Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 98
Filter
1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(1): 11-19, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985125

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Mensurar e comparar a dor musculoesquelética em pacientes com fibromialgia juvenil (FMJ) e em pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular (AIJ); e avaliar e comparar a percepção e o enfrentamento da dor. Métodos: Foram avaliados, em estudo transversal, 150 crianças e adolescentes (e seus respectivos pais), divididos em três grupos: FMJ, AIJ e controles saudáveis. A mensuração e o enfrentamento da dor foram realizados por meio de instrumentos específicos. Para a avaliação da percepção da dor, desenvolveram-se três vinhetas com simulação de situações que pudessem gerar dor: aplicação de injeção, queda de bicicleta e isolamento social. Os pais e os pacientes responderam individualmente quanto à percepção da dor em cada situação. Resultados: As maiores notas de dor, os menores escores de enfrentamento da dor, as maiores notas para a percepção da dor nas vinhetas e os piores índices de qualidade de vida relacionada à saúde foram observados nos pacientes com FMJ, quando comparados aos pacientes com AIJ e aos controles. O mesmo padrão foi observado com os respectivos pais. Conclusões: Pacientes com AIJ e FMJ se comportam diferentemente em relação à percepção da dor e ao desenvolvimento de técnicas para o enfrentamento da dor. A dor deve ser avaliada sob diferentes perspectivas para um planejamento mais individualizado e efetivo do tratamento desses pacientes.


ABSTRACT Objective: To measure and compare musculoskeletal pain in patients with juvenile fibromyalgia (JFM) and polyarticular juvenile idiopathic arthritis (JIA), and to evaluate and compare pain perception and pain coping mechanisms in these patients. Methods: In this cross sectional study, we evaluated 150 children and adolescents, and their respective parents, from 3 different groups: JFM, polyarticular JIA, and healthy controls. Pain intensity and pain coping mechanisms were measured using specific questionnaires. Pain perception was evaluated according to three illustrations simulating situations that might cause pain: a shot, a bicycle fall, and social isolation. The patients' parents also filled out the questionnaires and provided a pain score that matched their child's perception of pain for each illustration. Results: The highest pain scores, the lowest pain coping strategy scores, the highest pain perception scores for all three illustrations, and the worse health related to quality of life indicators were observed in the JFM group, when compared to the JIA and control groups. The same pattern was observed with their parents. Conclusions: Patients with JIA and JFM behave differently in relation to pain perception and the development pain coping mechanisms. Pain should be evaluated from different perspectives for an individualized and efficient treatment of patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Quality of Life , Adaptation, Psychological/physiology , Pain/diagnosis , Pain/etiology , Pain/psychology , Arthritis, Juvenile/physiopathology , Arthritis, Juvenile/psychology , Arthritis, Juvenile/epidemiology , Pain Measurement/methods , Pain Measurement/psychology , Brazil/epidemiology , Fibromyalgia/physiopathology , Fibromyalgia/psychology , Fibromyalgia/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Disability Evaluation , Health Status Disparities , Pain Perception
2.
Rev. bras. reumatol ; 56(2): 145-151, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-780945

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the clinical and angiographic characteristics of Takayasu's arteritis in Brazilian children and adolescents. Methods: A retrospective data collection was performed in 71 children and adolescents followed in 10 Brazilian reference centers in Pediatric Rheumatology. The evaluation was carried out in three different time points: from onset of symptoms to diagnosis, from the 6 th to 12th month of diagnosis, and in the last visit. Results: Of 71 selected patients, 51 (71.8%) were girls. The mean age of onset of symptoms and of time to diagnosis was 9.2 (± 4.2) years and 1.2 (± 1.4) years, respectively. At the end of the study, 20 patients were in a state of disease activity, 39 in remission and 5 had evolved to death. The most common symptoms in baseline assessment, second evaluation, and final evaluation were, respectively: constitutional, musculoskeletal, and neurological symptoms. A decrease in peripheral pulses was the most frequent cardiovascular signal, and an increase in erythrocyte sedimentation rate was the most frequent laboratory finding in all three evaluation periods. The tuberculin test was positive in 41% of those tested. Stenosis was the most frequent angiographic lesion, abdominal artery was the most affected segment, and angiographic type IV the most frequent. Most (90%) participants were treated with glucocorticoids, 85.9% required another immunosuppressive drug, and 29.6% underwent angioplasty. Conclusion: This is the largest study on juvenile-onset Takayasu arteritis, and a high number of patients under the age of 10 years, with predominance of constitutional symptoms early in the disease, was observed.


RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas e angiográficas da arterite de Takayasu em crianças e adolescentes brasileiros. Métodos: Foi feita coleta retrospectiva de dados de 71 crianças e adolescentes acompanhados em 10 centros brasileiros de referência em reumatologia pediátrica. A avaliação foi feita em três tempos: início dos sintomas até o diagnóstico, do 6º ao 12º mês de diagnóstico e última consulta. Resultados: Dos 71 pacientes selecionados, 51 (71,8%) eram meninas. As médias de idade de início dos sintomas e de tempo até diagnóstico foram 9,2 anos (± 4,2) e 1,2 anos (± 1,4), respectivamente. No fim do estudo, 20 pacientes estavam em atividade de doença, 39 em remissão e cinco haviam evoluído a óbito. Os sintomas mais frequentes nas avaliação inicial, segunda avaliação e avaliação final foram, respectivamente, os constitucionais, os musculoesqueléticos e os neurológicos. A redução de pulsos periféricos foi o sinal cardiovascular mais frequente e a elevação da velocidade de hemossedimentação foi o achado laboratorial mais frequente nos três períodos de avaliação. O teste tuberculínico foi reagente em 41%. A estenose foi a lesão angiográfica mais encontrada, a artéria abdominal foi o segmento mais afetado e tipo angiográfico IV o mais frequente. A maioria (90%) fez terapia com glicocorticoides, 85,9% necessitaram de outro imunossupressor e 29,6% foram submetidos à angioplastia. Conclusão: Este é o maior estudo de arterite de Takayasu juvenil e nós observar elevado número de pacientes com idade inferior a 10 anos e a predominância de sintomas constitucionais no início da doença.


Subject(s)
Humans , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Angiography/methods , Takayasu Arteritis/diagnostic imaging , Brazil , Retrospective Studies , Takayasu Arteritis , Endovascular Procedures/methods , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Glucocorticoids/therapeutic use , Immunosuppressive Agents/therapeutic use
3.
Rev. bras. reumatol ; 53(4): 322-327, ago. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690712

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever os achados ultrassonográficos do quadril em pacientes com artrite idiopática juvenil (AIJ) e sua associação com sinais, sintomas e atividade da doença. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 92 pacientes com AIJ. Foram avaliados os subtipos da doença, a idade de início, o tempo de evolução, a atividade da doença e as manifestações clínicas do envolvimento do quadril. A avaliação ultrassonográfica foi realizada na rotina dos pacientes, e as imagens foram analisadas por dois ultrassonografistas cegos em relação às condições clínicas dos pacientes. RESULTADOS: Do total de 92 pacientes, 69,6% eram meninas, com média de idade de 12,4 ± 5,1 anos. Trinta e três (35,9%) apresentaram subtipo oligoarticular persistente e trinta (32,6%) poliarticular com fator reumatoide negativo. Quarenta e quatro (47,8%) apresentaram sinal e/ou sintoma relacionado ao quadril. Vinte e nove (31,5%) apresentaram alterações ultrassonográficas, com sinovite subclínica em 34,4%. As alterações ultrassonográficas se associaram com presença de sinais e/ou sintomas do quadril (P = 0,021), especialmente limitação articular (P = 0,006), mas não com atividade (P = 0,948) ou subtipo de doença (P = 0,108). Sinovite clínica se associou com comprometimento poliarticular (P = 0,002) e atividade de doença (P = 0,017). Não houve associação entre sinovite subclínica e as variáveis estudadas. CONCLUSÃO: O acometimento clínico do quadril na AIJ, especialmente a limitação articular, está associado à sinovite na avaliação por US, independente do subtipo e da atividade da doença. Os profissionais de saúde devem estar atentos à possibilidade de doença silenciosa com sinovite subclínica, que pode contribuir para a deterioração da articulação do quadril.


OBJECTIVE: To describe the ultrasonographic (US) findings in the hips of patients with juvenile idiopathic arthritis (JIA) and the association between these findings and the signs, symptoms, and activity of the disease. MATERIALS AND METHODS: The present retrospective study included 92 patients with JIA. The disease subtypes, age at disease onset, length of disease progression, disease activity, and clinical manifestations of the hip pathology were assessed. US examinations were routinely performed, and the images were analysed by two ultrasonographers who were blinded to the patients' clinical conditions. RESULTS: Of the 92 patients included in the study, 69.6% were girls, and the average age was 12.4 ± 5.1 years. Thirty-three (35.9%) participants exhibited the persistent oligoarticular subtype, and 30 (32.6%) exhibited the rheumatoid factor (RF)-negative polyarticular subtype. Forty-four participants exhibited signs and/or symptoms of hip pathology. Twentynine (31.5%) participants exhibited abnormal US findings, and 34.4% exhibited subclinical synovitis. The US alterations exhibited an association with subclinical synovitis in 34.4% of the cases. The US alterations bore a correlation with the presence of hip-related signs and/ or symptoms (P = 0.021), particularly joint limitations (P = 0.006), but were not correlated with the disease activity (P = 0.948) or subtype (P = 0.108). Clinical synovitis was associated with polyarticular involvement (P = 0.002) and disease activity (P = 0.017). Subclinical synovitis was not correlated with the investigated variables. CONCLUSION: Clinical affection of the hip in JIA, particularly joint limitation, is associated with synovitis (revealed by US assessment) independently of the activity and subtype of the disease. Therefore, healthcare professionals should consider the possible occurrence of silent disease and subclinical synovitis, which might contribute to hip deterioration.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Arthritis, Juvenile , Hip Joint , Arthritis, Juvenile/diagnosis , Retrospective Studies
4.
Rev. paul. pediatr ; 31(1): 24-29, mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671654

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes com doença falciforme assistidas em um hemocentro de referência e mensurar a qualidade de vida relacionada à saúde dos respectivos familiares. MÉTODOS: Estudo transversal e seccional com 100 pacientes portadores de doença falciforme, divididos em três subgrupos conforme a faixa etária: de 5 a 7 (n=18), de 8 a 12 (n=32) e de 13 a 18 anos (n=50) e com seus respectivos pais. O Grupo Controle foi composto por 50 crianças e adolescentes saudáveis de uma escola pública local, também divididos nos três subgrupos de idade e seus respectivos cuidadores. Foi aplicado o questionário genérico "Pediatric Quality of Life Inventory" (PedsQL), versão 4.0, em ambos os grupos. Aos familiares foi aplicado o questionário genérico Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36). As respostas obtidas foram linearmente transformadas em um escore e comparadas com o auxílio de testes não paramétricos. RESULTADOS: Os escores dos pacientes no PedsQL foram inferiores àqueles do Grupo Controle (p<0,0001) nos aspectos estudados (capacidades física, emocional, social e atividade escolar). Da mesma forma, os escores do SF-36 aplicados aos pais dos pacientes foram mais baixos que os de pais do Grupo Controle em todos os aspectos estudados (p<0,0001). CONCLUSÕES: A doença falciforme compromete a qualidade de vida das crianças, dos adolescentes e de suas respectivas famílias. Os pacientes percebem restrições nos aspectos emocional, social, familiar e físico, dentre outros.


OBJECTIVE: To evaluate the quality of life in children and adolescents with sickle cell disease attending a blood reference center, and to assess the quality of life of their relatives. METHODS: Cross-sectional study that included 100 patients with sickle cell disease, which were divided into three subgroups according to age: 5 to 7 (n=18), 8 to 12 (n=32), and 13 to 18 years-old (n=50), and their parents. The Control Group included 50 healthy children and adolescents from a public local school, also divided into the same three age subgroups and their caregivers. The Pediatric Quality of life Inventory (PedsQL), version 4.0, was applied in both groups. The generic questionnaire Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) was applied to the relatives. The answers were linearly transformed into a score and compared by non-parametric tests. RESULTS: The PedsQL scores of patients were significantly lower than those obtained in the Control Group (p<0.0001) in all studied areas (physical, emotional, social skills, and school activities). Similarly, SF-36 scores applied to the patients' parents were lower than those obtained in the Control Group in all studied aspects (p<0.0001). CONCLUSIONS: Sickle cell disease affects the quality of life of children, adolescents, and their families. Patients sense restrictions in the emotional, social, family and physical aspects, among others.


OBJETIVO: Evaluar la calidad de vida relacionada a la salud en niños y adolescentes con enfermedad falciforme asistidas en un servicio de hemoterapia de referencia y medir la calidad de vida relacionada a la salud de los respectivos familiares. MÉTODOS: Estudio transversal y seccional en 100 pacientes portadores de enfermedad falciforme, divididos en tres subgrupos conforme a la franja de edad: de 5 a 7 (n=18), de 8 a 12 (n=32) y de 13 a 18 (n=50) años con sus respectivos padres. El Grupo Control fue compuesto por 50 niños y adolescentes sanos de una escuela pública local, también divididos en los mismos tres subgrupos de edad y sus respectivos cuidadores. Se aplicó el cuestionario genérico «Pediatric Quality of Life Inventory¼ (PedsQL), versión 4.0, a ambos grupos. A los familiares se aplicó el cuestionario genérico Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36). Las respuestas obtenidas fueron linealmente transformadas en un escore y comparadas con la ayuda de pruebas no paramétricas. RESULTADOS: Los escores de los pacientes en el PedsQL fueron inferiores a aquellos del Grupo Control (p<0,0001) en los aspectos estudiados (capacidades física, emocional, social y actividad escolar). Del mismo modo, los escores del SF-36 aplicados a los padres de los pacientes fueron más bajos que los de padres del Grupo Control en todos los aspectos estudiados (p<0,0001). CONCLUSIONES: La enfermedad falciforme compromete la calidad de vida de los niños, de los adolescentes y de sus respectivas familias. Los pacientes perciben restricciones en los aspectos emocional, social, familiar y físico, entre otros.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Anemia, Sickle Cell , Parents , Quality of Life , Anemia, Sickle Cell/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(6): 483-488, nov.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662541

