames bioquímicos estäo normais. Este fato coloca os pacientes em situaçäo de humilhaçäo e desespero. O DP pode ser incapacitante, trazendo restriçöes importantes a vida do paciente. Quando o quadro de DP é conhecido pelo médico, o diagnóstico torna-se fácil e o início precoce do tratamento evitará sofrimentos para o paciente