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Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 32(4): 237-240, jul.-ago. 2018.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1114987

ABSTRACT

Resumen: Antecedentes: Las hemotransfusiones son un procedimiento común en las unidades de cuidados intensivos a nivel mundial. El personal médico implicado en la hemotransfusión habitualmente no está familiarizado con el marco legal de tal disposición. Caso clínico: Paciente femenino de 17 años de edad ingresada en la UCI con politraumatismo, choque hemorrágico severo, traumatismo craneoencefálico severo meritorio de craneotomía descompresiva urgente, hemoneumotórax y lesión esplénica; tales diagnósticos le generan choque hemorrágico con anemia severa por hemoglobina en 5 g/dL. La madre de la paciente, responsable de la misma, prohíbe que se realice transfusión de hemoderivados por ideas religiosas. Los médicos a cargo solicitan apoyo de expertos en el área legal para saber cuál es la mejor conducta a seguir con efecto de anticipar y prevenir los posibles conflictos legales, quienes explican que la vida no es un bien jurídico disponible y, ante condiciones de gravedad, la hemotransfusión debe realizarse. Conclusiones: Es necesario establecer una política legalmente válida sobre los derechos y obligaciones de transfusiones sanguíneas, que deberá ser conocida por todos los trabajadores de la salud en la institución donde se implemente dicha política, así como el derecho de solicitar asesoría legal en cada caso en que se presente en este tipo de conflictos.


Abstract: Background: Hemotransfusions are a common procedure in intensive care units worldwide. The medical personnel involved in hemotransfusion are usually not familiar with the legal framework of such a provision. Clinical case: A 17-year-old female admitted to the ICU with multiple trauma, severe hemorrhagic shock, severe cranioencephalic traumatism, urgent decompressive craniotomy, hemopneumothorax and splenic lesion, such diagnoses generate hemorrhagic shock with severe anemia due to hemoglobin at 5 g/dL. The mother of the patient, responsible for her, prohibits any transfusion of blood products by religious idea. The doctors in charge request expert support in the legal area to know what is the best behavior to follow, with the effect of anticipating and preventing possible legal conflicts, who explain that life is not a legal right available, and in the face of serious conditions, the hemotransfusion must be done. Conclusions: A legally valid policy should be established on the rights and obligations of blood transfusions, which should be known by all health workers in the institution where said policy is implemented and that of requesting legal advice in each case presented in this type of conflicts.


Resumo: Antecedentes: A hemotransfusão é um procedimento comum em unidades de terapia intensiva em todo o mundo. O pessoal médico envolvido na hemotransfusão geralmente não está familiarizado com a estrutura legal de tal disposição. Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 17 anos, admitida na UTI com politraumatismo, choque hemorrágico grave, trauma cranioencefálico grave que necessitou craniotomia descompressiva de urgência, hemopneumotórax e lesão esplênica, tais diagnósticos ocasionaram choque hemorrágico com anemia grave devido à hemoglobina de 5 g/dL. A mãe da paciente, responsável pela mesma, proíbe qualquer transfusão de hemoderivados por crença religiosa. Os médicos responsáveis solicitam apoio especializado na área jurídica para saber qual a melhor conduta a seguir, com a intenção de antecipar e prevenir possíveis conflitos legais, que explicam que a vida não é um direito legal disponível, e diante de condições graves, a hemotransfusão deve ser feita. Conclusões: Deve ser estabelecida uma política legalmente válida sobre os direitos e obrigações das hemotransfusões, que deve ser do conhecimento de todos os profissionais de saúde na instituição onde tal política é implementada e da solicitação de assessoria jurídica em cada caso que se apresente esse tipo de conflitos.

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