Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
Radiol. bras ; 53(6): 375-380, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1136121

ABSTRACT

Abstract Objective: To establish the prevalence of patellar chondropathy using 3T magnetic resonance imaging (MRI) and to correlate the findings with individual features such as gender, age, and body mass index. Materials and Methods: Data consisted of collecting 3T MRIs of patients' knees obtained between October 2016 and September 2017, comprising a period of 12 months. These MRIs were assessed by an experienced musculoskeletal radiologist who confirmed the presence of patellar chondropathy and, when present, rated the finding into the four grades ascribed by the International Cartilage Repair Society. Results: A total number of 291 patients were assessed during the period with 389 MRI scans. Of those patients, 308 (79.2%) were diagnosed with patellar chondropathy, while 81 (20.8%) were not. Chondropathy was more prevalent in the female gender, in subjects above 40 years of age, and in obese patients. When the results were weighed in International Cartilage Repair Society classification, the milder grades (1 and 2) were seen in younger men (< 30 years of age), while the more severe grades (3 and 4) were mostly present in females, those above 40 years of age, and in obese patients. Conclusion: There was a high prevalence of patellar chondropathy in patients who had undergone high-field knee MRIs (79.2%), being highest in the female gender and in subjects above 40 years of age. The most prevalent group was graded as 4 by the International Cartilage Repair Society classification.


Resumo Objetivo: Estabelecer a prevalência de condropatia patelar em exames de ressonância magnética (RM) em campo de 3,0 T e associar os achados com características como gênero, idade e índice de massa corporal. Materiais e Métodos: Foram coletados exames de RM de joelho em campo magnético de 3.0 T no período de outubro de 2016 a setembro de 2017. Os exames foram analisados por radiologista com experiência em radiologia musculoesquelética, que verificou a presença de condropatia patelar e a classificou entre os quatro graus, de acordo com a classificação da International Cartilage Repair Society. Resultados: Foram avaliados 291 pacientes, com a realização de 389 exames de RM. Destes exames, 308 (79,2%) apresentavam condropatia patelar e apenas 81 (20,8%) não a apresentavam. A doença foi vista mais frequentemente nas mulheres, em indivíduos acima de 40 anos e em obesos. Quando classificada por graus, os mais leves (graus 1 e 2) foram mais observados em homens e jovens (< 30 anos) e os mais severos (graus 3 e 4) no sexo feminino, nos acima de 40 anos e nos obesos. Conclusão: A prevalência de condropatia patelar nos pacientes que realizaram RM foi elevada (79,2%), sendo maior no sexo feminino e nos indivíduos acima de 40 anos. Dentro da classificação da International Cartilage Repair Society, o grupo mais prevalente foi o grau 4.

2.
In. Negrão, Carlos Eduardo; Pereira-Barretto, Antônio Carlos; Rondon, Maria Urbana Pinto Brandão. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata / Exercise cardiology: from athlete to heart disease. São Paulo, Manole, 4ª; 2019. p.404-421.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1015713
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 28(1): 20-25, jan.-mar. 2018. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-906704

ABSTRACT

A nova fase de aceleração da transferência de conhecimento para a aplicação foi, simbolicamente, iniciada na década de 40, com o desenvolvimento da bomba atômica por um grupo notável de físicos. Na mesma época, o conhecimento transferido na Universidade de Stanford cria o Vale do Silício, onde se desenvolveu a indústria eletrônica com aplicação dos transistors. Logo, importantes universidades criam incubadoras e parques tecnológicos para acelerar a transferência do conhecimento para a aplicação, inaugurando-se a assim chamada Pesquisa Translacional. Na Medicina, só a partir do ano 2000, e com importante financiamento do National Institute of Health dos Estados Unidos, é que se inicia o movimento, sistematizando a transferência e criando-se a Medicina Translacional. Nessa revisão, apresentaremos dois exemplos de Medicina Translacional (Cardiologia Translacional) provenientes de pesquisas do nosso grupo de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor). O primeiro ilustra a retroalimentação entre a pesquisa básica e a clínica, estudando a influência da hiperatividade da enzima conversora da angiotensina no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca clínica (polimorfismo do gene da ECA) e em camundongos com uma, duas, três e quatro cópias do gene da enzima conversora, submetidos a natação ou coarctação da aorta. O segundo ilustra a transferência do conhecimento obtido na investigação clínica para a prática médica, com um estudo multicêntrico (25 centros do Brasil) sobre a prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e a comparação da clonidina e espirolactona como quarta droga a ser administrada nos pacientes resistentes: Estudo Multicêntrico de Pacientes com Hipertensão Arterial para Identificação de Pacientes Resistentes e Padronização de Esquema Terapêutico. Os dois exemplos ilustram a importância das instituições (no caso, o InCor) propiciarem condições e ambientes favoráveis para que os profissionais de diferentes disciplinas (clínicos, fisiologistas, biologistas moleculares, bioengenheiros, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos etc) trabalhem integrados e pratiquem a Cardiologia Translacional


