ABSTRACT
A alta prevalência das disfunçöes do joelho tem recebido considerável atençäo e, nesse cenário, a detecçäo de lesöes meniscais ocupa papel importante. Com o intuito de analisar a reprodutibilidade e a variabilidade desse protocolo, foram realizadas três leituras, utilizando-se os mesmos critérios para lesöes meniscais: uma pelo pesquisador A, que avaliou, conjuntamente, todas as aquisiçöes de imagens, e duas pelo pesquisador B (com intervalo de seis meses), que as avaliou separadamente. No presente trabalho foram avaliados 34 exames de ressonância magnética do joelho realizados em 33 pacientes, em aparelho de 1,5 Tesla GE-Signa, utilizando-se bobinas para extremidade. Foram realizadas quatro sequências básicas, que corresponderam a cinco aquisiçöes de imagens, sendo duas realizadas no plano coronal (T1 e MPGR) e três, no plano sagital (T1, T2 e densidade protônica). Verificou-se que houve maior expressäo do sinal relacionada à lesäo meniscal na sequência sagital T1; entretanto, existe limitaçäo quanto à padronizaçäo dos resultados com esta sequência. A aquisiçäo sagital com densidade protônica foi a que mais se aproximou da ideal, com boa concordância entre as diversas leituras. O teste de concordância kappa mostrou o melhor resultado (Kw=0,84) para a sequência sagital obtida com densidade protônica