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1.
Vínculo ; 17(2): 67-93, jul.-dez. 2020. ilus, tab
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1157018

ABSTRACT

A literatura indica vários estudos sobre os processos de vinculação primária, mas pouco se conhece sobre a vinculação secundária, quando os bebês passam a ter seus cuidados fornecidos por outros. Assim, buscou-se avaliar a vinculação entre educadoras e bebês e as relações com o desenvolvimento infantil. Participaram do estudo nove bebês e duas educadoras de dois Centros de Educação Infantil. A avaliação do desenvolvimento foi realizada a partir do protocolo da Escala Bayley-III, nas áreas de Cognição, Linguagem e Motor aos nove e doze meses. O processo de vinculação foi avaliado a partir do Paradigma Experimental Face-to-Face Still-Face aos nove meses e pelo Sistema de Codificação da Interação Mãe-Criança Revisado, aos doze meses. O desenvolvimento dos bebês, em ambos os períodos, manteve-se dentro ou acima do esperado. Aos nove e doze meses os bebês apresentaram boa vinculação com a educadora, porém, aos doze, apresentam comportamentos exploratórios e de autorregulação, mesmo diante das tentativas de interação. Sugere-se que vinculação secundária pode ser estabelecida diferentemente, com avanços para mobilidade e autonomia.


Scientific literature points out t several studies on primary bonding, but little is known about secondary bonding, when babies come to be cared by others. Therefore, it was sought to evaluate the bonding between educators and babies and its relationship with child development. Nine babies and two educators from two child education centers participated. Development evaluation was performed with Bayley-III Scale protocol in the areas of Cognition, Language and Motor skills at nine and twelve months. The bonding process was evaluated using the experimental model Face-to-Face StillFace at nine months and the Codification of Mother-Child Interaction System Revised at twelve months. Babies development, in both moments, kept in or above the expected. At nine and twelve months the babies showed good bonding with the educator, but, at twelve they showed exploration and self-regulatory behaviors, even when educators tried to interact. It is suggested that secondary bonding may be established differently, with advances for mobility and autonomy.


La literatura indica varios estudios sobre los procesos de vinculación primaria, pero poco se conoce sobre la vinculación secundaria, cuando los bebés pasan a tener sus cuidados proporcionados por otros. Así, se buscó evaluar la vinculación entre educadoras y bebés y las relaciones con el desarrollo infantil. Participaron del estudio nueve bebés y dos educadoras de dos Centros de Educación Infantil. La evaluación del desarrollo se realizó a partir del protocolo de la Escala Bayley-III, en las áreas de Cognición, Lenguaje y Motor a los nueve y doce meses. El proceso de vinculación fue evaluado a partir del Paradigma Experimental Face to Face Still-Face a los nueve meses y por el Sistema de Codificación de la Interacción Madre-Niño Revisado, a los doce meses. El desarrollo de los bebés, en ambos períodos, se mantuvo dentro o por encima de lo esperado. A los nueve y doce meses los bebés presentaron buena vinculación con la educadora, pero a los doce, presentan comportamientos exploratorios y de autorregulación, incluso ante los intentos de interacción. Se sugiere que la vinculación secundaria puede ser establecida diferentemente, con avances para movilidad y autonomía.


Subject(s)
Humans , Unified Health System , Child Development , Child Rearing , Cognition , Personal Autonomy , Models, Theoretical , Mother-Child Relations , Motor Skills , Object Attachment
2.
Psico (Porto Alegre) ; 51(2): 34869, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1123421

ABSTRACT

O presente artigo buscou: 1) descrever e comparar: a) a qualidade do vínculo entre o bebê-mãe e bebê-educadora, aos nove e aos doze meses de idade; b) a percepção do temperamento do bebê pelas mães e pelas educadoras e, 2) correlacionar os indicadores de vinculação com os escores obtidos nas escalas de temperamento. Participaram nove bebês e suas respectivas mães e duas educadoras. Mães e educadoras responderam a escala de temperamento e foram filmadas individualmente com os respectivos bebês, aos nove e aos doze meses. Os resultados indicaram a presença de vinculação primária com a mãe e secundária com a educadora, ambas satisfatórias. Houve correlações negativas entre temperamento difícil do bebê e comportamentos interativos maternos. Embora o vínculo mãe-bebê seja mais forte, a qualidade estabelecida com as educadoras sugere que a transição para a educação infantil pode ser positiva.


This paper aims: 1) to describe and to compare: a) the quality of the bond between a baby-mother and a baby-educator, at nine and twelve months old; b) the perception of the babies' temperament by mothers and by educators and, 2) c) to correlate the bonding indicators with scores in temperament scales. Participated nine babies, their mothers and two teachers. Mothers and educators answered the temperament scale and were filmed individually with their respective babies, at nine and twelve months. The results indicated the presence of a primary bond with the mother and a secondary bond with the educator, both satisfactory. There were negative correlations between the baby's difficult temperament and maternal interactive behaviors. Although the mother-baby bond is stronger, the quality established with the educators suggests that the transition to early childhood education can be positive.


El presente artículo buscó: 1) describir y comparar: la calidad del vínculo entre el bebé y su madre y su educadora, a los nueve y doce meses de vida; b) la percepción del temperamento del bebé según las madres y según las educadoras y, c) correlacionar las categorías de conductas de vinculación a los resultados obtenidos en las escalas de temperamento. Participaron nueve bebés y sus respectivas madres y dos educadores. Madres y educadores respondieron a la escala de temperamento y fueron filmadas individualmente con sus respectivos bebés, a los nueve y doce meses. Los resultados indicaron la presencia de vinculación primaria con la madre y secundaria con la educadora, ambas satisfactorias. Hubo correlaciones negativas entre el temperamento difícil del bebé y los comportamientos interactivos maternos. Aunque el vínculo madre-bebé es más fuerte, la calidad establecida con los educadores sugiere que la transición a la educación de la primera infancia puede ser positiva


Subject(s)
Psychology, Child , Infant, Newborn , Mothers/psychology
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