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1.
Rev. APS ; 23(2): 410-426, 2021-06-23.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357768

ABSTRACT

Contexto: As informações autorreferidas são comumente utilizadas em pesquisas para estimar a cobertura do exame de Papanicolaou. Entretanto, não foram identificados estudos brasileiros que avaliem sua acurácia, o que pode comprometer os resultados encontrados. Objetivo: Avaliar a acurácia da informação autorreferida sobre a realização do último exame de Papanicolaou em mulheres assistidas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Métodos: A informação autorreferida sobre a realização do exame foi obtida em estudo transversal com mulheres de 20 a 59 anos atendidas em unidades com ESF, mediante aplicação de questionário. A informação padrão-ouro foi obtida por meio da busca de registros médicos de exames de Papanicolaou. A acurácia entre o padrão-ouro e o autorrelato foi analisada por meio do cálculo do percentual de informação autorreferida adequada, da sensibilidade, da especificidade e dos valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram incluídas na análise 572 mulheres. O percentual de informação autorreferida adequada foi de 92,3%, sensibilidade de 98,2% (IC95% 96,5­99,1), especificidade de 52,0% (IC95% 40,1­63,8) e valores preditivos positivos e negativos, respectivamente, de 93,3% (IC95% 90,8­95,2) e 80,8% (IC95% 66,3­90,3). Ressalta- se que não foi encontrada diferença nas medidas de acurácia em função das variáveis sociodemográficas. Conclusão: A partir dos dados apresentados, pode-se dizer que a informação autorreferida sobre realização do exame de Papanicolaou apresentou medidas de acurácia que garantem a credibilidade da informação e respaldam o uso do autorrelato na avaliação da cobertura do exame e programação do próximo exame de rastreio.


Context: Self-reported information is commonly used in surveys to estimate coverage of the Pap Test. However, it was not found in Brazil studies that evaluated the accuracy of self-report. Objective: To assess the accuracy of self-reported cervical cancer screening in women assisted in Primary Health Care. Methods: The self-reported information about the test was obtained in a cross-sectional study with women aged 20 to 59 years old who attended Primary Health Care units, using a questionnaire. The gold-standard information was obtained through the search in medical records of Pap smears. The validity of the self-report was analyzed by calculating the percentage of adequate self-reported information, sensitivity, specificity, and positive and negative predict values. Results: A total of 572 women were included in the analysis. The percentage of adequate self-reported information was 92.3%, with sensitivity of 98.2% (95% CI 96.5 to 99.1), specificity of 52.0% (95% CI 40.1 to 63.8) and positive and negative predict values, respectively, of 93.3% (95% CI: 90.8-95.2) and 80.8% (95% CI: 66.3-90.3). No difference was found in validity measures between sociodemographics characteristics. Conclusion: The self- reported cervical cancer screening showed validity measures that guarantee the credibility of the information and supports the use of self-report in the evaluation of the exam coverage and in the scheduling of the next Pap test.


Subject(s)
Primary Health Care , Uterine Cervical Neoplasms , Mass Screening , Self Report , Papanicolaou Test
2.
HU rev ; 30(1): 28-32, jan.-abr. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613185

ABSTRACT

As lesões intra-escamosas cervicais são divididas em lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (compreendendo o efeito citopático pelo Human papilloma vírus- HPV e Neoplasia intraepitelial cervical grau 1), lesão intraepitelial escamosa de alto grau (compreendendo Neoplasias intraepitelial cervical graus II e III e o carcinoma "in situ"), e podem progredir para câncer invasivo quando não tratadas . O HPV é devidamente documentado como um dos maiores causadores do carcinoma do colo uterino. O tratamento das mulheres coom neoplasia intra-epitelial cervical reduz o risco de câncer invasivo em 95%. Existem várias modalidades de tratamento para as lesões intraepiteliais escamosas, que abrangem mudanças nos hábitos de vida(suspensão do tabagismo, dieta equilibrada) até abordagens cirúrgicas que podem ser ablativas (crioterapia, coagulação a baixa potência , diatermo-coagulação e vaporizaçãoa leser) ou excisionais (conização clássica a bisturi frio, cirurgia de alta frequência -CAF-e excisão ampla com alça da zona de transformação - LLETZ). Nas lesões de baixo grau a conduta deve ser expectante já que no mínimo 70% das pacientes apresentarão remisão espontânea . Exceção se faz se a colposcopia for insatisfatória ou quando a lesão se estender para dentro do canal cervical. O seguimento deve ser periódico e por longo período de tempo. As mulheres com lesões de alto grau e colposcopia satisfatória podem ser tratadas tanto por métodos ablativos quanto excisionais, dando-se preferência a estes últimos devido a possibilidade de avaliação do espécime. Exceção se faz às gestantes , onde a conduta é expectante, pois a taxa de remissão pós- parto é alta e nas adolecentes com NIC II, onde se aceita também a conduta expectante , dada a pequena chance de progressão para doença invasiva nesta faixa etária. O tratamento desta patologia geralmente é bem sucedido, sendo descritas taxas de recorrência de apenas 30a 18%.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia , Continuity of Patient Care , Uterine Cervical Neoplasms , Papilloma
3.
HU rev ; 30(2/3): 49-56, 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613173

ABSTRACT

O câncer do colo uterino permanece um grande problema de saúde pública em todo o mundo sendo importante causa do óbito. A revelação da conexão entre o papilomavírus humano (HPV) e as lesões intraepiteliais e a neoplasia invasiva cervical promoveu uma série de investigações que permitiram o conhecimento da historia natural do HPV e os eventos moleculares relacionados com a carciogênese cervical. O estabelecimento de subtipos de HPV, dos eventos moleculares das lesões neoplásticas por eles determinados e das diferentes taxas de incidência do câncer cervical invasivo entre as populções tornou óbvia a importância do fator epidemiológico, do rastreamento pela colpocitologia (Papanicolau), dos métodos moleculares diagnósticos e do tratamento das lesões consideradas pré- invasivas. Sabe-se, hoje, que os subtipos 16,18,31 e 45 HPV são os responsáveis por mais de 95% dos casos de câncer do colo uterino. importantes, também, são as oncoproteinas virais E6 e E7, que interferem com as proteinas do ciclo celular, como as p53 e retinoblastoma (Rb). Outras pesquisas mais recentes investigam o papel de outra proteina, a p63, sua ação reguladora sobre a infecção e o seu papel na evolução desse tipo de câncer. A telomerase também está sob investigação como um biomarcador para populações de alto risco. Além disso, a avaliação do efeito do estrógeno na carcinogênese cervical aponta para o papel epidemiológico dos contraceptivos orais. Pela importância do câncer de colo uterino no pais , esta revisão tem como objetivo mostrar os resultados pontuais das pesquisas sobre a biologia molecular desta neoplasia.


Subject(s)
Humans , Female , Molecular Biology , Uterine Cervical Neoplasms , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
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