ABSTRACT
Embora muitos avanços tenham sido obtidos na prevenção da aterosclerose, esta doença, com suas variadas manifestações, permanece como a maior causa de morte nos países ocidentais. A principal forma de lutar contra a aterosclerose envolve o combate aos seus fatores de risco de há muito conhecidos. Entretanto, novos conceitos têm surgido e entre estes se destaca o papel das apolipoproteínas como marcadores do risco coronário. Entre suas variadas funções, as proteínas que fazem parte das lipoproteínas mostraram que a determinação de seus níveis sangüíneos pode acrescentar informações sobre a situação individual de risco, particularmente com as dosagens das apos B e A-1 e da relação entre elas. Este artigo revisa os dados disponíveis sobre o papel fisiológico e de indicador de risco dessas apolipoproteínas, sugerindo o que já fazem alguns autores que defendem a idéia da incorporação da determinação rotineira dessas proteínas ao perfil lipídico para avaliação do risco cardiovascular.
Subject(s)
Arteriosclerosis , Cardiovascular Diseases , Lipoproteins , ApolipoproteinsABSTRACT
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países desnvolvidos e em desenvolvimento. Por suas elevadas incidência, prevalência e morbimortalidade e opções terapêuticas insuficientes ou, até mesmo, inficazes, tem sido crescente a busca por novos métodos terapêuticos, a fim de melhorar o prognóstico destes pacientes. A terapia genética e celular insere-se neste contexto com impacto favorável. Desde o conhecimento da estrutura do DNA por Watson e Crick, em meados do século anterior, as pesquisas em genética têm avançado muito, especialmente nos últimos anos, com o desenvolvimento de técnicas mais específicas e apuradas em biologia molecular. Foi possível, por exemplo, o advento da clonagem de animais e a conclusão do Projeto Genoma...