Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. anestesiol ; 57(3): 247-260, maio-jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450507

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os opióides em doses elevadas diminuem a resposta circulatória à intubação traqueal. Entretanto, o lento perfil de recuperação dos opióides tradicionais pode limitar a utilização em altas doses. O remifentanil possui tempo de início e de término de ação rápidos e previsíveis, o que o diferencia dos demais. O objetivo primário deste estudo foi verificar a hipótese de que não há necessidade de iniciar a administração de remifentanil antes da indução com o propofol. MÉTODO: Foram avaliados 30 pacientes, divididos em dois grupos, que receberam anestesia geral venosa total. No Grupo 1, a infusão de remifentanil (0,3 'g.kg-1.min-1) foi iniciada dois minutos antes da indução e, no Grupo 2, juntamente com a indução. Foram avaliadas as pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD, PAM), freqüência cardíaca (FC), concentrações no local efetor de propofol (CEF-prop) e de remifentanil (CEF-remi) em três momentos: basal (M0); após a perda do contato verbal (M1); e após a intubação traqueal (M2). RESULTADOS: As pressões arteriais apresentaram reduções significativas em ambos os grupos, em M1 e M2. A CEF-remi foi maior no Grupo 1, em M1 e maior, no Grupo 2, em M2 (p < 0,05). Houve correlações estatísticas significativas entre o índice de sobrecarga vascular (ISV) e a variação tensional sistólica após perda do contato verbal, no Grupo 1 (r = -0,80; p < 0,01), e após a intubação traqueal, no Grupo 2 (r = -0,60; p < 0,01). CONCLUSÕES: O remifentanil, administrado dois minutos antes da indução, com o propofol, não causou proteção cardiovascular adicional às manobras de intubação traqueal. Isso sugere que o início da infusão de remifentanil dois minutos antes da indução seja desnecessário.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: High doses of opioids decrease the hemodynamic response to tracheal intubation. However, the slow recovery profile of traditional opioids may limit the use of high doses. Remifentanil has a fast time of onset and is short acting, which differentiates it from the other drugs in this class. The primary objective of this study was to verify the hypothesis that there is no need to initiate the administration of remifentanil before the induction with propofol. METHODS: Thirty patients, divided in two groups, who received total intravenous anesthesia, were evaluated. In Group 1, the infusion of remifentanil (0.3 'g.kg-1.min-1) was initiated two minutes before induction, and in Group 2, at the same time of the induction. Systolic, diastolic, and mean arterial blood pressure (SBP, DBP, MAP), heart rate (HR), concentration of propofol (CEF-prop) and remifentanil (CEF-remi) in the effector area in three moments: baseline (M0), after losing verbal contact (M1), and after tracheal intubation (M2) were evaluated. RESULTS: There were significant reductions in blood pressure in both groups at M1 and M2. CEF-remi was greater in Group 1, at M1, and greater in Group 2, at M2 (p < 0.05). There was a significant statistical correlation between the vascular overload index (VOI) and the variation of the systolic pressure after the loss of verbal contact in Group 1 (r = -0.80; p < 0.01) and in Group 2 after tracheal intubation (r = -0.60; p < 0.01). CONCLUSIONS: Remifentanil administered two minutes before induction with propofol did not offer additional cardiovascular protection to tracheal intubation. This suggests that it is not necessary to start the infusion of remifentanil two minutes before anesthetic induction.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los opioides en dosis elevadas disminuyen la respuesta circulatoria a la intubación traqueal. Sin embargo, el lento perfil de recuperación de los opioides tradicionales puede limitar la utilización en altas dosis. El remifentanil posee tiempo de inicio y de término de acción rápidos y previsibles, lo que lo diferencia de los demás. El objetivo primario de este estudio fue verificar la hipótesis de que no hay necesidad de iniciar la administración de remifentanil antes de la inducción con el propofol. MÉTODO: Fueron evaluados 30 pacientes, divididos en dos grupos, que recibieron anestesia general intravenosa total. En el Grupo 1, la infusión de remifentanil (0,3 'g.kg-1.min-1) se inició dos minutos antes de la inducción y, en el Grupo 2, conjuntamente con la inducción. Se evaluaron las presiones arteriales sistólica, diastólica y promedio (PAS, PAD, PAM), frecuencia cardiaca (FC), concentraciones en el local efector de propofol (CEF-prop) y de remifentanil (CEF-remi) en tres momentos: basal (M0); después de la pérdida del contacto verbal (M1); y después de la intubación traqueal (M2). RESULTADOS: Las presiones arteriales presentaron reducciones significativas en los dos grupos: M1 y M2. La CEF-remi fue mayor en el Grupo 1, en M1 y mayor en el Grupo 2, en M2 (p < 0,05). Hubo correlaciones estadísticas significativas entre el índice de sobrecarga vascular (ISV) y la variación de tensión sistólica después de la pérdida del contacto verbal en el Grupo 1 (r = -0,80; p < 0,01) y después de la intubación traqueal en el Grupo 2 (r = -0,60; p < 0,01). CONCLUSIONES: El remifentanil administrado dos minutos antes de la inducción con el propofol no causó protección cardiovascular adicional a las maniobras de intubación traqueal. Eso nos sugiere que el inicio de la infusión de remifentanil dos minutos antes de la inducción sea innecesario.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Analgesics, Opioid/pharmacology , Intubation, Intratracheal , Propofol/pharmacology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL