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1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-240593

ABSTRACT

A rápida e expressiva elevaçäo da morbi-mortalidade por acidentes e violência constituiu um dos pontos mais relevantes da transiçäo epidemiológica no Brasil, a partir dos anos 80. A complexidade do problema implica a aplicaçäo de medidas no âmbito de políticas sociais, elaboraçäo de legislaçäo específica e desenvolvimento de instrumentos de intervençäo voltados à prevençäo, ao tratamento e à reabilitaçäo dos atingidos, o que pressupöe a identificaçäo de grupos e fatores de risco. Discute aspectos conceituais e operacionais da utilizaçäo da vigilância em eventos adversos à saúde relacionados a acidentes e à violência. Apresentados os conceitos, características comuns e aspectos relativos à operacionalizaçäo dos sistemas de vigilância, independente do evento adverso à saúde a que se destinam, foram discutidas algumas questöes específicas relativas à elaboraçäo de definiçöes de caso, à identificaçäo de fontes de informaçäo e à coleta dos dados de interesse, buscando identificar diferenças da utilizaçäo da vigilância para acidentes e violência se comparadas com a aplicaçäo deste instrumento para doenças infecciosas, salientando entre elas que, para identificaçäo de fatores de risco, geralmente, se faz necessário complementar os resultados obtidos pela vigilância com pesquisas epidemiológicas.


Subject(s)
Violence/prevention & control , Accident Prevention
2.
Bol. Oficina Sanit. Panam ; 100(6): 590-606, jun. 1986. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-34729

ABSTRACT

A introduçäo no Brasil, na década de 1970, de um atestado de óbito nacional uniforme possibilitou a coleta de dados de mortalidade em todo o país. Objetiva-se examinar as mortes em menores de 15 anos por causas externas (mortes acidentais, homicídios e suicídios) indicadas por estes dados e por outras fontes, objetivando ajudar a encontrar meios de evitar tais mortes. Um aspecto chave sobre as mortes por causas externas é que sua participaçäo, com relaçäo ao índice total de mortalidade, tende a ser específica cada cidade. Dentro das faixas etárias brasileiras consideradas (0 a 15 anos), por exemplo, as causas externas teriam sido responsáveis por 0,5, 7, 29 e 39% das mortes de crianças de menos de um ano, de 1 a 4 anos, de 5 a 9 anos e de 10 a 14 anos, respectivamente. Verificou-se também que um número consideravelmente maior dessas mortes tende a ocorrer entre meninos do que entre meninas, com um coeficiente de casos fatais do sexo masculino sobre o feminino de 1,73:1 em 1979. Em termos gerais, em 1979, a criança média brasileira parecia estar exposta a cerca de duas possibilidades em 10 000 de morrer por causas externas - taxa que parece elevada em comparaçäo com a observada em alguns outros países. Quanto às causas específicas, correspondeu aos acidentes a maior parte dessas mortes (76,6%), representando os homicídios 2,8%, os suicídios 0,8% e as mortes por causas externas "näo especificadas" 19,7%. Os acidentes envolvendo veículos motorizados representaram mais de um terço (3 064) das mortes acidentais em menores de 15 anos imputadas a causas específicas. Afogamentos acidentais (1 282 mortes), fogo (508 mortes), quedas (179 mortes), ingestäo ou aspiraçäo de alimentos ou objetos (263 mortes) e sufocamento mecânico (167 mortes) representaram grande parcela da mortalidade pelas demais classes de acidentes. Esses dados indicam, entre outras coisas, a necessidade ...


Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Humans , Accidents , Homicide/epidemiology , Mortality , Suicide/epidemiology , Violence , Brazil
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