Infecções de vias aéreas superiores / The upper respiratory tract infections

Este artigo elenca os principais fatores envolvidos na instalação dos processos infecciosos das vias aéreas superiores na sua forma aguda, seus principais patógenos, os métodos de diagnóstico e tratamento, ressaltando a importância do uso criterioso da terapia antimicrobiana. Visa ainda ressaltar os métodos de prevenção, incluindo-se aí a medidas de adequação individual e ambiental, além das influências ecobiológicas na saúde das vias aéreas.

Lesões císticas não tumorais intraselares: cisto de Rathke ede aracnóide: relato de dois casos e revisão da literatura / Intraselar non neoplasic cystic lesions: Rathke cystic and arachnoidal cyst: report of two cases and literature review

São discutidos os aspectos clínicos, endocrinológicos, radiológicos e cirúrgicos de dois pacientes: um portador de cisto de bolsa de Rathke e outro de cisto aracnóide, ambos em localização intraselar, de uma série de 123 pacientes portadores de lesão intra e supraselar abordados por via transesfenoidal. Lesões císticas puras são raras e as dificuldades diagnósticas pré-operatórias assim como os aspectos neurocirúrgicos relativos a estas patologias são destacados. É feita uma revisão da literatura.

Angina de Ludwig: tratamento cirúrgico minimamente invasivo e guiado por ultra-sonografia cervical / Ludwig´s angina: minimally invasive surgical treatment guided by cervical ultrasonography

A angina de Ludwig é um processo infecto-inflamatório que acomete o assoalho da boca e o pescoço, com marcado edema tecidual, ocasionando dificuldades respiratórias e de deglutição, trismo e toxemia, podendo ter evolução fatal. A etiologia é predominantemente associada a infecções dentárias, exodontias ou traumas orais, sendo de bacteriorlogia polimicrobiana. O diagnóstico é clínico e a avaliação por imagem geralmente feita por radiografias simples e pela tomografia computadorizada, sendo a ultra-sonografia pouco utilizada. O tratamento constitui-se na manutenção de via áerea patente, antibioticoterapia precoce, hidratação e eventualmente procedimentos cirúrgicos agressivos, em casos de evolução desfavorável.

Sinusopatias maxilares: um estudo comparativo de diferentes métodos de diagnóstico por imagem / Maxillary sinusitis: a comparative study of different imaging diagnosis methods

Neste estudo prospectivo foram comparados os resultados obtidos pelos diferentes métodos (radiografia convencional, tomografia computadorizada e ultra-sonografia modo-A) no diagnóstico inicial das sinusopatias maxilares. Para tal, foram avaliados 20 pacientes com clínica sugestiva, totalizando 40 seios maxilares. Os resultados dos exames foram classificados em alterados (quando presente qualquer tipo de anormalidade) ou normais, tendo como padräo ouro a tomografia computadorizada. A sensibilidade da ultra-sonografia foi de 84,6 por cento e a da radiografia convencional foi de 69,2 por cento. A especificidade de ambos os métodos foi de 92,6 por cento. O estudo sugere que a ultra-sonografia pode ser um bom método no acompanhamento de pacientes com sinusopatias maxilares

Esfenoidite micótica crônica em paciente imunocompetente: perda visual como sintoma inicial / Chronic sphenoidal mycotic sinusitis in a immunocompetent patient: unilateral visual loss as the initial symptom

Os autores apresentam uma manifestaçäo de um caso de sinusite fúngica em uma paciente imunocompetente, näo diabética, com 46 anos de idade. A paciente apresentou como manifestaçäo inicial perda súbita da acuidade visual à esquerda, sem associaçäo com proptose, sintomas nasais ou sinusais. O exame tomográfico mostrou aspecto compatível com sinusite crônica e reduçäo das dimensöes do canal do nervo óptico, por esclerose óssea (periostite), à esquerda. O exame fibroscópico revelou abaulamento da parede anterior do seio esfenoidal esquerdo. Tratamento clínico com antibióticos e corticóides näo resultou em melhora da visäo. Foi realizado tratamento cirúrgico com retirada de micetoma e aeraçäo do seio esfenoidal esquerdo. Näo houve complicaçäo pós-operatória, sendo a paciente tratada com Cetaconazol e Prednisona. O exame histopatológico foi sugestivo de Aspergillus. Follow-up clínico, tomográfico e endoscópico foi realizado e após dois anos näo se observou doença residual, com melhora visual de aproximadamente 70 por cento

Atresia coanal congênita: avaliaçäo da técnica transnasal / Congenital choanal atresia: transnasal microsurgery

Säo apresentados seis casos de atresia coanal congênita. A microcirurgia transnasal parece ser a mellhor conduta para a correçäo. A técnica é simples e requer pouco tempo de cirurgia e hospitalizaçäo. É importante remover a parte posterior do vômer