ABSTRACT
Os autores verificam se existem diferenças significativas entre os joelhos de um mesmo indiv¡duo, atravésda idealizaçäo de um método radiográfico capaz dequantificar a rotaçäo externa da t¡bia aos 30° e 90° deflexäo do joelho. Estudam uma amostragem da populaçäo composta de 50 indiv¡duos (100 joelhos) sem afecçäes dos membros inferiores. Utilizam um aparelho que permite a obtençäo de radiografias na posiçäo de perfil do joelho aos 30° e 90° de flexäo, com a t¡bia em rotaçäo neutra e em rotaçäo externa máxima. Padronizam um sistema de medidas que determina a distância em mil¡metros entre a cortical posterior da t¡bia e a cortical posterior da f¡bula (DCTF), representada nas radiografias. Quanto maior a DCTF, maior o grau de rotaçäo externa da t¡bia. Calculam o valor dos deltas para cada indiv¡duo, que corresponde à diferença entre a DCTF em rotaçäo externa e em rotaçäo neutra, determinando, com isso, o aumento dessa distância ao rodar a t¡bia externamente. O aumento máximo obtido aos 30° de flexäo foi de 18mm e aos 90° de flexäo, de 17mm. Concluem que näo existem diferenças na DCTF entre os lados de um mesmo indiv¡duo tanto em rotaçäo neutra como em rotaçäo externa máxima da t¡bia. Acreditam na possibilidade de utilizaçäo do método no estudo da instabilidade p¢stero-lateral do joelho, entidade considerada de dif¡cil diagn¢stico que acarreta maus resultados quando näo reconhecida