The acceleration of the transfer of knowledge to application began symbolically in the 1940s, with the development of the atomic bomb by a notable group of physicists. In that same period, the knowledge transferred from Stanford University led to the creation of Silicon Valley, where the electronic industry was developed with the application of transistors. Soon afterwards, major universities created incubators and technology parks in order to accelerate the transfer of knowledge to application, inaugurating the concept of Translational Research. In the field of Medicine, the transfer systematization process began in 2000, with important funding from the US National Institute of Health, creating Translational Medicine. In this review, two examples of Translational Medicine (Translational Cardiology) from research by our Hypertension team of the Heart Institute (InCor) are presented. The first illustrates the feedback between basic and clinical research, studying the influence of the hyperactivity of the angiotensin converting enzyme in the development of clinical cardiac hypertrophy (polymorphism of the ACE gene) and in mice with one, two, three and four copies of the converting enzyme gene, submitted to swimming or aortic coarctation. The second illustrates the transfer of knowledge obtained in the clinical investigation to clinic practice with a multicenter trial (25 centers in Brazil) on the prevalence of resistant hypertension in the Brazilian population, and the comparison of clonidine and spirolactone as a forth drug to be administrated in resistant patients: Multicenter Study of Patients with Arterial Hypertension for Identification of Resistant Patients and Standardization of the Therapeutic Regimen. Both examples illustrate the importance of institutions (in this case, InCor) in providing a favorable environment and conditions for professionals from different disciplines (clinicians, physiologists, molecular biologists, bioengineers, nurses, nutritionists, physiotherapists, physical educators, etc.) to work in an integrated way and practice Translational Cardiology


Subject(s)
Humans , Health Systems , Translational Research, Biomedical , Hypertension , Spironolactone/administration & dosage , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Enalapril/administration & dosage , Prevalence , Clonidine/administration & dosage , Basic Research
6.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-879702

ABSTRACT

Uma breve revisão atualizada sobre entorses de tornozelo com foco nas lesões ligamentares do tornozelo. Este é um assunto de grande importância no cotidiano médico devido aos seus altíssimos níveis de incidência. Essa revisão, de uma maneira sucinta, tem como objetivo elucidar a epidemiologia, o diagnóstico e o manejo dessa patologia.


A brief updated revision about ankle sprain focused on ligament injuries of the ankle. This is a major issue in medical practice due to its extremely high level of incidence. This review, briefly, aims to elucidate the epidemiology, diagnosis and treatment of this pathology.


Subject(s)
Ankle Injuries , Diagnosis , Review , Therapeutics
7.
In. Bortolotto, Luiz Aparecido; Consolim-Colombo, Fernanda Marciano; Giorgi, Dante Marcelo Artigas; Lima, José Jayme Galvão; Irigoyen, Maria Claudia da Costa; Drager, Luciano Ferreira. Hipertensão arterial: bases fisiopatológicas e prática clínica. São Paulo, Atheneu, 2013. p.1-15.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-737461
8.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 33(1): [5], 21 dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-879479

ABSTRACT

Neste texto os autores realizaram uma revisão bibliográfica sobre as principais lesões de Manguito Rotador e o tratamento destas.


In this paper the authors have conducted a literature review on the main rotator cuff injuries and treatment of these.


