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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(9): 2549-2557, Set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684662

ABSTRACT

Estudo realizado na unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), com o objetivo de compreender as características do trabalho e suas repercussões na saúde dos profissionais. Adotou-se abordagem de cunho qualitativo, com base em observação participante e entrevistas individuais semiestruturadas com profissionais do setor de internação hospitalar. A maioria das profissionais é do sexo feminino e desconhecia a proposta dos cuidados paliativos quando começou a trabalhar na unidade. O trabalho em equipe é muito valorizado pelas profissionais que envolvem a família nas ações de cuidado e incentivam a participação de pacientes e familiares na tomada de decisões. As trabalhadoras vivenciam elevado desgaste emocional ao conviverem com o sofrimento de pacientes e familiares e desgaste físico pela grande demanda provocada pela rotina cotidiana e pela dependência da maioria dos pacientes: é elevado o número de licenças que recebem por doenças osteomusculares e psiquiátricas. Há necessidade de programas destinados a promover a saúde dessas profissionais e que estejam alertas a cuidados cotidianos para evitarem os desgastes. Entretanto, suas sugestões de melhoria das condições de trabalho e saúde foram enviadas apenas à instituição para que tome providências.


This is a study conducted in the palliative care unit of the INCA National Cancer Institute, in an attempt to understand the nature of the work and its effects on the health of the professionals. A qualitative approach is adopted, based on participant observation and semi-structured interviews with professionals from the hospital. Most of the professionals are female and were unaware of the concept of palliative care when they started their careers in the Unit. Teamwork is highly valued by the professionals who involve the families in the care actions and motivate the participation of patients and relatives in decision-making. However, these workers experience high emotional stress due to their involvement in the suffering of patients and families. They are also exposed to considerable physical stress caused by the intense demand of the daily routine and the dependence of the majority of patients. The study revealed that there are many professionals on leave of absence due to musculoskeletal problems and psychiatric disorders. There is a pressing need for health support programs for these professionals and awareness of daily care measures for their own health. However, their suggestions for improvement of working and health conditions are merely passed on to be implemented by the institutions themselves.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Health Personnel/psychology , Neoplasms/therapy , Palliative Care , Terminally Ill , Qualitative Research , Stress, Psychological/psychology
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. 71 p. graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-681302

ABSTRACT

O cuidado paliativo moderno é um movimento que surgiu no sentido de superar manifestações de destituição da autonomia do paciente em relação a decisões referentes à sua vida e até mesmo à sua morte. Diz-se que esse movimento defende um novo modelo de morte, a “boa morte”, em que ela ocorra sem dor nem angústia, no local e na companhia de quem o paciente desejar. Esse cuidado implica em uma peculiar relação entre equipe de saúde e pacientes, trazendo também a família para participar ativamente das decisões e das ações de cuidado. Assim, a relação de serviço nessa modalidade ganha centralidade, apontando para a importância de se compreender esse processo de trabalho a partir dessa relação. Nesse sentido, este estudo buscou analisar o trabalho em cuidados paliativos sob o ponto de vista das relações que se estabelecem no cuidado ao paciente, particularmente quando se tem que lidar com o processo de morrer. Constituiu-se em uma pesquisa qualitativa com abordagem compreensiva, que utilizou observação participante e entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde das diversas áreas de formação em um hospital federal que oferece cuidados paliativos oncológicos. Observou-se que a maioria absoluta de profissionais era do sexo feminino e não conhecia a proposta dos cuidados paliativos quando começou a trabalhar na unidade, percorrendo uma trajetória de identificação, mas também de questionamento quanto à atuação profissional, tanto em relação aos conhecimentos da formação educacional como aos próprios valores pessoais. As entrevistadas destacaram aspectos da organização do trabalho e seu impacto na saúde, a atuação em equipe e a relação com pacientes e familiares, enfatizando como característica mais marcante desse trabalho o lidar constante com o sofrimento dos pacientes e das famílias.


Porém, a frequência com que ocorrem óbitos também traz elementos que determinam o trabalho e mobilizam as trabalhadoras. Assim, é necessária uma relação diferenciada entre profissional de saúde, pacientes e familiares, revelando-se como o campo do qual emanam as principais questões vivenciadas pelas trabalhadoras; quando vínculos são estabelecidos e surge a identificação, o compartilhamento do sofrimento, mas também o conflito entre culturas, opiniões e decisões. Isso influencia o processo de trabalho, onde há exigências, mas também reconhecimento por parte dos usuários, gerando, paradoxalmente, desgaste e satisfação. Conclui-se que o caráter de imprevisibilidade inerente ao trabalho em cuidados paliativos aponta para a necessidade de se considerar a relação de serviço como elemento importante para se desenvolver ações de promoção à saúde e prevenção de agravos relacionados a esse trabalho.


Subject(s)
Humans , Palliative Care , Health Personnel , Occupational Health , Terminally Ill
3.
HU rev ; 34(4): 243-248, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530866

ABSTRACT

O corpo é, atualmente, cada vez mais concebido como objeto, quer seja pela cultura, quer seja pelo discurso médico. Porém, todas as formas pelas quais um indivíduo experiencia e conceitua seu próprio corpo são englobadas em sua imagem corporal. Diversos fatores podem influenciar e alterar a imagem corporal de uma pessoa, dentre os quais pode-se destacar o surgimento de doenças. O diagnóstico de câncer ainda permanece estigmatizante e desperta o medo da morte; essa doença e seu tratamento geram um comprometimento físico, emocional e social. Sob o entendimento de que a avaliação da imagem corporal em mulheres que passaram por cirurgia para tratamento de câncer de mama deve ser realizada de maneira mais efetiva por profissionais da área de saúde e por pesquisadores, o objetivo deste estudo é conhecer a imagem corporal de mulheres que passaram por mastectomia a partir de entrevista. Para tanto, realizou-se uma pesquisa do tipo descritiva com referencial teórico-metodológico na análise hermenêutica. Foram entrevistadas três mulheres acompanhadas em um serviço de fisioterapia que também responderam à escala de satisfação corporal. Nos temas referidos durante as entrevistas, essas mulheres relataram o medo da morte, sensação de mutilação, receio e algumas dificuldades com situações que envolvessem a exposição do corpo, mas também o alívio pela compreensão de que a doença foi extirpada. A escala de satisfação corporal quantificou o nível de insatisfação corporal apresentado por essas mulheres, reiterando o resultado da entrevista, porém, não se mostrou eficiente para esta pequena amostra.


Both culture and medical discourse have increasingly considered the body as object. Yet, all experiences with and concepts about one`s own body lie within body image. Several factors, including disease onset, may influence and alter a person`s body image. The diagnosis of cancer, still stigmatic in this day and age, not only arouses the fear of death but also leads to physical, emotional and social impairment. Understanding that the assessment of body image of post-mastectomy women is more effectively made by health professionals and researchers, this study aimed to interview a sample of this population, so as to know their body image. A descriptive research based on hermeneutical analysis was undertaken. Three women followed up in a physiotherapy service were interviewed and asked to rate their body satisfaction. They reported fear of death, feeling of mutilation and difficulty with body exposure, but also relief with the understanding that the disease had been removed. The body satisfaction scale quantified body dissatisfaction and underscored the results of the interviews, but was not efficient for this small sample.


Subject(s)
Female , Body Image/psychology , Mastectomy , Breast Neoplasms
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