ABSTRACT

OBJETIVO: São vários os fatores que contribuem para a má adesão ao tratamento de crianças e adolescentes com doenças reumáticas crônicas, gerando piora da qualidade de vida e do prognóstico. Nosso objetivo foi avaliar as taxas de adesão ao tratamento e identificar os fatores socioeconômicos e clínicos associados. MÉTODOS: Foram incluídos 99 pacientes com artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite ou esclerodermia juvenil. Todos os pacientes eram acompanhados no ambulatório de reumatologia pediátrica por um período mínimo de 6 meses. Para avaliação da adesão, foi aplicado aos cuidadores um questionário composto por três blocos: 1) dados demográficos, clínicos e laboratoriais; 2) adesão ao tratamento medicamentoso; e 3) comparecimento às consultas, realização de exames e utilização de órteses. Foi considerada má adesão, quando realizado valor menor ou igual a 80% do prescrito. RESULTADOS: Um total de 53% dos pacientes apresentou boa adesão ao tratamento global, observada quando o cuidador possuía união estável (p = 0,006); 20 pacientes (20,2%) apresentaram má adesão ao tratamento medicamentoso, relacionada à utilização de mais que três medicamentos diários (p = 0,047). As causas de má adesão ao tratamento foram esquecimento, recusa, dose incorreta ou falta de medicamento, problemas pessoais e dificuldades financeiras. CONCLUSÕES: Observamos boa adesão ao tratamento global nos pacientes cujos cuidadores possuíam união estável e má adesão ao tratamento medicamentoso nos pacientes que utilizavam mais que três tipos de medicamentos diariamente. Não houve associação entre as taxas de adesão ao tratamento e sexo, idade, tempo de diagnóstico e atividade da doença.


OBJECTIVE: There are several factors that contribute to poor adherence to treatment in children and adolescents with chronic rheumatic diseases, worsening their quality of life and prognosis. Our aim was to assess the rates of adherence to treatment and to identify the socioeconomic and clinical factors associated. METHODS: The sample included 99 patients with juvenile idiopathic arthritis, systemic erythematosus lupus, dermatomyositis or juvenile scleroderma. All patients were followed at the outpatient pediatric rheumatology for a minimum period of 6 months. To assess adherence, a questionnaire was administered to the providers, which included three blocks: 1) demographic, clinical and laboratory data; 2) medication adherence; and 3) attending follow-up appointments, examinations and use of orthoses. A value lower than or equal to 80% of the prescribed was considered poor adherence. RESULTS: A total of 53% of patients showed good overall adherence, observed when the caregiver lived in a stable union marital status (p = 0.006); 20 patients (20.2%) presented poor medication adherence, related to the use of three or more medications daily (p = 0.047). The causes of poor adherence were forgetfulness, refusal, incorrect dose or lack of medication, personal problems, and financial difficulties. CONCLUSIONS: We observed good overall treatment adherence in patients whose providers lived in stable union and poor adherence to medication in patients who used more than three types of medication daily. There was no association between the adherence rates and sex, age, time since diagnosis and disease activity.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Medication Adherence/statistics & numerical data , Rheumatic Diseases/therapy , Brazil , Caregivers , Chronic Disease , Prospective Studies , Risk Factors , Socioeconomic Factors
7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 46(6): 1313-1319, dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-664078

ABSTRACT

Neste estudo mensuramos a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e a fadiga de filhos de profissionais da área da saúde, com idades entre 2 e 11 anos, e avaliamos os hábitos diários e o sono dessas crianças e dos respectivos pais. Foram incluídas no estudo crianças de uma escola pública. Dados demográficos e dados de hábitos diários foram colhidos. A QVRS, o sono e a fadiga foram mensurados por questionários. Participaram 249 pais - 63,5% referiram sono adequado e 47,4% acordavam cansados. A média da idade das crianças foi 5,6 anos - 62,2% assistiam televisão no quarto, 50% usavam computador (> 4 horas/dia) e 27,8% faziam atividades físicas extracurriculares. O escore do sono foi de 45,8 ± 12,2. Os escores de QVRS foram mais elevados no aspecto físico e mais baixos no emocional. Detectamos que o sono de pior qualidade dos filhos e dos pais pode estar relacionado à pior QVRS dos filhos. Concluímos que os hábitos inadequados dos pais, bem como das crianças, estão relacionados a uma diminuição da QVRS dos filhos, especialmente no aspecto emocional.


In this study, we measured the health-related quality of life (HRQOL) and fatigue of the children of health professionals, aged between two and eleven years, and assessed the daytime and sleep habits of these children and their parents. The study included children from a public school. Data regarding demographics and daily habits were collected. The HRQOL, sleep habits and fatigue were measured using questionnaires. A total of 249 parents participated - 63.5% reported getting an adequate amount of sleep, while 47.4% woke up feeling tired. The children's mean age was 5.6 years - 62.2% watched television in their rooms, 50% used the computer (> 4 hours/day) and 27.8% engaged in extracurricular physical exercise. The sleep score was 45.8 ± 12.2. The HRQOL scores were higher in the physical and lower in the emotional aspects. We found that poorer sleep on the part of both children and parents may be related to the children's lower HRQOL. We conclude that the inadequate habits of parents as well as children, are related to a decrease in HRQOL, particularly regarding the emotional aspect.


Se mensuró la calidad de vida relacionada a la salud (QVRS), fatiga y se evaluaron hábitos diarios y de sueño de hijos de profesionales del área de salud, con entre 2 y 11 años de edad, y sus padres. Recolectados datos demográficos y de hábitos diarios. La QVRS, sueño y fatiga se midieron mediante cuestionarios. Participaron 249 padres, 63,5% refirió sueño adecuado, 47,4% despertaba cansado. Media etaria de niños de 5,6 años; 62,2% veían televisión en su cuarto, 50% utilizaba computador (>4 horas diarias), 27,8% realizaba actividad física extracurricular. Su puntaje de sueño fue 45,8 ± 12,2. Puntajes de QVRS más elevados en aspecto físico y menores en aspecto emocional. El sueño de peor calidad de padres e hijos puede relacionarse con peor QVRS de los hijos. Concluimos en que los hábitos inadecuados de padres e hijos se relacionan con una disminución de la QVRS de los hijos, particularmente en el aspecto emocional.


Subject(s)
Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Family Health , Health Personnel , Quality of Life , Sleep
8.
Clinics ; 67(10): 1139-1144, Oct. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-653476

ABSTRACT

OBJECTIVES: The aims of this study were to measure levels of sleep, stress, and depression, as well as health-related quality of life, and to assess the neurocognitive profiles in a sample of adolescents with idiopathic musculoskeletal pain. METHODS: Nineteen adolescents with idiopathic musculoskeletal pain and 20 age-matched healthy control subjects were evaluated regarding their levels of sleep and stress, as well as quality of life, and underwent neurocognitive testing. RESULTS: The sample groups consisted predominantly of females (84%), and the socioeconomic status did not differ between the two groups. In addition, the occurrence of depressive symptoms was similar between the two groups; specifically, 26% of the idiopathic musculoskeletal pain patients and 30% of the control subjects had scores indicative of depression. Teenagers in the group with idiopathic musculoskeletal pain reported poorer quality of life and sleep scores than those in the control group. Regarding stress, patients had worse scores than the control group; whereas 79% of the adolescents with idiopathic musculoskeletal pain met the criteria for a diagnosis of stress, only 35% of the adolescents in the control group met the criteria. In both groups, we observed scores that classified adolescents as being in the resistance phase (intermediate) and exhaustion phase (pathological) of distress. However, the idiopathic musculoskeletal pain group more frequently reported symptomatic complaints of physical and emotional distress. The neurocognitive assessment showed no significant impairments in either group. CONCLUSION: Adolescents with idiopathic musculoskeletal pain did not exhibit cognitive impairments. However, adolescents with idiopathic musculoskeletal pain did experience intermediate to advanced psychological distress and lower health-related quality of life, which may increase their risk of cognitive dysfunction in the future.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Cognition/physiology , Musculoskeletal Pain/psychology , Quality of Life/psychology , Sleep/physiology , Stress, Psychological/psychology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Depression/psychology , Fibromyalgia/physiopathology , Fibromyalgia/psychology , Musculoskeletal Pain/physiopathology , Neuropsychological Tests , Socioeconomic Factors
9.
Rev. bras. reumatol ; 52(5): 703-712, set.-out. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653723