Subject(s)
Shoulder , Rotator Cuff , Wounds and Injuries
9.
Arq. bras. cardiol ; 98(3): 225-233, mar. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-622520

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Infusão de intralipid e heparina resulta em aumento da pressão arterial e também em anormalidades autonômicas em indivíduos normais e hipertensos. OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade a insulina e o impacto da infusão de intralipid e de heparina (ILH) sobre a resposta hemodinâmica, metabólica e autonômica em pacientes com a forma indeterminada da doença de Chagas. MÉTODOS: Doze pacientes com a forma indeterminada da doença de Chagas e 12 voluntários saudáveis foram avaliados. RESULTADOS: A pressão arterial basal e a frequência cardíaca foram semelhantes nos dois grupos. Os níveis plasmáticos de noradrenalina encontravam-se ligeiramente aumentados no grupo de pacientes chagásicos. Após o Teste de Tolerância a Insulina (TTI), houve um declínio significativo na glicose dos dois grupos. A Infusão de ILH resultou em aumento da pressão arterial em ambos os grupos, mas não houve nenhuma mudança significativa na noradrenalina plasmática. O componente de Baixa Frequência (BF) mostrou-se semelhante e aumentou de forma semelhante em ambos os grupos. O componente de Alta Frequência (AF) apresentou-se menor no grupo chagásico. CONCLUSÃO: Pacientes com forma indeterminada da doença de Chagas apresentaram aumento da atividade simpática no momento basal e uma resposta inadequada à insulina. Eles também tiveram um menor componente de alta frequência e sensibilidade barorreflexa prejudicada no momento basal e durante a infusão de intralipid e heparina.


BACKGROUND: Intralipid and heparin infusion results in increased blood pressure and autonomic abnormalities in normal and hypertensive individuals. OBJECTIVE: To evaluate insulin sensitivity and the impact of Intralipid and heparin (ILH) infusion on hemodynamic, metabolic, and autonomic response in patients with the indeterminate form of Chagas' disease. METHODS: Twelve patients with the indeterminate form of Chagas' disease and 12 healthy volunteers were evaluated. RESULTS: Baseline blood pressure and heart rate were similar in both groups. Plasma noradrenaline levels were slightly increased in the Chagas' group. After insulin tolerance testing (ITT), a significant decline was noted in glucose in both groups. ILH infusion resulted in increased blood pressure in both groups, but there was no significant change in plasma noradrenaline. The low-frequency component (LF) was similar and similarly increased in both groups. The high-frequency component (HF) was lower in the Chagas' group. CONCLUSION: Patients with the indeterminate form of Chagas' disease had increased sympathetic activity at baseline and impaired response to insulin. They also had a lower high-frequency component and impaired baroreflex sensitivity at baseline and during Intralipid and heparin infusion.


FUNDAMENTO: La Infusión de intralipid® y de heparina trae como resultado un aumento de la presión arterial y también de las anormalidades autonómicas en los individuos normales e hipertensos. OBJETIVO: Evaluar la sensibilidad a la insulina y el impacto de la infusión de intralipid® y de heparina (ILH) sobre la respuesta hemodinámica, metabólica y autonómica en pacientes con la forma indefinida de la Enfermedad de Chagas. MÉTODOS: Fueron evaluados doce pacientes con la forma indefinida de la Enfermedad de Chagas y 12 voluntarios sanos. RESULTADOS: La presión arterial basal y la frecuencia cardíaca fueron similares en los dos grupos. Los niveles plasmáticos de noradrenalina estaban ligeramente más elevados en el grupo de pacientes chagásicos. Después del Test de Tolerancia a la Insulina (TTI), se produjo una ostensible disminución en la glucosa de los dos grupos. La Infusión de ILH trajo como consecuencia el aumento de la presión arterial en ambos grupos, pero no hubo ningún cambio significativo en la noradrenalina plasmática. El componente de Baja Frecuencia (BF), fue similar y aumentó de forma parecida en ambos grupos. El componente de Alta Frecuencia (AF) se presentó con un menor nivel en el grupo chagásico. CONCLUSIONES: Los pacientes con una forma indeterminada de la Enfermedad de Chagas, presentaron un aumento en la actividad simpática al momento basal y una respuesta inadecuada a la insulina. También tuvieron un menor componente de alta frecuencia y de sensibilidad barorrefleja, que fue perjudicado en el momento basal y durante la infusión de intralipid® y heparina.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Baroreflex/drug effects , Blood Pressure/drug effects , Chagas Cardiomyopathy , Fat Emulsions, Intravenous/administration & dosage , Insulin/administration & dosage , Anticoagulants/administration & dosage , Anticoagulants/adverse effects , Blood Glucose/metabolism , Chagas Cardiomyopathy/metabolism , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Epidemiologic Methods , Fat Emulsions, Intravenous/adverse effects , Fatty Acids/metabolism , Heart Rate/drug effects , Heparin/administration & dosage , Heparin/adverse effects , Infusions, Intravenous , Insulin/adverse effects , Norepinephrine/blood , Sympathetic Nervous System/metabolism , Sympathetic Nervous System/physiopathology
10.
Arq. bras. cardiol ; 97(2)ago. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601771

