ABSTRACT
A colopatia devido à hipertensão porta caracteriza-se por hiperemia, aumento da vascularização e telangectasia na mucosa. O eveito de várias terapias sobre as varizes esofagianas nos pacientes portadores de colopatia por hipertensão porta tem sido avaliado. A esclerose endoscópica e a ligaddura das varizes esofagianas não parecem afetar a prevalência e os achados endoscópicos e histólogicos da colopatia. O preente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da esplenectomia, ligaddura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior na colopatia de crianças e adolescentes portadores de esquistossomose mansônica na forma hepato-esplenica, que tinham de submetido ao procedimento cirúrgico entre sete e 16 anos. No primeiro grupo estudo - pós-operátório, foram incluídos 6 pacientes do gênero feminino e 4 do masculino. As idades variaram de 13 a 22 anos com média de 18,8 anos, e seguimento pós-operatório médiode 81,3 meses. No segundo grupo estudo - pré-operatório, foram incluídos 3 pacientes do gênero femininoe 2 do masculino. As idades variaram entre 9 e 17 anos. Hiperemia focal ou difusa, edema de mucosa similar à colite crônica e capilares dilatados e congestos, em alguns casos assemlhando-se a angiomatose em forma de "teia de aranha" foram os achados mais frequentes, tanto nos pacientes no pré-operatório quanto no seguimento pós-operatório. Em dois pacientes (40por cento) do grupo pré-operatório foi observado variz retal. Diferente de esclerose ou ligadura das varizes esofagianas, no presente estudo observou-se uma tendência, embora não significante, de que as manifestações hemodinâmicas da colopatia portal fossem mais importantes no grupo pré-operatório