ABSTRACT
Este estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade de reparos em resina composta por meio de aplicação de forças de cisalhamento e de tração. Após a simulação do envelhecimento de corpos-de-prova de resina, por 30 dias, foi realizado procedimento de reparo, utilizando-se diferentes tratamentos de superfície. No momento do reparo, cada grupo recebeu um tratamento específico: ácido fosfórico a 35 por cento, ácido fluorídrico a 10 por cento ou jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50µm. Tais tratamentos foram seguidos da aplicação de um agente adesivo associado ou não a um agente silanizador. Para a realização dos reparos, a inserção e a polimerização da resina seguiram a técnica incremental. Os espécimes foram novamente armazenados em água destilada e mantidos em estufa a uma temperatura de 37°C por mais 30 dias. Após esse tempo, os corpos-de-prova reparados foram levados a uma máquina de ensaios universal e testados quanto a resistência ao cisalhamento e à tração. A análise dos resultados permitiu verificar que, para os testes propostos, os tratamentos de superfície se comportaram da mesma forma, e o jateamento com óxido de alumínio e o condicionamento com ácido fluorídrico proporcionaram maior rugosidade superficial e maior resistência. Pode-se observar, ainda, que a utilização do agente silano não conseguiu elevar significantemente a resistência dos reparos quando comparados àqueles grupos em que aplicou-se apenas o adesivo