ABSTRACT

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum na população em geral, principalmente entre os pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Mais do que um fenômeno local de obstrução das vias aéreas superiores, a AOS traz repercussões sistêmicas que podem incluir a hipóxia intermitente, a redução abrupta da pressão intratorácica e a ocorrência de microdespertares com fragmentação do sono. Nas últimas décadas, inúmeras evidências apontam de forma consistente a AOS como um importante fator envolvido na ocorrência de doenças cardiovasculares. Particularmente, a relação entre a AOS e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a que encontra um maior conjunto de evidências. Atualmente, encontram-se dados que consideram a AOS uma importante causa secundária de HAS. Mais do que isso, a AOS está independentemente associada a um pior controle pressórico, alteração do descenso noturno da pressão arterial e à presença de lesões de órgãos-alvo, tais como a hipertrofia do ventrículo esquerdo e a microalbuminúria. Estudos randomizados sugerem que o tratamento da AOS, especialmente com a pressão positiva contínua de vias aéreas superiores (CPAP), considerado o tratamento padrão para a AOS, promove redução significante da pressão arterial nas 24 horas, efeito esse mais significante no subgrupo de pacientes com HAS não controlada e nos pacientes com HAS resistente. A despeito de todas essas evidências, a AOS ainda continua sendo subdiagnosticada. O objetivo desta revisão é discutir os recentes avanços nos mecanismos fisiopatológicos, na apresentação clínica e no tratamento da AOS, e o benefício sobre a pressão arterial.


Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition in the general population, especially among patients with cardiovascular diseases. More than just a local phenomenon of upper respiratory tract obstruction, OSA leads to systemic consequences that may include intermittent hypoxia, sudden reduction of the intrathoracic pressure, and the occurrence of micro-awakenings with sleep fragmentation. In the past decades, innumerous evidences have consistently pointed to OSA as an important factor related to the presence of cardiovascular diseases. In particular, the relationship between OSA and systemic hypertension (SH) is the one supported by the largest body of evidence. Currently, there are data suggesting that OSA is an important secondary cause of SH. More importantly, OSA is independently associated with poorer blood pressure control, changes in sleep dip, and presence of target-organ damage such as left ventricular hypertrophy and microalbuminuria. Randomized studies suggest that the management of OSA, especially with continuous positive airway pressure (CPAP) - which is considered the standard treatment for OSA - promotes a significant 24-hour blood pressure reduction, and this effect is more significant in the subgroup of patients with uncontrolled SH and drug-resistant SH. Despite all those evidences, OSA has still been underdiagnosed. The objective of this review is to discuss the recent advances in the pathophysiological mechanisms, clinical presentation, and treatment of OSA, as well as the benefits this treatment can bring on blood pressure.


La apnea obstructiva del sueño (AOS) es una condición clínica común en la población en general, principalmente entre los pacientes portadores de enfermedades cardiovasculares. Más que un fenómeno local de obstrucción de las vías aéreas superiores, la AOS trae repercusiones sistémicas que pueden incluir la hipoxia intermitente, la reducción abrupta de la presión intratorácica y la ocurrencia de microdespertares con fragmentación del sueño. En las últimas décadas, innúmeras evidencias señalan de forma consistente la AOS como un importante factor envuelto en la ocurrencia de enfermedades cardiovasculares. Particularmente, la relación entre la AOS y la Hipertensión Arterial Sistémica (HAS) es la que encuentra un mayor conjunto de evidencias. Actualmente, se encuentran datos que consideran la AOS una importante causa secundaria de HAS. Más que eso, la AOS está independientemente asociada a un peor control presórico, alteración del descenso nocturno de la presión arterial y a la presencia de lesiones de órganos-blanco, tales como la hipertrofia del ventrículo izquierdo y la microalbuminuria. Estudios randomizados sugieren que el tratamiento de la AOS, especialmente con la presión positiva continua de vías aéreas superiores (CPAP), considerado el tratamiento estándar para la AOS, promueve reducción significativa de la presión arterial en las 24 horas, efecto ese más significativo en el subgrupo de pacientes con HAS no controlada y en los pacientes con HAS resistente. A despecho de todas esas evidencias, la AOS aun continúa siendo subdiagnosticada. El objetivo de esta revisión es discutir los recientes avances en los mecanismos fisiopatológicos, en la presentación clínica y en el tratamiento de la AOS, y el beneficio sobre la presión arterial.


