Cinta pneumática abdominal (CPA) em pacientes portadores de doença neuromuscular - relato de casos / Abdominal pneumatic belt in patients with neuromuscular diseases - repport

O objetivo deste trabalho foi verificar a aplicabilidade da cinta pneumática abdominal (CPA) em pacientes portadores de doença neuromuscular (DNM) internados naq unidade de terapia intensiva (UTI). Foram estudados dois pacientes portadores de DNM em dependência do ventilador, traqueostomizados, hemodinamixcamente estáveis e conscientes. Os pacientes foraqm posicionados em decúbito dorsal, com inclinaçäo de 60§. A CPA foi colocada desde a regiäo inferior do tórax à regiäo abdominal, permanecendo nos pacientes durante 12 horas/dia. Foram mensurados o volume corrente (vc) E A PRESSäO INSPIRATóRIA MáXIMA (Pimáx) e monitorizado constantemente a freuqência respiratória (FR) e a saturaçäo de oxigênio (SatO2) sem e com a utilizaçäo da CPA. A utilizaçäo da CPA nestes dois casos, mostrou aumento do VC e possibilitou a obtençäo da Pimáx após 2 semanas. A CPA mostrou ser uma forma de ventilaçäo näo invasiva, aplicável em pacientes portadores de DNM internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Análise do efeito das manobras de pressäo negativa e da sustentaçäo máxima da inspiraçäo dos volumes pulmonares / Analysis of negative pressure maneuver effect and the inspiration maxima sustentation in the lung volume

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das manobras de pressäo negativa (MPN) e compará-la com a sustentaçäo máxima da inspiraçäo (SMI) em pacientes que apresentam diminuiçäo da capacidade vital (CV). Foram estudados 5 pacientes paraplégicos do sexo masculino, com lesäo nível T2-T6, há no mínimo 1 ano e com ausência de patologias pulmonares. Cada participante foi submetido a MPN e SMI aleatoriamente em diferentes dias. Antes e após a terapia foi realizada a espirometria e a mensuraçäo da frequência respiratória e durante a terapia foi registrada a saturaçäo de oxigênio (SatO2) e frequência cardíaca. Na MPN foram realizadas 3 séries de 15 repetiçöes. Todas as técnicas foram feitas com o indíviduo na posiçäo sentada, com duraçäo média de 15 minutos. Os pacientes submetidos a MPN näo apresentaram diferenças espirométricas significativas, porém os pacientes submetidos a SMI apresentaram aumento do volume de reserva inspiratório (VRI), queda do volume de reserva expiratório (VRE), queda do volume corrente (VC) e queda do fluxo inspiratório (VC/Ti). A SatO2 näo variou durante as terapias. A SMI mostrou-se mais efetiva do que a MPN em pacientes com reduçäo da CV.