ABSTRACT
Sete pacientes com fraturas antigas de calcâneo tratadas pelo método de Essex-Lopresti foram reavaliados e submetidos à tomografia computadorizada do retropé. De maneira geral, os resultados avaliados tanto clinicamente quanto por radiografias convencionais foram maus. Limitaçäo de movimento, dor e artrose subtalar foram os achados mais comuns. A tomografia computadorizada mostrou maior fineza de detalhes das alteraçöes. Geralmente o calcâneo encontrava-se mais baixo, mais largo e com a retificaçäo do varismo fisiológico. No interior do osso havia áreas extensas de rarefaçäo óssea, cavitaçöes esclerose e algumas regiöes das fraturas estavam sem preenchimento ósseo. Destruiçäo das facetas articulares, incongruência articular e alteraçöes degenerativas foram marcantes na articulaçäo subtalar. A tomografia foi também realizada no pé normal e permitiu estudar com minúcias a anatomia do astrálago e calcâneo