Subject(s)
Humans , Hypertension/etiology , Sleep Apnea, Obstructive/complications , Sleep Apnea, Obstructive/diagnosis , Sleep Apnea, Obstructive/physiopathology
11.
Rev. bras. hipertens ; 16(3): 169-173, jul.-set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541049

ABSTRACT

De uma forma simplificada, o sono pode ser dividido em duas grandes fases, denominadas sono sincronizado (non-rapid eye movement – NREM) e sono dessincronizado, que no homem é conhecido por sono REM (rapid eye movement). Por dependerem de mecanismos neurais distintos, o sono NREM e o sono REM podem afetar diferentemente a regulação cardiovascular. De fato, durante o sono NREM há uma progressiva diminuição da frequência e da pressão arterial, estando associada com redução da atividade simpática. O sono REM é caracterizado por rápida atividade de baixa voltagem ao eletroencefalograma, perda do tônus muscular e aumento da atividade simpática. Trabalhos pioneiros mostraram que no sono NREM a pressão arterial, a frequência cardíaca e o débito cardíaco estavam diminuídos em relação ao período de repouso acordado. A queda do débito cardíaco associou-se mais com a diminuição da frequência cardíaca do que com o volume sistólico, não sendo observadas alterações na resistência periférica. Durante o sono REM, a pressão arterial e a frequência cardíaca apresentaram grandes irregularidades com tendência a aumentar, proporcionando mudanças variáveis no débito cardíaco. Evidências recentes sugerem que o controle autonômico e hemodinâmico pode variar mesmo entre fases semelhantes observadas em diferentes momentos no sono. Particularmente, dados do grupo do presente estudo sugerem que a atividade simpática é maior na última fase do sono REM e no período de vigília pós-sono em relação a mesma fase no início do sono e vigília pré-sono, respectivamente. Esse fato pode ter implicância na variação circadiana dos eventos cardiovasculares. O melhor entendimento desses fenômenos pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de diminuição do risco cardiovascular que é verificado nas primeiras horas da manhã.


In a simplified form, sleep could be divided into two main phases, namely synchronized sleep (non-rapid eye movement– NREM) and desynchronized, which in humans is known as REM (rapid eye movement). Depending on different neural mechanisms, NREM and REM sleep may affect the regulation cardiovascular differently. Infact, during NREM sleep there is a gradual decrease in the frequency and blood pressure. These changes are associated with a reduction of sympathetic activity. REM sleep is characterized by rapid activity of low voltage to the electroencephalogram, loss of muscle tone and an increase in sympathetic activity. Pioneering work showed that in NREM sleep, blood pressure, heart rate and cardiac output were diminished compared with the awake period. The fall in cardiac output was more associated with the decrease in heart rate than with systolic volume. No changes were observed in peripheral resistance. During REM sleep, blood pressure and heart rate showed major irregularities with a tendency to increase, providing varying changes in cardiac output. Recent evidences suggest that the autonomic and hemodynamic control can vary even among similar stages observed at different times in sleep. Particularly, data from our group suggest that the sympathetic activity is greater in the last stage of REM sleep and wakefulness period immediately after sleep than the respective stages at the beginning of sleep and wakefulness pre-sleep, respectively. These results may have implications on circadian variation of cardiovascular events. The better understanding of these phenomena can provide important strategies for reducing cardiovascular risk verified in the morning hours.


Subject(s)
Humans , Arterial Pressure/physiology , Sleep
12.
Arq. bras. cardiol ; 92(5): 413-418, maio 2009. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-519932

ABSTRACT

Fundamento: A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se pela alta prevalência de aterosclerose. Uma vez que o estresse oxidativo e a disfunção endotelial são promotores da aterosclerose, é interessante verificar se as duas condições estão associadas em pacientes com DRC, ainda sem doença cardiovascular (DCV) clínica.Objetivo: Avaliar as relações entre o estresse oxidativo e a função endotelial em pacientes com DRC estágio 5, sem DCV. Métodos: Foram estudados 22 pacientes com DRC, não-diabéticos, não-fumantes, sem DCV e tratados por hemodiálise; além de 22 indivíduos normais. Em todos os indivíduos foram avaliados a reatividade vascular, dependente e independente de endotélio (ultra-som de alta resolução da artéria braquial), e o estresse oxidativo (níveis plasmáticos de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS). Resultados: A reatividade vascular dependente de endotélio (6,0 ± 4,25% vs. 11,3 ± 4,46%, p <0,001) e a reatividade independente de endotélio (11,9 ± 7,68% vs. 19,1 ± 6,43%, p <0,001) foram reduzidas na DRC, enquanto o estresse oxidativo (2,63 ± 0,51 vs. 1,49 ± 0,43, p <0,001) foi aumentado. Os níveis de TBARS, quando utilizado na totalidade de indivíduos do estudo (pacientes e controles), correlacionaram-se com a reatividade vascular dependente de endotélio (r = -0,56, p<0,001) e com a pressão arterial sistólica (r = 0,48, p = 0,002). Conclusão: O estresse oxidativo é associado à disfunção endotelial. Pacientes com DRC apresentam aumento do estresse oxidativo e comprometimento da reatividade vascular. Os resultados sugerem ainda que o estresse oxidativo e a disfunção endotelial podem estar envolvidos na susceptibilidade exagerada da DRC às complicações cardiovasculares.


Background: Chronic kidney disease (CKD) is characterized by the high prevalence of atherosclerosis. Considering that endothelial dysfunction and oxidative stress are promoters of atherosclerosis, it is of interest to verify whether the two conditions are associated in CKD patients still free of clinical cardiovascular disease (CVD).Objective: To evaluate the association between oxidative stress and endothelial function in end-stage CKD patients without clinically evident CVD.Methods: We studied 22 nondiabetic, nonsmoker CKD patients without clinical CVD treated by maintenance hemodialysis and 22 healthy controls. Endothelium- dependent and independent vascular reactivity and oxidative stress, as determined by the plasma levels of thiobarbituric acid-reactive substances – TBARS, were evaluated in all subjects. Results: Endothelium-dependent (6.0 ± 4.25 vs. 11.3 ± 4.46 %, p< 0.001) and endothelium-independent (11.9 ± 7.68 vs. 19.1 % ± 6.43 %, p< 0.001) vascular reactivity were reduced, while TBARS (2.63 ± 0.51 vs. 1.49 ± 0.42 nmols/mL) was increased in CKD patients when compared to controls. TBARS levels were significantly related to endothelium-dependent vascular reactivity (r= - 0.56, p< 0.001) and to systolic blood pressure (r= - 0.48, p= 0.002). Conclusion: Oxidative stress is increased in CKD patients free of CVD and is associated with endothelial dysfunction in patients and controls. The results suggest that oxidative stress and endothelial dysfunction may be involved in the increased susceptibility of CKD patients to CVD and cardiovascular complications.


Fundamento: La enfermedad renal crónica (ERC) se caracteriza por la alta prevalencia de aterosclerosis Siendo el estrés oxidativo y la disfunción endotelial promotores de la aterosclerosis, es interesante verificar si las dos condiciones están asociadas en pacientes con ERC, aun sin enfermedad cardiovascular (ECV) clínica. Objetivo: Evaluar las relaciones entre el estrés oxidativo y la función endotelial en pacientes con ERC estado 5, sin ECV. Métodos: Se estudiaron 22 pacientes con ERC, no diabéticos, no fumadores, sin ECV y tratados por hemodiálisis; además de 22 individuos normales. En todos los individuos se evaluaron la reactividad vascular, dependiente e independiente de endotelio (ecografía de alta resolución de la arteria braquial), y el estrés oxidativo (niveles plasmáticos de sustancias reactivas al ácido tiobarbitúrico – TBARS). Resultados: La reactividad vascular dependiente de endotelio (6,0 ± 4,25% vs. 11,3 ± 4,46%, p <0,001) y la reactividad independiente de endotelio (11,9 ± 7,68% vs. 19,1 ± 6,43%, p <0,001) se redujeron en la ERC, mientras el estrés oxidativo (2,63 ± 0,51 vs. 1,49 ± 0,43, p <0,001) se vio aumentado. Los niveles de TBARS, cuando se utiliza en la totalidad de individuos del estudio (pacientes y controles), se correlacionaron con la reactividad vascular dependiente de endotelio (r = -0,56, p<0,001) y con la presión arterial sistólica (r = 0,48, p = 0,002). Conclusión: El estrés oxidativo está asociado a la disfunción endotelial. Pacientes con ERC presentan aumento del estrés oxidativo y compromiso de la reactividad vascular. Los resultados sugieren además que el estrés oxidativo y la disfunción endotelial pueden estar involucrados en la susceptibilidad exagerada de la ERC a las complicaciones cardiovasculares.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Endothelium, Vascular/physiopathology , Oxidative Stress/physiology , Renal Insufficiency, Chronic/physiopathology , Case-Control Studies , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Epidemiologic Methods , Thiobarbituric Acid Reactive Substances/analysis , Vasodilation/physiology
13.
Clinics ; 64(5): 435-442, 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-514745