ABSTRACT

OBJETIVOS: Determinar a frequência de anticorpos contra componentes da cromatina no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e correlacionar a presença desses autoanticorpos com manifestações clínicas e atividade da doença. MÉTODOS: Os anticorpos anticromatina (anti-CHR), antinucleossomo (anti-NCS) e anti-dsDNA foram medidos em 175 indivíduos, incluindo 37 pacientes com LESJ ativo e 41 com doença inativa, 47 com doenças autoimunes não lúpicas, e 50 crianças saudáveis. Um teste ELISA in house foi desenvolvido com nucleossomos purificados a partir de timo de bezerro para determinar os anticorpos IgG e IgG3 anti-NCS. Anti-CHR e anti-dsDNA foram detectados por kits comerciais de ELISA (INOVA). RESULTADOS: Anticorpos anti-NCS e anti-CHR exibiram não só uma alta especificidade para LESJ, mas também uma frequência semelhante em LESJ ativo e inativo. Os níveis séricos de anti-CHR e IgG/IgG3 anti-NCS não diferiram entre LESJ ativo e inativo. Houve correlação entre o SLEDAI e os anticorpos anti-dsDNA, mas não com os anticorpos contra outros componentes da cromatina. Houve associação de anticorpos anti-dsDNA, anti-CHR e IgG/IgG3 anti-NCS com proteinúria e baixos níveis séricos de C4. Foram observados anticorpos anti-NCS em 14% dos pacientes com LESJ na ausência de anticorpos anti-dsDNA. CONCLUSÕES: Nossos dados indicam que os anticorpos anti-NCS e anti-CHR são marcadores diagnósticos relevantes para LESJ e parecem estar correlacionados com a atividade da nefrite lúpica no LESJ. O anticorpo IgG3 anti-NCS não parece ser mais relevante como marcador de atividade da doença ou nefrite ativa no LESJ em comparação ao anticorpo IgG anti-NCS.


OBJECTIVES: To determine the frequency of antibodies to chromatin components in juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE), and to correlate the presence of these autoantibodies with clinical manifestations and disease activity. METHODS: Anti-chromatin (anti-CHR), anti-nucleosome core particle (anti-NCS) and anti-dsDNA antibodies were measured in 175 individuals, including 37 patients with active JSLE and 41 with inactive disease, 47 non-lupus autoimmune disease patients (non-lupus AD), and 50 healthy children. An in-house ELISA was developed with purified nucleosome core particles from calf thymus to determine IgG and IgG3 anti-NCS antibodies. Anti-CHR and anti-dsDNA antibodies were detected by commercial ELISA kits (INOVA). RESULTS: Anti-NCS and anti-CHR antibodies exhibited high specificity for JSLE and similar frequency in active and inactive JSLE. Anti-CHR and IgG/IgG3 anti-NCS serum levels did not differ between active and inactive JSLE. SLEDAI correlated with anti-dsDNA antibodies but not with antibodies to other chromatin components. There was association of anti-dsDNA, anti-CHR and IgG/IgG3 anti-NCS antibodies with proteinuria and low C4 serum levels. Anti-NCS antibodies in the absence of anti-dsDNA were observed in 14% of the JSLE patients. CONCLUSIONS: Our data indicate that anti-NCS and anti-CHR antibodies are relevant diagnostic markers for JSLE and appear to be correlated with JSLE lupus nephritis activity. IgG3 isotype anti-NCS antibodies do not seem to be more relevant than IgG anti-NCS antibodies as markers of disease activity or active nephritis in JSLE.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Autoantibodies/blood , Autoantibodies/immunology , Autoantigens/blood , Autoantigens/immunology , Chromatin/immunology , Lupus Erythematosus, Systemic/blood , Lupus Erythematosus, Systemic/diagnosis , Lupus Erythematosus, Systemic/immunology
10.
Rev. bras. reumatol ; 52(5): 727-732, set.-out. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653725

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a capilaroscopia periungueal de crianças e adolescentes com doenças reumáticas autoimunes (artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite juvenil, esclerodermia e doença mista do tecido conjuntivo) e relacioná-la com comprometimentos clínico e laboratorial e atividade de doença. MÉTODOS: Estudo transversal no qual foram avaliados 147 pacientes por meio de capilaroscopia periungueal: 60 com artrite idiopática juvenil, 30 com lúpus eritematoso sistêmico, 30 com dermatomiosite juvenil, 20 com esclerodermia localizada, quatro com esclerodermia sistêmica e três com doença mista do tecido conjuntivo. Exames clínico, laboratorial e de capilaroscopia periungueal foram realizados em todos os pacientes. A capilaroscopia periungueal foi realizada com microscópio óptico com aumentos de 10 e 16 vezes pelo mesmo observador. RESULTADOS: A maioria dos pacientes avaliados (76,2%) apresentou capilaroscopia periungueal normal. As maiores alterações na capilaroscopia periungueal foram observadas nos pacientes com dermatomiosite juvenil, esclerodermia sistêmica e doença mista do tecido conjuntivo, e caracterizaram o padrão escleroderma. Não houve associação entre capilaroscopia periungueal e atividade de doença nos pacientes com artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia localizada. Houve associação entre atividade da doença e alterações capilaroscópicas nos pacientes com dermatomiosite juvenil. CONCLUSÃO: A capilaroscopia periungueal é um método útil para o diagnóstico das doenças reumáticas autoimunes e para o acompanhamento de atividade de doença.


