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Rev. bras. reumatol ; 33(5): 181-6, set.-out. 1993.
Article in English | LILACS | ID: lil-169298

ABSTRACT

É feita uma atualizaçao sobre osteoartrite (OA), a desordem reumatológica mais comum e causa importante da morbidade e incapacidade crônica. Sao revistos epidemiologia, classificaçao, patogenia, genética e tratamento. É salientado o papel dos processos enzimáticos, ao lado dos fatores mecânicos, na degradaçao da matriz cartilaginosa osteartrítica. Os condrócitos sao considerados a maior fonte de enzimas degradadoras. As enzimas envolvidas no catabolismo da matriz cartilaginosa osteoartrítica incluem as metaloproteases (colagenase, estromelisina e gelatinase), serina-proteases e tiol-proteases. A atividade biológica das metaloproteases é controlada por ativadores e inibidores, como TIMP-1 (tissue inhibitor of metallo-protease), sintetizado pelos condrócitos e deficiente na cartilagem OA, permitindo o aumento da atividade das metaloproteases. Outros fatores que podem estar envolvidos na patogenia da OA sao as citocinas, que modulam o metabolismo do tecido conjuntivo. As principais citocinas que se acredita estarem envolvidas na OA sao IL-1, IL-6 e TNF. IL-1 e TNF-alfa podem aumentar a síntese da metaloproteases e determinar o aumento da síntese de prostaglandinas pela células sinoviais e podem ser responsáveis por algum dos mecanismos patogênicos na OA. Estudos de genética molecular identificaram colágenos mutantes do tipo II como causa específica de insuficiência da matriz cartilaginosa em três geraçoes de uma família de nao consanguíneos com OA de início prematuro associada a condrodisplasia. Outras formas de OA mostraram predisposiçao genética, principalmente a OA generalizada nodal, associada com o aumento de frequência de HLA-A1, B8. O manuseio atual da OA é principalmente sintomático e de sustentaçao. Quando e como usar os antiinflamatórios nao esteróides (NSAIDS) mais eficientemente necessita mais estudos. Dados de experiências in vitro e in vivo relativos ao efeito dos NSAIDS sobre a cartilagem precisam ser interpretados com precauçao. Vários avanços na patogenia e tratamento da OA ocorreram na última década. O conceito de OA como processo de uso e desgastante, conquanto parcialmente sustentado, tem sido suplementado com a noçao de que certas influências genéticas e bioquímicas podem também desempenhar papel primário no desenvolvimento da OA


Subject(s)
Epidemiology , Genetics , Osteoarthritis/therapy
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