ABSTRACT
Os autores fazem uma revisão estruturada da literatura sobre o manejo dos craniofaringiomas e sobre as principais complicações do tratamento cirúrgico. As diferentes vias de acesso são discutidas, bem como o prognóstico.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Craniopharyngioma , HypopituitarismABSTRACT
Objetivos: Os autores discutem os fatores que interferem nas complicações vasculares do acesso transesfenoidal para tumores hipofisários. Procuram entender as causas e as relações entre os tipos de tumor, tamanho e as lesões arteriais por região. Casuística e Método: 4175 cirurgias transfenoidais realizadas pelo autor principal no período de 1974 à 2004 foram analizadas quanto a incidência, tipo e causa de lesão vascular. Casuística, apresentaram lesão vascular relacionada ao procedimento cirúrgico , sendo fatal em 9 casos. Microadenomas apresentaram relação com relação da artéria carótida e macroadenomas com lesão da artéria basilar, bem com adenomas supraselar com lesões da artéria comunicante anterior. Conclusão: Dados como cirurugia prévia, localização e extensão tumoral são impotantes para se predizer uma complicação vascular. O seu tratamento da rapidez com que há o tamponamento arterial , mas também, mas também a viabilidade de termos procedimentos endovasculares de emergência. Doppler intraopeartório, neuronavegação e ressonância intraoperatória podem ser úteis para se evitar a lesão arterial. As vias minimamente invasivas, como acesso endoscópico endonasal, parecem ter um papel importante para se minimizar as complicações.