OBJECTIVE: To assess nailfold capillaroscopy in children and adolescents with autoimmune rheumatic diseases (juvenile idiopathic arthritis, systemic lupus erythematosus, juvenile dermatomyositis, scleroderma and mixed connective tissue disease) and relate it to clinical and laboratory findings and disease activity. METHODS: Cross-sectional study assessing 147 patients by use of nailfold capillaroscopy as follows: 60 with juvenile idiopathic arthritis; 30 with systemic lupus erythematosus; 30 with juvenile dermatomyositis; 20 with localized scleroderma; four with systemic sclerosis; and three with mixed connective tissue disease. Clinical and laboratory tests and nailfold capillaroscopy were performed in all patients. The nailfold capillaroscopy was performed with an optical microscope (at 10- and 16-time magnifications) by the same observer. RESULTS: Most patients (76.2%) had normal nailfold capillaroscopy. The major changes in nailfold capillaroscopy, characterizing the scleroderma pattern, were observed in patients with juvenile dermatomyositis, systemic scleroderma and mixed connective tissue disease. There was no association between nailfold capillaroscopy and disease activity in patients with juvenile idiopathic arthritis, systemic lupus erythematosus and localized scleroderma. Disease activity and capillaroscopy were associated in patients with juvenile dermatomyositis. CONCLUSION: Nailfold capillaroscopy is a useful method to diagnose autoimmune rheumatic diseases and monitor disease activity.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Microscopic Angioscopy , Nails/pathology , Rheumatic Diseases/pathology , Cross-Sectional Studies
11.
Rev. bras. reumatol ; 52(4): 549-553, jul.-ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-644628

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a frequência de calcinose em pacientes com dermatomiosite juvenil, bem como estudar possíveis fatores de risco para essa manifestação. MÉTODOS: Revisão de prontuários de 34 pacientes, com ênfase nas características demográficas, clínicas e laboratoriais, tipo de tratamento e adesão, tipo de evolução (monocíclico, crônico e policíclico) e gravidade da doença. Os pacientes foram separados em grupos: aqueles que desenvolveram calcinose (até o sexto mês de acompanhamento ambulatorial e após seis meses de acompanhamento) e os que não desenvolveram calcinose. Vinte e sete pacientes fizeram dois exames de capilaroscopia periungueal (CPU), os quais foram considerados alterados quando era encontrado padrão escleroderma. RESULTADOS: A média de idade de início dos sintomas dos 34 pacientes foi de 6,5 anos, e o tempo até o diagnóstico foi de 1,2 anos. Setenta por cento eram meninas. Metade dos pacientes teve curso monocíclico da doença, e apenas 14,7% tiveram vasculite grave. Quase 90% dos pacientes que realizaram CPU tiveram alteração na primeira avaliação, e 74% tiveram alteração na segunda avaliação, com uma média de 1,6 anos entre as duas. Dezesseis (47,1%) pacientes apresentaram calcinose. Não houve associação entre as variáveis analisadas e o desenvolvimento da calcinose. CONCLUSÃO: Não conseguimos demonstrar a presença de fatores de risco para calcinose, apesar de termos encontrado uma frequência dessa complicação em cerca de metade dos pacientes com dermatomiosite juvenil.


OBJECTIVE: To assess the frequency of calcinosis in patients with juvenile dermatomyositis, and the possible risk factors for that manifestation. METHODS: Medical record review of 34 patients, with an emphasis on the following characteristics: demographic, clinical and laboratory data; type of treatment; adherence to treatment; disease course (monocyclic, chronic and polycyclic); and disease severity. Patients were divided into two groups as follows: those who developed calcinosis (up to the sixth month of follow-up and after six months of follow-up) and those who did not develop calcinosis. Twentyseven patients underwent two nailfold capillaroscopies (NFC), which were considered altered when the scleroderma pattern was found. RESULTS: The mean age of symptom onset of the 34 patients was 6.5 years, the time until diagnosis was 1.2 years, and 70% were females. Half of the patients had a monocyclic disease course, and only 14.7% had severe vasculitis. Almost 90% of the patients undergoing NFC showed a change on the first assessment, 74% showed a change on the second assessment, and the mean interval between both assessments was 1.6 year. Calcinosis was evidenced in 16 (47.1%) patients. No association was observed between the variables analyzed and the development of calcinosis. CONCLUSION: No risk factors for calcinosis were identified in this study, although that complication was found in half of the patients with juvenile dermatomyositis studied.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Calcinosis/epidemiology , Calcinosis/etiology , Dermatomyositis/complications , Retrospective Studies , Risk Factors
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(1): 54-60, jan.-fev. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-617050

ABSTRACT

OBJETIVO: Traduzir e avaliar a confiabilidade do módulo Satisfação com o Serviço de Saúde do questionário Pediatric Quality of Life Inventory versão 3.0 (SSS-PedsQL) para o idioma português e para a cultura brasileira. MÉTODO: Utilizamos a metodologia proposta pelos autores da versão original do questionário: 1) tradução por especialistas bilíngues; 2) tradução reversa para o inglês com avaliação pelos autores da versão original; 3) estudo piloto envolvendo 10 pais (entrevista cognitiva); e 4) avaliação das propriedades de medida do questionário, sendo administrado a um grupo de 60 pais de crianças e adolescentes com doenças crônicas em acompanhamento nos departamentos de pediatria de um hospital-escola. RESULTADOS: Obtivemos alfa de Cronbach entre 0,57 e 0,78 para os domínios do questionário (informação, inclusão familiar, comunicação, habilidades técnicas, necessidades emocionais e satisfação geral), demonstrando uma boa consistência interna. Foi avaliada a reprodutibilidade interobservador em 20 por cento da amostra, com coeficiente de correlação de Spearman de 0,909. Observamos um ótimo escore de satisfação com as equipes multiprofissionais para todos os domínios (> 4,3 pontos), exceto para os domínios "necessidades emocionais", com 3,5 pontos, e "comunicação", com 3,9. CONCLUSÃO: A versão brasileira do SSS-PedsQL é válida e confiável e é útil na mensuração da satisfação global dos pais e/ou cuidadores com o tratamento dos seus filhos.


OBJECTIVE: To translate to Brazilian Portuguese and to evaluate the reliability of the Healthcare Satisfaction (HS) Generic Module version 3.0 of the PedsQL inventory for the Brazilian culture. METHOD: The methods recommended by the authors of the original version of the questionnaire were used: 1) translation by bilingual experts; 2) back translation into English and evaluation by the authors of the original version; 3) a pilot study including 10 parents (cognitive interview); and 4) evaluation of the measurement properties of the questionnaire. The questionnaire was administered to 60 parents of children and adolescents with chronic diseases in key units of the Department of Pediatrics. RESULTS: Cronbach's alpha ranged from 0.57 to 0.78 for all domains (information, family inclusion, communication, technical skills, emotional needs and overall satisfaction), which confirmed good internal consistency. Test-retest reproducibility was evaluated using 20 percent of the sample (Spearman correlation coefficient = 0.909). The satisfaction score was good in all areas (> 4.3 points) except in the emotional needs domain. CONCLUSION: The Brazilian version of the HS-PedsQL is a valid and reliable tool to measure the overall satisfaction of parents and caregivers with the treatment of their children.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Caregivers/psychology , Chronic Disease/therapy , Consumer Behavior/statistics & numerical data , Parents/psychology , Quality of Health Care , Surveys and Questionnaires/standards , Translations , Brazil , Communication , Language , Professional-Family Relations , Reproducibility of Results , Statistics, Nonparametric
13.
Rev. bras. reumatol ; 51(6): 554-557, dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624858

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente as alterações oftalmológicas de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) em um serviço de reumatologia pediátrica terciário. MÉTODOS: Avaliamos 117 pacientes com LESJ (85,5% do gênero feminino, 60,7% não caucasoides) com média de idade de 10,4 anos e média de tempo de evolução da doença de 5,4 anos que preenchiam no mínimo quatro critérios de classificação do LES de acordo com o American College of Rheumatology de 1997. Aplicamos um protocolo que continha dados clínicos e demográficos, queixas e alterações oftalmológicas, idade do início, tempo de uso e dose cumulativa das medicações. RESULTADOS: Dos 117 pacientes, 24 (20,5%) apresentaram alterações oftalmológicas. Destes, 16 apresentaram alteração de fundo de olho associada a hipertensão arterial sistêmica e/ou uso de cloroquina, quatro apresentaram catarata, dois apresentaram glaucoma e dois apresentaram catarata e glaucoma. A média de idade do aparecimento das alterações oftalmológicas foi de 14,1 anos. Os pacientes com alterações oftalmológicas receberam, estatisticamente, maiores doses e tempos de pulsoterapia de glicocorticoide em relação aos pacientes sem alterações oftalmológicas [1,5 (0,4-1,6) versus 1 (0,2-1,6) mg/kg, P = 0,003; 25,7 (2-99) versus 17,8 (1-114) meses, P = 0,0001; respectivamente]. CONCLUSÃO: Verificamos alta prevalência de alterações oftalmológicas relacionadas principalmente ao tratamento do LESJ, o que demonstra a necessidade de avaliações regulares mesmo em pacientes assintomáticos, visando ao diagnóstico e intervenção precoces e à diminuição da morbidade ocular relacionada a essa doença.


