ABSTRACT
A prevalência de pessoas com algum tipo de deficiência atinge cerca de 10 porcento da população geral, sendo questão de saúde pública (OMS, 1987). A tentativa de trazer a população portadora de demandas especiais, antes marginalizada, para o convívio produtivo com a comunidade, tornando-a independente e economicamente ativa, foi definida como uma meta a ser alcançada conforme o proposto no programa conhecido como saúde para todos (OMS, 1987). Objetivamos expor aspectos históricos do atendimento aos portadores de necessidades especiais, desde a institucionalização, passando pelas práticas de segregação, chegando até as propostas da educação inclusiva, expondo os principais princípios que a regem. Nosso foco residiu na apresentação aos leitores das implicações sociais, culturais, econômicas, pedagógicas e políticas, enfatizando as principais mudanças que ocorreram através dos tempos.