ABSTRACT

OBJECTIVES: To compare the metabolic, hemodynamic, autonomic, and endothelial responses to short-term red wine consumption in subjects with hypercholesterolemia or arterial hypertension, and healthy controls. METHODS: Subjects with hypercholesterolemia (n=10) or arterial hypertension (n=9), or healthy controls (n=7) were given red wine (250 mL/night) for 15 days. Analyses were performed before and after red wine intake. RESULTS: Red wine significantly increased the plasma levels of HDL-cholesterol in the controls, but not in the other groups. The effects on hemodynamic measurements were mild, non-significantly more prominent in healthy subjects, and exhibited high interindividual variability. Across all participants, mean blood pressure decreased 7 mmHg (p <0.01) and systemic vascular resistance decreased 7 percent (p = 0.05). Heart rate and cardiac output did not significantly change in any group. Red wine enhanced muscle sympathetic fibular nerve activity in hypercholesterolemic and hypertensive patients, but not in controls. At baseline, brachial artery flow-mediated dilation was impaired in patients with hypercholesterolemia and arterial hypertension; red wine restored the dilation in the hypercholesterolemic group but not in the hypertensive group. CONCLUSIONS: Red wine elicits different metabolic, autonomic, and endothelial responses among individuals with hypercholesterolemia or arterial hypertension and healthy controls. Our findings highlight the need to consider patient characteristics when evaluating the response to red wine.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cholesterol, HDL/blood , Endothelium, Vascular/drug effects , Hypercholesterolemia/drug therapy , Hypertension/drug therapy , Sympathetic Nervous System/drug effects , Wine , Analysis of Variance , Alcohol Drinking/blood , Blood Pressure/drug effects , Case-Control Studies , Cholesterol, HDL/drug effects , Heart Rate/drug effects
15.
Arq. bras. cardiol ; 86(6): 466-471, jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430216

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a função endotelial venosa em pacientes chagásicos sem insuficiência cardíaca. MÉTODOS: O grupo Chagas (G1) foi composto por quatorze mulheres e dois homens com idade de 46 ± 2,7 anos, e o grupo controle (G0), por sete mulheres e um homem, pareados em idade, peso, altura. A Técnica de Complacência da Veia Dorsal da Mão foi utilizada para avaliação da função endotelial venosa. Foram infundidas doses crescentes de fenilefrina para se obter pré-constrição de 70 por cento do basal; a seguir, foram administradas acetilcolina e nitroprussiato de sódio para avaliar as respostas de venodilatação, respectivamente, dependentes e independentes do endotélio. RESULTADOS: Não houve variação entre os valores hemodinâmicos nos grupos durante o experimento. A dose média de fenilefrina necessária para pré-constrição da veia foi significativamente maior no G1 (1116 ± 668,2 ng/ml), comparada à do G0 (103 ± 28 ng/ml) p = 0,05. A resposta de venodilatação máxima dependente do endotélio foi significativamente menor no grupo G1 (65,5 ± 8 por cento), comparada à do G0 (137 ± 20 por cento) p = 0,009. Não houve diferença nas respostas de venodilatação independente do endotélio entre os grupos. CONCLUSÃO: Pacientes com doença de Chagas sem insuficiência cardíaca apresentam disfunção endotelial venosa.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Endothelium, Vascular/physiopathology , Hand/blood supply , Vasodilation/physiology , Acetylcholine/pharmacology , Blood Pressure/drug effects , Case-Control Studies , Endothelium, Vascular/drug effects , Nitroprusside/pharmacology , Phenylephrine/pharmacology , Vasoconstrictor Agents/pharmacology , Vasodilation/drug effects , Vasodilator Agents/pharmacology
16.
In. Serrano Junior, Carlos V; Tarasoutchi, Flávio; Jatene, Fábio B.; Mathias Junior, Wilson. Cardiologia baseada em relatos de casos. São Paulo, Manole, 2006. p.345-349, ilus, graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-441411
17.
Rev. bras. hipertens ; 12(4): 229-233, out.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-427044

ABSTRACT

A ativação e a desativação reflexas do simpático e do o parassimpático em condições fisiológicas determinam ajustes do débito cardíaco e da resistência vascular periférica contribuindo para a estabilização e manutenção da pressão arterial sistêmica durante diferentes situações fisiológicas. As disfunções dos barorreceptores e quimiorreceptores arteriais e dos receptores cardiopulmonares têm sido reconhecidas como importantes fatores na patogênese da hipertensão. Neste artigo, discutiremos a organização e a função desse três arcos reflexos cardiovasculares envolvidos na modulação da atividade simpática, bem como a importância da disfunção destes reflexos autonômicos na gênese e na manutenção da hipertensão


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases , Hypertension , Sympathetic Nervous System/physiopathology
18.
Arq. bras. cardiol ; 84(2): 156-160, fev. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393674

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência de doença cardiovascular (DCV) e de fatores de risco tradicionais em portadores de insuficiência renal crônica em avaliação para inclusão em lista para transplante renal. MÉTODOS: Foram submetidos à avaliação clínica e exames complementares 195 pacientes com insuficiência renal crônica dialítica e comparados a grupo de 334 hipertensos pareados por idade. As equações de Framingham foram usadas para o cálculo do risco absoluto (RA); o risco relativo (RR) foi calculado tendo como referência o risco absoluto da coorte de baixo risco de Framingham. RESULTADOS: Do total, 37 por cento apresentaram algum tipo de doença cardiovascular na avaliação inicial, sendo que arteriopatia obstrutiva (23 por cento) foi a mais prevalente. Excluídos os pacientes com doença cardiovascular, em relação aos fatores de risco tradicionais, houve diferença significativa quanto à pressão arterial sistólica e colesterol total (maiores no grupo de hipertensos) e às prevalências de homens, diabetes e tabagismo, maiores no grupo de insuficiência renal crônica, que apresentou maior grau de hipertrofia ventricular esquerda, menor pressão arterial diastólica e menor prevalência de história familiar de doença cardiovascular e obesidade. O risco relativo para doença cardiovascular dos pacientes com insuficiência renal crônica foi mais elevado em relação à população controle de Framingham porém não diferiu da observada no grupo de hipertensos. CONCLUSÃO: Em candidatos a transplante renal é significativa a prevalência de doença cardiovascular e de fatores de risco tradicionais; as equações de Framingham não quantificam adequadamente o risco cardiovascular real e outros fatores de risco específicos desta população devem contribuir para o maior risco cardiovascular.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Kidney Failure, Chronic , Kidney Transplantation , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cardiovascular Diseases/etiology , Kidney Failure, Chronic/complications , Kidney Failure, Chronic/physiopathology , Preoperative Care , Prevalence , Risk Factors , Waiting Lists
20.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(3): 499-507, Maio-Jun. 2004. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-407471

ABSTRACT

A hipertensão arterial sistêmica constitui um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, dada sua alta prevalência e a baixa porcentagem de controle com os tratamentos adotados. Entretanto, a despeito da intensa investigação, os determinantes primários da hipertensão permanecem desconhecidos na maioria dos pacientes e por isso é designada hipertensão essencial ou primária. Consequentemente, são utilizadas medidas empíricas para o tratamento, ao invés de uma abordagem racional para cada caso. Essas limitações estão alicerçadas pelo conceito de que a hipertensão é uma doença complexa, poligênica, que sofre grande influência de uma variedade de fatores ambientais, tais como dieta, ingesta de sal e obesidade, entre outros.A utilização de estratégias de biologia molecular tem trazido novas oportunidades para a compreensão de fenômenos biológicos complexos. Recentemente foram identificadas mutações isoladas, associadas ao surgimento de formas mendelianas raras de hipertensão arterial. Essas mutações resultam em ganho de função de transportadores do néfron distal, que resultam em excessiva retenção de sal. A compreensão dessas síndromes é particularmente importante, pois estas devem sinalizar vias celulares que podem estar envolvidas nas formas mais comuns de hipertensão arterial primária


Subject(s)
Humans , Genetics/trends , Hypertension/physiopathology , Hypertension/genetics , Hypertension/prevention & control , Chromosome Mapping/instrumentation , Chromosome Mapping/trends , Chromosome Mapping , Pheochromocytoma/physiopathology , Pheochromocytoma/genetics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL