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Rev. colomb. cienc. pecu ; 33(4): 252-263, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376896

ABSTRACT

Abstract Background: Devilfish (Pterygoplichthys sp.) is a pest of high impact in aquaculture production systems. Through a biological fermentation process, it could be used as a source of protein for dairy cows. However, milk palatability and smell could be limiting factors. Objective: to evaluate the quality of milk from cows supplemented with biological fish silage (Pterygoplichthys sp.) as a protein source. Methods: The treatments (T) evaluated were T1, 0% biological fish silage; T2, 10% biological fish silage; and T3, 20% biological fish silage. Twelve randomly selected cows were used in a Latin square experimental design, in which three treatments were tested with all of the cows during three time periods. Each period lasted 20 days (15-day adaptation period and 5-day experimental phase). Milk was analyzed for physicochemical, microbiological, sanitary condition and sensory characteristics. Analyses of variance were performed for all the response variables. Results: No significant differences for physicochemical variables were found among the treatments studied. Differences were observed in microbiological and sanitary variables among treatments, but values were in the range for high quality milk standards (˂100,000 CFU mL-1 aerobic mesophilic bacteria, and ˂400,000 somatic cells mL-1). In the sensory analyses, panelists did not detect strange odors nor fishy taste or odor in the milk of any of the treatments. Conclusion: Biological fish silage can be included up to 20% as a protein source in supplements for lactating cows.


Resumen Antecedentes: el pez diablo (Pterygoplichthys sp.) es una plaga de alto impacto en los sistemas de producción acuícolas. A través de los procesos de fermentación biológicos podría ser utilizado como fuente de proteína en los suplementos para vacas en producción. Sin embargo, el sabor y olor a pescado en la leche pudiera ser una limitante. Objetivos: evaluar la calidad de la leche de vacas suplementadas con ensilaje biológico de pez diablo como fuente de proteína. Métodos: los tratamientos (T) evaluados fueron T1, 0% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.; T2, 10% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.; y T3, 20% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.. Se utilizaron doce vacas seleccionadas al azar en un diseño experimental de cuadrado latino. Cada período tuvo una duración de 20 días (período de adaptación de 15 días y fase experimental de 5 días). La leche fue analizada para determinar su condición fisicoquímica, microbiológica, sanitaria y sensorial. Se realizaron análisis de varianza para todas las variables. Resultados: no se encontraron diferencias significativas entre los tratamientos estudiados para las variables fisicoquímicas las cuales estuvieron dentro de los estándares de leche de mayor calidad. Se observaron diferencias en las variables microbiológicas y sanitarias entre los tratamientos, pero los valores estuvieron dentro del rango para los estándares de leche de mayor calidad (˂100.000 UFC ml-1 de bacterias mesofílicas aeróbicas y ˂400.000 células somáticas ml-1). Los análisis sensoriales no detectaron olores extraños, ni olor ó sabor a pescado en la leche de los tratamientos estudiados. Conclusiones: se puede incluir hasta 20% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp. como fuente de proteína en los suplementos de vacas en producción.


Resumo Antecedentes: o peixe cascudo (Pterygoplichthys sp.) é uma praga de alto impacto nos sistemas de produção aquícola. Por meio de processos de fermentação biológica poderia ser usado como fonte de proteína em suplementos para vacas em produção, porém o sabor e cheiro de peixe no leite podem ser uma limitação. Objetivos: avaliar a qualidade do leite de vacas suplementadas com silagem biológica de peixe cascudo como fonte de proteína. Métodos: os tratamentos (T) avaliados foram T1, 0% da silagem biológica de Pterygoplichthys sp.; T2, silagem biológica a 10% de Pterygoplichthys sp.; e T3, silagem biológica a 20% de Pterygoplichthys sp. Doze vacas selecionadas aleatoriamente foram utilizadas em um delineamento experimental de quadrado latino. Cada período durou 20 dias (período de adaptação de 15 dias e fase experimental de 5 dias). O leite foi analisado para determinar sua condição físico-química, microbiológica, sanitária e sensorial. Análises de variância foram realizadas para todas as variáveis. Resultados: não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos estudados para as variáveis físico-químicas, os valores estavam dentro dos mais altos padrões de qualidade do leite. Observaram- se diferenças nas variáveis microbiológicas e sanitárias entre os tratamentos, mas os valores estavam dentro dos limites para os mais altos padrões de leite de qualidade (˂100.000 CFU ml-1 de bactérias mesofílicas aeróbicas e ˂400.000 células somáticas ml-1). As análises sensoriais não detectaram odores estranhos, nem cheiro ou sabor de peixe no leite dos tratamentos estudados. Conclusões: a silagem biológica de peixes pode ser incluída em até 20% como fonte de proteína em suplementos de vacas em produção.

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