OBJECTIVE: To assess retrospectively the ocular changes in children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) in a tertiary pediatric rheumatology service. METHODS: This study assessed 117 JSLE patients (85.5% female, 60.7% non-Caucasian), who met at least four criteria of the 1997 SLE classification of the American College of Rheumatology. Their mean age was 10.4 years, and their mean time of disease progression was 5.4 years. A protocol containing clinical and demographic data, ophthalmologic complaints and changes, age of onset, duration of medication use, and cumulative medication dose was applied. RESULTS: Of the 117 patients, 24 (20.5%) had ocular changes. Sixteen of them had abnormal fundoscopy associated with systemic hypertension and/or use of chloroquine; four had cataract; two had glaucoma; and two had cataract and glaucoma. The mean age of ocular change onset was 14.1 years. Patients with ocular changes received statistically higher and longer doses of glucocorticoid pulse therapy as compared with patients without ocular changes [1.5 (0.4 to 1.6) versus 1 (0.2 to 1.6) mg/kg, P = 0.003; 25.7 (2-99) versus 17.8 (1-114) months, P = 0.0001, respectively]. CONCLUSION: A high prevalence of ocular changes relating mainly to the treatment of JSLE was observed. This demonstrates the need for regular ophthalmologic examinations even in asymptomatic patients, aiming at the early diagnosis and intervention, and at decreasing the ocular morbidity related to that disease.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Eye Diseases/chemically induced , Lupus Erythematosus, Systemic/drug therapy , Eye Diseases/epidemiology , Retrospective Studies
14.
Rev. paul. pediatr ; 29(2): 294-299, June 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-594012

ABSTRACT

OBJETIVO: A dor musculoesquelética difusa idiopática persistente ou intermitente é definida pela presença de dor com duração de três meses ou mais, sem etiologia aparente, e tem acometido cada vez mais crianças e adolescentes. Este estudo objetivou relatar dois pacientes com dor incapacitante submetidos à abordagem e ao tratamento multiprofissional, além de discutir o tratamento conduzido, por meio de revisão da literatura atual. DESCRIÇÃO DO CASO: O primeiro caso é de uma menina com nove anos de idade, com histórico de cefaleia, dor mus-culoesquelética e dor abdominal há dois anos, período no qual apresentou quatro episódios de ausência de marcha, sem causas orgânicas aparentes. O segundo caso refere-se a uma adolescente de 14 anos com lombalgia diária há 14 meses de forte intensidade, com irradiação para membros inferiores, acompanhada de cefaleia, fadiga e adinamia. Ambas apresentavam exame físico normal, exceto pela presença de alodínia (caso 1) e pontos de fibromialgia (caso 2); além de exames subsidiários normais, sem justificativas orgânicas para as queixas dolorosas. Houve melhora clínica significativa após diagnóstico e tratamento diferencial por meio de abordagem multiprofissional (médico, psicólogo, fisioterapeuta e nutricionista), com retomada das atividades regulares pelas pacientes. COMENTÁRIOS: A atuação integrada da equipe em um curto período de tempo proporcionou às pacientes a retomada de suas atividades normais, visto que fatores emocionais, físicos e nutricionais relacionam-se à dor.


OBJECTIVE: Persistent or intermittent diffuse idiopathic musculoskeletal pain is defined by the presence of pain over three months with no apparent etiology. The diagnosis of this condition in children and adolescents is increasing. The objective of this study was to report the cases of two patients with disabling pain that received multidiscipli-nary treatment and to review the current literature about this subject. CASE DESCRIPTION: The first patient is a nine-year old girl with history of headache, musculoskeletal pain and abdominal pain for two years. During this period she had four episodes of absence of gait with no apparent organic cause. The second patient is a 14-year girl with severe daily low back pain for 14 months, followed by headache and fatigue. Both patients presented a normal physical examina-tion, except for allodynia (case 1) and fibromyalgia tender points (case 2). All tests resulted negative regarding the search for organic reasons for pain complaints. Significant clinical improvement was observed with a multidisciplinary approach offered by pediatricians, psychologists, physical therapists, and nutritionists. Both patients resumed their daily regular activities. COMMENTS: Team integrated performance in a short-term period can provide the attenuation of pain symptoms since emotional, physical and nutritional factors are related to the pain expressed by the patients.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Pain , Patient Care Team , Fibromyalgia
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(5): 353-366, out. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564218

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever as principais síndromes autoinflamatórias hereditárias na faixa etária pediátrica. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando as palavras-chave "síndromes autoinflamatórias” e "criança”, e incluindo referências bibliográficas relevantes. SÍNTESE DOS DADOS: As principais síndromes autoinflamatórias são causadas por defeitos monogênicos em proteínas da imunidade inata, sendo consideradas imunodeficiências primárias. Elas são caracterizadas clinicamente por sintomas inflamatórios sistêmicos recorrentes ou contínuos e devem ser diferenciadas das doenças infecciosas, autoimunes e outras imunodeficiências primárias. Nesta revisão, foram enfatizadas características epidemiológicas, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, prognóstico e terapia das principais síndromes autoinflamatórias: febre familiar do Mediterrâneo; síndrome periódica associada ao receptor de fator de necrose tumoral; criopirinopatias; deficiência de mevalonato-quinase; artrite granulomatosa pediátrica; síndrome de pioderma gangrenoso, artrite piogênica e acne; síndrome de Majeed; e deficiência do antagonista do receptor de interleucina-1. As criopirinopatias discutidas foram: doença inflamatória multissistêmica de início neonatal ou síndrome neurológica, cutânea e articular crônica infantil, síndrome de Muckle-Wells e síndrome autoinflamatória familiar associada ao frio. CONCLUSÕES: É importante que o pediatra reconheça as síndromes autoinflamatórias hereditárias mais prevalentes, pois o encaminhamento ao reumatologista pediátrico pode permitir um diagnóstico precoce e uma instituição de tratamento adequado, possibilitando uma melhora da qualidade de vida dos pacientes.


