Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 58(6): 631-636, nov.-dez. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-497050

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os problemas com a via aérea pediátrica estão entre os maiores desafios que o anestesiologista pode encontrar em sua prática clínica. Dentre eles, destaca-se o laringoespasmo, que ocorre com freqüência duas a três vezes maior na população pediátrica. O objetivo deste trabalho foi relatar o tratamento de laringoespasmo realizado com digitopressão de ponto localizado atrás do lóbulo da orelha. A técnica é fácil, antiga, porém pouco divulgada. Pode ser utilizada de forma segura e rápida, dispensando o acesso venoso periférico que, em algumas situações, pode estar ausente. RELATO DOS CASOS: Dois casos de anestesia pediátrica em pacientes de 3 anos e de 6 meses de idade, nos quais ocorreu laringoespasmo. Ambos foram tratados apenas com a digitopressão da depressão retroauricular e evoluíram com pronta melhora do padrão respiratório e da saturação arterial de oxigênio. Como o laringoespasmo é complicação comum e potencialmente grave pela sua morbimortalidade, é necessário tratamento seguro, eficaz e rápido. CONCLUSÃO: O tratamento clássico do laringoespasmo é a administração de oxigênio a 100 por cento com pressão positiva por unidade ventilatória (balão e máscara) e, se não houver resposta, administração venosa de 0,25 a 1 mg.kg-1 de succinilcolina. A técnica apresentada para tratamento do laringoespasmo é fácil, segura e eficaz, e realizada com digitopressão bilateral da região localizada atrás do lóbulo das orelhas. O laringoespasmo cedeu em poucos segundos e os pacientes tiveram evolução favorável.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Problems with pediatric airways are among the greatest challenges an anesthesiologist can face. Laryngeal spasm, which is twice or three times more frequent in the pediatric population, is paramount. The objective of this work was to report the treatment of laryngeal spasm applying digital pressure on a specific area behind the ear lobe. The technique is old, easy, but little known. It is safe and can be promptly done, and does not require peripheral venous access, which might not be present in some situations. CASE REPORT: We report two cases of pediatric anesthesia, in a three-year old and six month-old patients, who developed laryngeal spasm. Both patients were treated by applying retroauricular digital pressure with immediate improvement of the breathing pattern and arterial oxygen saturation. Since laryngeal spasm is a common and potentially severe complication due to its morbimortality, it requires a safe, effective, and fast treatment. CONCLUSION: The classical treatment of laryngeal spasm includes the administration of 100 percent oxygen with positive pressure per ventilatory unit (balloon and mask) and, in the absence of response, intravenous succinylcholine, 0.25 to 1 mg.kg-1. The technique presented here for the treatment of laryngeal spasm is easy to perform, safe and effective, and consists of bilateral digital pressure behind the ear lobes, which reversed the laryngeal spasm in a few seconds, avoiding the development of complications.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los problemas con la vía aérea pediátrica están entre los más grandes retos que el anestesiólogo puede encontrar en su práctica clínica. Entre ellos se destaca el laringoespasmo, que ocurre con frecuencia de dos a tres veces más en la población pediátrica. El objetivo de este trabajo fue relatar el tratamiento de laringoespasmo realizado con digitopresión de punto localizado detrás del lóbulo de la oreja. La técnica es fácil, antigua, pero poco divulgada. Puede ser utilizada de forma segura y rápida sin necesidad del acceso venoso periférico que, en algunas situaciones, puede estar ausente. RELATO DE LOS CASOS: Dos casos de anestesia pediátrica en pacientes de tres años y de seis meses de edad, en los cuales ocurrió laringoespasmo. Los dos fueron tratados apenas con la digitopresión de la depresión retroauricular y evolucionaron con una rápida mejora del estándar respiratorio y de la saturación arterial de oxígeno. Como el laringoespasmo es una complicación común y potencialmente grave por su morbimortalidad, se hace necesario un tratamiento seguro, eficaz y rápido. CONCLUSIÓN: El tratamiento clásico del laringoespasmo es la administración de oxígeno a 100 por ciento con presión positiva por unidad ventilatoria (globo y máscara) y si no hay respuesta, administración venosa de 0,25 a 1 mg.kg-1 de succinilcolina. La técnica presentada para el tratamiento del laringoespasmo es fácil, segura y eficaz, realizada con digitopresión bilateral de la región localizada detrás del lóbulo de las orejas. El laringoespasmo cedió en pocos segundos y los pacientes tuvieron una evolución favorable.


Subject(s)
Humans , Female , Infant , Child, Preschool , Intraoperative Complications , Laryngismus/therapy
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 22(2): 176-183, abr.-jun. 2007. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-461757

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar nossa experiência no tratamento cirúrgico da transposição das grandes artérias (TGA) associada à obstrução do arco aórtico. MÉTODO: Entre janeiro de 1998 e dezembro de 2005, realizamos 223 operações de Jatene para correção de TGA: 21 (9,4 por cento) pacientes apresentavam obstruções do arco aórtico. A anatomia do arco aórtico evidenciou: coarctação da aorta localizada (n=10); coarctação com hipoplasia tubular do arco aórtico (n=6); interrupção do arco aórtico (n=5). Comunicação interventricular (CIV): 19 pacientes (90,5 por cento), sendo 11 do tipo Taussig-Bing. Desproporção importante entre aorta e artéria pulmonar e anomalias coronárias foram achados freqüentes. Houve 7 correções em dois estágios e 14 correções em um único estágio. A reconstrução do arco foi realizada por ressecção e anastomose término-terminal ampliada (13) ou por translocação da aorta ascendente (8). RESULTADO: Houve cinco (23,8 por cento) óbitos hospitalares; apenas um (11,1 por cento) nos últimos nove casos consecutivos. Reoperações no período hospitalar: revisão de hemostasia (5), CIV residual + coarctação não identificada (1), estenose residual de arco aórtico (1). Após a alta, houve dois óbitos e três pacientes foram submetidos a reintervenções para estenose da via de saída do ventrículo direito. CONCLUSÃO: O tratamento da transposição das grandes artérias associada à obstrução do arco aórtico apresenta alta complexidade e morbi-mortalidade. Empregamos as correções em um e em dois estágios, obtendo resultados comparáveis. Nossa preferência atual é pela correção precoce em um único estágio para todos os pacientes, independente de sua configuração anatômica.


OBJECTIVE:To analyze our experience in the surgical correction of transposition of the great arteries associated with aortic arch obstruction. METHOD: From January 1998 to December 2005 we performed 223 arterial switch operations for transposition of the great arteries; 21 (9.4 percent) patients had associated aortic arch obstruction. Aortic arch anatomy showed: localized aortic coarctation (n=10) and coarctation with hypoplastic aortic arch (n=6) and interrupted aortic arch (n=5). Ventricular septal defect was present in 19 (90.5 percent) patients. Size discrepancy between the aorta and pulmonary artery and complex coronary artery anatomy were common findings. Surgical correction was performed in either one (14) or two stages (7). Aortic arch reconstruction was achieved either by resection and extended anastomoses (13) or by relocation of the ascending aorta (8). RESULTS: Hospital mortality was 23.8 percent (n=5); with only one death (11.1 percent) among the last nine patients. Reoperations in the immediate post-operative period included: bleeding (5), residual ventricular septal defect and unrecognized coarctation (1) or residual stenosis of the aortic arch (1). There were two late deaths caused by fungal infections and reoperation for severe aortic regurgitation. Three patients underwent procedures to relieve right ventricular outflow tract obstruction. Two patients have slight to moderate aortic regurgitation. CONCLUSION: The surgical treatment of transposition of the great arteries with aortic arch obstruction is complex with high morbidity. Our present choice is one-stage treatment for all patients without using homologous or heterologous tissue for aortic arch reconstruction. We recommend resection and extended anastomoses for localized coarctation and relocation of the ascending aorta for hypoplastic or interrupted aortic arch.


Subject(s)
Humans , Child , Heart Septal Defects, Ventricular , Transposition of Great Vessels/complications , Cardiac Surgical Procedures , Hospital Mortality
3.
Rev. bras. anestesiol ; 57(1): 83-89, jan.-fev. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440120

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A terceiro-ventriculostomia endoscópica está se tornando um procedimento de rotina entre as intervenções neurocirúrgicas infantis. Entretanto, relatos sobre anestesia para crianças submetidas a tais procedimentos ainda são escassos. O objetivo desta série de casos foi demonstrar os cuidados e a eficácia do método empregado. RELATO DOS CASOS: Foram avaliadas retrospectivamente 38 crianças abaixo de 2 anos que se submeteram à terceiro-ventriculostomia neuroendoscópica para tratamento de hidrocefalia obstrutiva no período de 1999 a 2004 no Biocor Instituto. Foram estudados o diagnóstico, comorbidades, idade, peso, técnica anestésica, monitorização e as complicações intra e pós-operatórias. Todos os pacientes, entre 1 semana e 20 meses, apresentavam hidrocefalia obstrutiva por compressão do aqueduto de etiologia variada. A indução anestésica em 35 crianças foi por via inalatória e por via venosa em três delas. A monitorização de 34 pacientes foi com eletrocardiograma, oxímetro de pulso, capnógrafo e termômetro esofágico, sendo quatro crianças monitorizadas com pressão arterial invasiva contínua. A manutenção da anestesia em 15 pacientes foi balanceada com fentanil e isoflurano e em outros 23 pacientes inalatória com isoflurano. Trinta e cinco crianças foram extubadas após o procedimento na sala cirúrgica e outras três no CTI. Seis pacientes foram encaminhados ao CTI após a extubação. Complicações observadas: disritmias cardíacas sem repercussão hemodinâmica no intra-operatório (seis casos). Dois pacientes tiveram sangramento intra-operatório, mas somente um deles demandou implante de derivação ventricular externa. As complicações no pós-operatório foram: vômitos (6), picos febris (4) convulsões (2), laringoespasmo (1) e estridor laríngeo (1). CONCLUSÕES: A terceiro-ventriculostomia apresenta baixa incidência de complicações mesmo em pacientes com menos de 24 meses, desde que sejam adotadas técnicas anestésicas e cirúrgicas adequadas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Endoscopic third ventriculostomy is becoming routine among neurosurgical pediatric procedures. However, reports on anesthesia for children undergoing such procedures are rare. The aim of this series of cases was to demonstrate the precautions that should be taken and efficacy of the method used. CASE REPORT: Thirty-eight children younger than 2 years, who underwent neuroendoscopic third ventriculostomy for the treatment of obstructive hydrocephalus from 1999 to 2004 at the Biocor Instituto were evaluated retrospectively. The diagnosis, comorbidities, age, weight, anesthetic technique, monitoring, and intra- and postoperative complications were evaluated. Patients, ages 1 week to 20 months, presented obstructive hydrocephalus secondary to compression of the aqueduct of different etiologies. In thirty-five children anesthesia was induced by inhalational anesthetics and in 3 by intravenous anesthetics. Thirty-four patients were monitored with electrocardiogram, pulse oxymeter, capnograph, and esophageal thermometer, while in 4 children it included also continuous invasive blood pressure monitoring. Fifteen patients had balanced maintenance anesthesia with fentanyl and isoflurane, and 23 children received inhalational isoflurane. Thirty-five children were extubated after the procedure in the surgical room and three in the ICU. Six patients were transferred to the ICU after extubation. The following complications were observed: intraoperative cardiac arrhythmias without hemodynamic repercussions (6 cases); two patients presented intraoperative bleeding, but in only one the placement of an external derivation was necessary. The postoperative complications included: vomiting (6), fever (4), seizures (2), laryngeal spasm (1), and stridor (1). CONCLUSIONS: Third ventriculostomy has a low incidence of complications, even in patients younger than 24 months, as long as proper anesthetic and surgical procedures are used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La tercero-ventriculostomía endoscópica se está convirtiendo en un procedimiento de rutina entre las intervenciones neuroquirúrgicas en niños. Sin embargo, relatos sobre anestesia para niños sometidos a esos procedimientos son escasos todavía. El objetivo de esta serie de casos fue demostrar los cuidados y la eficacia del método empleado. RELATO DE LOS CASOS: Se evaluaron retrospectivamente 38 niños por debajo de 2 años de edad que se sometieron a la tercero-ventriculostomía neuroendoscópica para tratamiento de hidrocefalia obstructiva en el período de 1999 a 2004 en el Biocor Instituto. Se estudiaron el diagnóstico, comorbidades, edad, peso, técnica anestésica, monitorización y las complicaciones intra y postoperatorias. Todos los pacientes, entre 1 semana y 20 meses, presentaban hidrocefalia obstructiva por compresión del acueducto de etiología variada. La inducción anestésica en 35 niños fue por inhalación y por vía venosa en 3 de ellos. La monitorización de 34 pacientes fue con electrocardiograma, oxímetro de pulso, capnógrafo y termómetro esofágico, siendo 4 niños monitorizados con presión arterial invasiva continua. El mantenimiento de la anestesia en 15 pacientes fue balanceada con fentanil e isoflurano y en otros 23 pacientes inhalatoria con isoflurano. Treinta y cinco niños fueron extubados después del procedimiento en la sala quirúrgica y otros tres en el CTI. Seis pacientes fueron llevados al CTI después de la extubación. Complicaciones observadas: arritmias cardíacas sin repercusión hemodinámica en el intraoperatorio (6 casos). de los pacientes presentaron sangramiento intraoperatorio, pero solamente uno de ellos necesitó implante de derivación ventricular externa. Las complicaciones en el postoperatorio fueron: vómito (6), picos de fiebre (4) convulsione (2), laringoespasmo (1) y estridor laríngeo (1). CONCLUSIONES: La tercero-ventriculostomía presenta una baja incidencia de complicaciones incluso en pacientes con menos...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Anesthesia/methods , Hydrocephalus/surgery , Ventriculostomy
4.
Arq. bras. cardiol ; 85(1): 39-44, jul. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-404964

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o resultado cirúrgico em portadores de transposicão das grandes artérias com septo interventricular intacto, operados após o período neonatal. MÉTODOS: Entre janeiro de 1998 e marco de 2004 foram atendidas 121 criancas com transposicão das grandes artérias com septo interventricular intacto, sendo 29 (24 por cento) após o período neonatal. A selecão para tratamento cirúrgico foi baseada na avaliacão ecocardiográfica pelo cálculo da massa do ventrículo esquerdo e da configuracão do septo interventricular. Das 29 criancas, 12 foram selecionadas para correcão anatômica primária, 12 para correcão em dois estágios, após preparo cirúrgico do ventrículo esquerdo e 5 submetidas a correcão atrial. RESULTADOS: No grupo submetido à correcão anatômica primária houve 1 (8,3 por cento) óbito hospitalar por sepsis. No grupo de correcão em dois estágios, 5 pacientes foram submetidos ao preparo lento, com correcão 3-6 meses após o 1º estágio, ocorrendo 4 óbitos após o 1º estágio. Este fato determinou mudanca no nosso protocolo, adotando-se a técnica de preparo rápido nos outros 7 pacientes, tendo todos atingido o 2º estágio. Das 8 criancas submetidas ao 2º estágio houve 1 óbito hospitalar e outro óbito tardio. A evolucão clínica tardia das criancas de ambos os grupos é excelente. CONCLUSAO: A selecão ecocardiográfica adequada da transposicão de grandes artérias com septo interventricular intacto quando abordada após o período neonatal, permitiu uma orientacão segura da escolha da melhor abordagem cirúrgica nestes pacientes.


Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Humans , Male , Female , Cardiac Surgical Procedures/methods , Transposition of Great Vessels/surgery , Echocardiography , Heart Ventricles , Heart Septum/surgery , Postoperative Complications , Reoperation , Survival Rate , Transposition of Great Vessels/complications , Transposition of Great Vessels/mortality , Ventricular Outflow Obstruction/complications
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL