ABSTRACT
OBJETIVO: Determinar se forcas de atrito viscoso podem, sob o ponto de vista quantitativo, agir como possíveis promotoras de estabilizacão ocular com manutencão dos movimentos rotacionais, dando nocão dos valores necessários para a aplicabilidade no sistema ocular. MÉTODOS: Um modelo mecânico foi elaborado para a medida de forcas necessárias para vencer o atrito de uma esfera de alumínio parcialmente mergulhada em um líquido viscoso. Foram testadas solucões de carboximetilcelulose de 1 por cento a 6 por cento (com variacão de 0,5 por cento). Outra variável foi a área de contato entre a esfera e o líquido viscoso. RESULTADOS: A forca encontrada, após correcões e descontos apropriados, foi significativa (acima de 5 gf) nas solucões de carboximetilcelulose a partir de 3,5 por cento na maior área de contato (587,8 mmy), nas solucões de carboximetilcelulose a partir de 4,5 por cento na área intermediária (335,9 mmy), nas solucões de carboximetilcelulose a 5,5 por cento e 6,0 por cento na menor área (167,9 mmy). CONCLUSAO: Alguns dos líquidos viscosos testados aparentemente são capazes de obter forca de atrito suficiente para a estabilizacão ocular, com destaque para as solucões de carboximetilcelulose a 5,5 por cento e 6,0 por cento que obtiveram bons resultados na menor área de contato.
Subject(s)
Humans , Carboxymethylcellulose Sodium , Eye Movements/physiology , Models, Biological , Rotation , Biomechanical Phenomena , Elasticity , Membrane Proteins , ViscosityABSTRACT
OBJETIVO: Determinar se forças de atrito viscoso podem, sob o ponto de vista quantitativo, agir como possíveis promotoras de estabilizaçäo ocular com manutençäo dos movimentos de rotaçäo, dando noçäo dos valores necessários para a aplicabilidade no sistema ocular. MÉTODOS: Um modelo mecânico foi elaborado para a medida de forças necessárias para vencer o atrito de uma esfera de alumínio parcialmente mergulhada em um líquido viscoso. Foram testadas soluçöes de metilcelulose de 1 por cento a 6 por cento (com variaçäo de 0,5 por cento) e dois produtos viscoelásticos (Viscoat® e Provisc®). Outra variável foi a área de contato entre a esfera e o líquido viscoso. RESULTADOS: A força encontrada, após correçöes e descontos apropriados, foi significativa (acima de 5 gf) apenas nas soluçöes de metilcelulose 5,5 por cento e 6 por cento e somente na maior área de contato testada. CONCLUSÄO: Os líquidos viscosos testados aparentemente näo säo capazes de obter força de atrito suficiente para a estabilizaçäo ocular, com exceçäo das soluçöes de metilcelulose 5,5 por cento e 6 por cento mas somente na maior área de contato testada (que correspondeu a 26,2 por cento da área total da esfera)