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Fisioter. Pesqui. (Online) ; 27(4): 399-404, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1180769

ABSTRACT

ABSTRACT Patients that leave intensive care for intermediate care present compromised muscle strength and functionality. In this context, our main objective was to describe the correlation between functional independence and handgrip strength in adult patients at intermediate care unit (IMCU). This was an analytical, correlational, and prospective study that compared patients admitted to IMCU after a stay of more than 24 hours in intensive care, with invasive or non-invasive ventilatory support. We used Barthel index (BI) and hand dynamometry at admission/discharge from IMCU. In total, 69 patients were included, 62.3% were men, with an average age of 63 years and a stay in intermediate care of five days. On admission to IMCU, 31.9% had complete dependence and 66.7% severe dependence. The most compromised categories were "bathroom use" and "stairs". On the other hand, "dressing" was the one with the greatest improvement (admission 24.6%, discharge 82.5%). A positive correlation [(r=0.4) and (p=0.000)] was identified between functionality and grip strength at admission and was maintained at discharge [(r=0.6) and (p=0.000)]. We identified a positive correlation between BI scores and handgrip strength, remaining stronger at IMCU discharge.


RESUMO Pacientes que recebem alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passam para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) mostram comprometimento de funcionalidade e de força muscular. Nesse contexto, o objetivo foi descrever a relação entre independência funcional e a força de preensão manual em pacientes adultos na UCI. Este é um estudo analítico, correlacional e prospectivo em que são comparados pacientes admitidos em cuidados intermediários após permanência de mais de 24 horas em terapia intensiva, com suporte ventilatório invasivo ou não invasivo. O Índice de Barthel e a dinamometria manual foram utilizados na admissão e na alta do cuidado intermediario de 69 pacientes, 62,3% homens (com idade média de 63 anos e permanência em cuidados intermediários por 5 dias). Na admissão ao cuidado intermediário, 31,9% tinham dependência completa e 66,7% dependência grave. As categorias mais comprometidas foram o uso do banheiro e das escadas. Vestir-se foi a atividade que apresentou maior melhora (admissão 24,6%, alta 82,5%). Na admissão, as mulheres apresentaram força de preensão manual de 6,7±1,8kg; os homens, de 10,2±2,5kg (p=0,000). Na alta, as mulheres apresentaram média de 12,3±4,4kg; os homens, 19,3±6,6kg (p=0,000). Foi identificada uma relação positiva entre a funcionalidade e a força de preensão na admissão - (r=0,4) e (p=0,000) -, mantida na alta - (r=0,6) e (p=0,000). A relação positiva entre funcionalidade e força de preensão destaca a importância dessas medidas para continuar a reabilitação pós-UTI.


RESUMEN Los pacientes dados de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) y trasladados a la Unidad de Cuidados Intermedios (UCIM) presentan deterioro de la funcionalidad y la fuerza muscular. En este contexto, el objetivo de este estudio fue describir la relación entre independencia funcional y fuerza de agarre en pacientes adultos en UCIM. Este es un estudio analítico, correlacional y prospectivo, que compara pacientes ingresados en cuidados intermedios tras más de 24 horas en cuidados intensivos, con soporte ventilatorio invasivo o no invasivo. El índice de Barthel y la dinamometría manual se utilizaron en el ingreso y en el dado de alta de cuidados intermedios de 69 pacientes, el 62,3% varones (con promedio de edad de 63 años y el tiempo de estancia en cuidados intermedios de 5 días). Al ingreso en cuidados intermedios, el 31,9% estaban completamente dependientes, y el 66,7% severamente dependientes. Las categorías más comprometidas fueron el uso del baño y las escaleras. La actividad que mostró una mayor mejora fue vestirse (un 24,6% al ingresar, y un 82,5% al dar de alta). Al ingreso, las mujeres tenían una fuerza de agarre de 6,7±1,8kg; y los varones, 10,2±2,5kg (p=0,000). Al darles de alta, las mujeres tenían un promedio de fuerza de 12,3±4,4kg; y los varones, 19,3±6,6kg (p=0,000). Se identificó una relación positiva entre funcionalidad y fuerza de agarre al ingreso (r=0,4) y (p=0,000), mantenida al alta (r=0,6) y (p=0,000). La relación positiva entre la funcionalidad y la fuerza de agarre señala la importancia de esas medidas para continuar la rehabilitación pos-UCI.

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