OBJECTIVE: To describe the most prevalent pediatric hereditary autoinflammatory syndromes. SOURCES: A review of the literature including relevant references from the PubMed and SciELO was carried out using the keywords autoinflammatory syndromes and child. SUMMARY OF THE FINDINGS: The hereditary autoinflammatory syndromes are caused by monogenic defects of innate immunity and are classified as primary immunodeficiencies. These syndromes are characterized by recurrent or persistent systemic inflammatory symptoms and must be distinguished from infectious diseases, autoimmune diseases, and other primary immunodeficiencies. This review describes the epidemiological, clinical and laboratory features, prognosis, and treatment of the main autoinflammatory syndromes, namely: familial Mediterranean fever; TNF receptor associated periodic syndrome; the cryopyrinopathies; mevalonate kinase deficiency; pediatric granulomatous arthritis; pyogenic arthritis, pyoderma gangrenosum and acne syndrome; Majeed syndrome; and deficiency of interleukin 1 receptor antagonist. The cryopyrinopathies discussed include neonatal-onset multisystem inflammatory disease (also known as chronic infantile neurologic, cutaneous and articular syndrome) Muckle-Wells syndrome, and familial cold autoinflammatory syndrome. CONCLUSIONS: Pediatricians must recognize the clinical features of the most prevalent autoinflammatory syndromes. Early referral to a pediatric rheumatologist may allow early diagnosis and institution of treatment, with improvement in the quality of life of these patients.


Subject(s)
Child , Humans , Hereditary Autoinflammatory Diseases , Hereditary Autoinflammatory Diseases/diagnosis , Hereditary Autoinflammatory Diseases/epidemiology , Hereditary Autoinflammatory Diseases/genetics , Hereditary Autoinflammatory Diseases/therapy , Syndrome
16.
Rev. bras. reumatol ; 50(4): 351-355, jul.-ago. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557958

ABSTRACT

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100 por cento dos profissionais na primeira consulta e por 36 por cento anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44 por cento, 64 por cento e 48 por cento, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.


INTRODUCTION/OBJECTIVES: Evaluate clinical practice through assessment of vaccination card and recommendation of specific vaccines in pediatric patients with rheumatic diseases in use of different drugs and reveal the possible association between vaccination frequency and time of the clinical practice of pediatric rheumatologists in the state of São Paulo. MATERIAL AND METHODS: A questionnaire was sent to pediatric rheumatologists of the Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. This instrument included questions about practice time on Pediatric Rheumatology, vaccination of patients with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE), juvenile idiopathic arthritis (JIA), juvenile dermatomyositis (JDM), and immunization according to the treatments used. RESULTS: Vaccination card was seen by 100 percent of the professionals at the first visit and by 36 percent annually. Vaccines of live agents were not recommended for patients with JSLE, JIA, and JDM in 44 percent, 64 percent, and 48 percent, respectively. The professionals were divided into two groups: Group A (< 15 years of practice, n = 12) and B (> 16 years, n = 13). No statistical difference was observed in the use of live agent vaccine and vaccines with inactivated agents or protein components in the two treatment groups (P > 0.05). Moreover, the groups had similar opinion regarding severity of immunosuppression in patients with JSLE, JIA, and JDM (with or without activity) and treatment used (P > 0.05). CONCLUSIONS: The frequency of immunization by pediatric rheumatologists in São Paulo is low, especially after the first visit, and not influenced by time of professional practice.


Subject(s)
Child , Humans , Pediatrics , Practice Patterns, Physicians' , Rheumatic Diseases , Rheumatology , Vaccination/statistics & numerical data
17.
Rev. bras. reumatol ; 50(3): 283-290, maio-jun. 2010. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-551959

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os bisfosfonatos inibem a reabsorção óssea pela interferência na ação dos osteoclastos. Dentre os efeitos adversos, as linhas escleróticas em metáfise de ossos longos são descritas como principal alteração radiográfica na faixa etária pediátrica. OBJETIVO: Avaliar a frequência de alterações radiográficas causadas pelo alendronato utilizado em crianças e adolescentes com baixa densidade óssea ou calcinose. PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo coorte retrospectiva analisando-se prontuários de 21 pacientes que fizeram uso de alendronato semanal por no mínimo 10 meses. Os pacientes realizaram radiografias de ossos longos antes do início do alendronato e aproximadamente um ano após o seu uso. RESULTADOS: Onze pacientes (52,3 por cento) apresentaram linhas escleróticas em metáfise dos ossos longos. A localização mais frequente foi em tíbia (8/11 pacientes), seguida de fêmur (7/11), úmero (6/11), rádio (4/11), ulna (3/11) e fíbula (2/11). Nenhum paciente apresentou regressão das alterações radiográficas durante o tempo de evolução (até 1,1 ano após a suspensão do alendronato). CONCLUSÃO: Se usado com critério, o alendronato é seguro e as alterações radiográficas não mostraram ter um significado mais importante.


INTRODUCTION: Bisphosphonates inhibit bone resorption by interfering with the action of osteoclasts. Among the adverse effects, sclerotic lines observed in the metaphysis of long bones have been described as the main imaging finding in pediatric patients. OBJECTIVE: To evaluate the frequency of radiographic changes caused by alendronate in children and adolescents with low bone density or calcinosis. PATIENTS AND METHODS: We conducted a cross-sectional study with 21 patients who were treated with once-weekly alendronate for at least 10 months. Patients underwent x-rays of long bones before the start of alendronate and approximately one year after its use. RESULTS: Eleven patients (52.3 percent) had sclerotic lines in the metaphysis of long bones. The most frequent site was the tibia (8/11 patients), followed by the femur (7/11), humerus (6/11), radius (4/11), ulna (3/11), and fibula (2/11). Regression of radiographic changes during the study period (up to 1.1 years after discontinuation of alendronate) was not observed. CONCLUSION: If used carefully, alendronate is safe and radiographic changes have not been shown to be clinically relevant.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Young Adult , Alendronate/adverse effects , Bone Density Conservation Agents/adverse effects , Bone and Bones/drug effects , Bone and Bones , Alendronate/therapeutic use , Bone Density Conservation Agents/therapeutic use , Bone and Bones/pathology , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Sclerosis
18.
Cad. saúde pública ; 26(3): 631-636, mar. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-545587

ABSTRACT

The Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL) 4.0 is a questionnaire that evaluates the health related quality of life of children and adolescents, considering different aspects of their development, including the physical, emotional, social and educational. We verified the impact of demographic, social, and economic factors, as well as the family situation, on the health related quality of life of a group of school children of the city of São Paulo, Brazil. The PedsQL 4.0 was applied to 240 children and adolescents aged 2 to 18 and their respective parents. More than two thirds of the families were from lower social strata (C, D, and E). A statistically significant difference was observed in scores when evaluating the health related quality of life across socioeconomic strata and we observed statistically significant differences in the emotional, social, psychosocial and total scores. The PedsQL 4.0 scores obtained through interviews were satisfactory when compared with other urban populations of children and adolescents, probably due to the homogeneity of the population studied.


O Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL 4.0) é um questionário que avalia a qualidade de vida relacionada à saúde em crianças e adolescentes nos aspectos físico, emocional, escolar e social. Estudamos o impacto dos fatores demográficos, sociais, econômicos e familiares, na qualidade de vida de um grupo de escolares da cidade de São Paulo, Brasil. Participaram do estudo 240 crianças e adolescentes de 2 a 18 anos. Mais de 2/3 das famílias eram provenientes de classes sociais C, D e E. Observamos que houve diferença estatisticamente significante nos aspectos emocional, social e no escore psicossocial e total, com escores mais elevados nas crianças das classes A + B, seguidas pela classe C e pela D + E, em todas as situações. Os escores obtidos usando-se a aplicação verbal do PedsQL 4.0 foram satisfatórios quando comparados a outras populações urbanas de crianças, e não refletiu significativamente na qualidade de vida relacionada à saúde da população estudada, provavelmente devido às características homogêneas encontradas em uma área urbana restrita da cidade de São Paulo.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Demography , Quality of Life/psychology , Brazil , Socioeconomic Factors
19.
Rev. bras. reumatol ; 49(6): 677-689, nov.-dez. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-534782

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a saúde reprodutiva de homens com miopatia inflamatória idiopática (MII) e compará-la com controles saudáveis. MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com MII (dermatomiosite ou polimiosite) foram avaliados com relação aos dados demográficos, exame urológico (incluindo parâmetros pubertários e função sexual/erétil), ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise seminal, características clínicas e tratamento. O grupo controle incluiu 25 homens saudáveis. RESULTADOS: A mediana da idade atual foi similar nos pacientes com MII e controles (24 versus 27 anos, P = 0,566). As frequências de atividade sexual, número de parceiras com gestações espontâneas após início da doença e uso de preservativo masculino foram significativamente menores nos pacientes com MII versus controles (60 por cento versus 96 por cento, P = 0,004; 16 por cento versus 60 por cento, P = 0,0031; 40 por cento versus 76 por cento, P = 0,021; respectivamente). Além disso, as frequências de atrofia testicular (28 por cento versus 4 por cento, P = 0,049), níveis elevados de FSH e/ou LH (25 por cento versus 0 por cento, P = 0,05) e alterações dos espermatozoides (40 por cento versus 0 por cento, P = 0,0006) foram estatisticamente maiores nos pacientes com MII quando comparados aos controles. As medianas das idades de início da doença e atual foram estatisticamente maiores nos pacientes com MII que apresentaram disfunção sexual/erétil versus sem disfunção (41 versus 12,5 anos, P = 0,014; 46 versus 21 anos, P = 0,027; respectivamente). Entretanto, comparando-se, pacientes com disfunção sexual/erétil e sem disfunção, nenhuma diferença foi evidenciada em relação à idade da espermarca, parâmetros de função gonadal, atividade da doença, enzimas musculares e tratamento...


OBJECTIVE: To evaluate reproductive health of males with idiopathic inflammatory myopathies (IIM), and comparing them with a control group. METHODS: Demographic data, urologic evaluation (including pubertal parameters and sexual/erectile function), testicular ultrasound, hormone profile, semen analysis, clinical features, and treatment of 25 IIM patients were evaluated. The control group was composed of 25 healthy males. RESULTS: Median age of IIM patients was similar to that of the control group (24 versus 27 years, P = 0.566). The frequency of sexual activity, number of partners with spontaneous pregnancies after the onset of the disease, and use of condom were significantly lower in IIM patients than in the control group (60 percent versus 96 percent, P = 0.004; 16 percent versus 60 percent, P = 0.0031; 40 percent versus 76 percent, P = 0.021, respectively). Moreover, the frequency of testicular atrophy (28 percent versus 4 percent, P = 0.049), elevated levels of FSH and/or LH (25 percent versus 0 percent, P = 0.05), and sperm abnormalities (40 percent versus 0 percent, P = 0.0006) were statistically higher in IIM patients than in the control group. Median age of onset of IIM and current age were significantly higher in IIM patients with sexual/erectile dysfunction than in patients without this dysfunction (41 versus 12.5 years, P = 0.014; 46 versus 21 years, P = 0.027, respectively). On the other hand, differences in the age of spermarche, parameters of gonadal function, disease activity, muscle enzymes, and treatment were not observed between IIM patients with or without sexual/erectile dysfunction...


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Middle Aged , Men's Health , Multicenter Studies as Topic , Myositis , Semen , Reproductive Health , Sexuality
20.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(6): 509-515, nov.-dez. 2009. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-536181

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar o consumo alimentar de crianças e adolescentes com artrite idiopática juvenil (AIJ) e lúpus eritematoso sistêmico (LES) por recordatório de 24 horas e relacioná-lo com características clínicas e antropométricas e com os medicamentos empregados. MÉTODOS: Em estudo transversal, avaliamos os recordatórios de 24 horas de pacientes ambulatoriais. O estado nutricional foi classificado pelo CDC, 2000. Para o cálculo da ingestão, utilizamos o software NutWin UNIFESP-EPM. Para a análise quantitativa e qualitativa, adotamos as Recommended Dietary Allowances e a pirâmide alimentar brasileira. RESULTADOS: A mediana de idade foi 12 na AIJ e 16,5 anos no LES. Na AIJ, 37,5 por cento dos pacientes estavam em atividade de doença, e, no LES, 68,2 por cento tinham Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index > 4. Foi encontrada desnutrição em 8,3 e 4,5 por cento dos pacientes com AIJ e com LES, respectivamente, e obesidade, em 16,7 e 18,2 por cento. Na AIJ, o consumo excessivo de energia, proteína e lipídios foi de 12,5, 75 e 31,3 por cento, respectivamente. No LES, o consumo excessivo de energia, proteína e lipídios foi de 13,6, 86,4 e 36,4 por cento, respectivamente. Consumo deficiente de ferro, zinco e vitamina A foi observado em 29,2 e 50, 87,5 e 86,4 e 87,5 e 95,2 por cento dos pacientes com AIJ e LES, respectivamente. Não houve relação significante entre consumo, atividade da doença e estado nutricional. CONCLUSÃO: Pacientes com doenças reumáticas apresentam inadequação do consumo alimentar. Ressaltamos a ingestão excessiva de lipídios e proteínas e a ingestão insuficiente de micronutrientes.


OBJECTIVES: To evaluate the dietary intake of children and adolescents with juvenile idiopathic arthritis (JIA) and juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) using a 24-hour diet recall and relating it to the patients clinical and anthropometric characteristics and to the drugs used in their treatment. METHODS: By means of a cross-sectional study, we assessed the 24-hour diet recalls of outpatients. Their nutritional status was classified according to the CDC (2000). The computer program NutWin UNIFESP-EPM was used for food intake calculation. The Recommended Dietary Allowances and the Brazilian food pyramid were used for quantitative and qualitative analysis. RESULTS: Median age was 12 years for JIA patients and 16.5 years for JSLE patients. Among the JIA patients, 37.5 percent had active disease, and among the JSLE patients, 68.2 percent showed Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) > 4. Malnutrition was found in 8.3 and 4.5 percent of the JIA and JSLE patients, respectively, and obesity was present in 16.7 and 18.2 percent. For JIA patients, the excessive intake of energy, protein, and lipids was 12.5, 75, and 31.3 percent, respectively. For JSLE patients, the excessive intake of energy, protein, and lipids was 13.6, 86.4, and 36.4 percent, respectively. Low intake of iron, zinc, and vitamin A was found in 29.2 and 50, 87.5 and 86.4, and 87.5 and 95.2 percent of the JIA and JSLE patients, respectively. There was not a significant association between intake, disease activity, and nutritional status. CONCLUSION: Patients with rheumatic diseases have inadequate dietary intake. There is excessive intake of lipids and proteins and low intake of micronutrients.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Young Adult , Arthritis, Juvenile/physiopathology , Eating/physiology , Lupus Erythematosus, Systemic/physiopathology , Anthropometry , Epidemiologic Methods , Energy Intake/physiology , Micronutrients/deficiency , Nutritional Status/physiology , Young Adult
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL