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1.
Rev. saúde pública ; 44(3)jun. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-548002

ABSTRACT

OBJETIVO: Diagnosticar anemia por deficiência de ferro em crianças. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido com uma amostra de 301 crianças com idade entre seis e 30 meses, usuárias de creches públicas de Recife, PE, em 2004. Para o diagnóstico da anemia utilizou-se a combinação de diferentes parâmetros hematológicos e bioquímicos: hemoglobina, volume corpuscular médio, ferritina, proteína C-reativa, saturação da transferrina e receptor da transferrina. Para a análise estatística empregou-se o teste do qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Do total de crianças, 92,4 por cento tinha anemia (Hb < 110g/L) e 28,9 por cento apresentou anemia moderada/grave (Hb<90g/L). Níveis mais baixos de hemoglobina foram observados em crianças de seis a 17 meses. Encontrou-se deficiência de ferro em 51,5 por cento das crianças, utilizando-se a ferritina (< 12µg/L) como parâmetro. Considerando a combinação da concentração de hemoglobina, ferritina e do receptor de transferrina, 58,1 por cento tinha anemia com deficiência de ferro, 34,2 por cento anemia sem déficit de ferro e 2,3 por cento deficiência de ferro sem anemia. A concentração média de ferritina foi significativamente maior em crianças com proteína C-reativa aumentada quando comparada com aqueles com níveis normais (22,1 versus 14,8 µg/L). CONCLUSÕES: A utilização de diversos parâmetros bioquímicos e hematológicos possibilitou diagnosticar anemia por deficiência de ferro em dois terços das crianças, revelando a necessidade de identificar outros determinantes de anemia sem deficiência de ferro.


OBJETIVO: Diagnosticar anemia por deficiência de ferro em crianças. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido com uma amostra de 301 crianças com idade entre seis e 30 meses, usuárias de creches públicas de Recife, PE, em 2004. Para o diagnóstico da anemia utilizou-se a combinação de diferentes parâmetros hematológicos e bioquímicos: hemoglobina, volume corpuscular médio, ferritina, proteína C-reativa, saturação da transferrina e receptor da transferrina. Para a análise estatística empregou-se o teste do qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Do total de crianças, 92,4% tinha anemia (Hb < 110g/L) e 28,9% apresentou anemia moderada/grave (Hb<90g/L). Níveis mais baixos de hemoglobina foram observados em crianças de seis a 17 meses. Encontrou-se deficiência de ferro em 51,5% das crianças, utilizando-se a ferritina (< 12µg/L) como parâmetro. Considerando a combinação da concentração de hemoglobina, ferritina e do receptor de transferrina, 58,1% tinha anemia com deficiência de ferro, 34,2% anemia sem déficit de ferro e 2,3% deficiência de ferro sem anemia. A concentração média de ferritina foi significativamente maior em crianças com proteína C-reativa aumentada quando comparada com aqueles com níveis normais (22,1 versus 14,8 µg/L). CONCLUSÕES: A utilização de diversos parâmetros bioquímicos e hematológicos possibilitou diagnosticar anemia por deficiência de ferro em dois terços das crianças, revelando a necessidade de identificar outros determinantes de anemia sem deficiência de ferro.


Subject(s)
Child , Humans , Anemia, Iron-Deficiency , Clinical Laboratory Techniques , Iron Deficiencies/prevention & control , Hematologic Tests
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 3(4): 463-472, out.-dez. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359479

ABSTRACT

OBJETIVOS: apresentar as características socioeconômicas e demográficas, o perfil nutricional de crianças ao nascer e aos 12 meses de vida, além dos dados longitudinais sobre aleitamento, diarréia e situação vacinal durante o primeiro ano de vida. MÉTODOS: uma amostra de 652 recém-nascidos foi recrutada de setembro de 1997 a agosto de 1998 e acompanhada durante os primeiros 18 meses de vida. Essas crianças residiam nas áreas urbanas de quatro municípios da zona da mata meridional de Pernambuco. A coleta de dados foi realizada através de visitas domiciliares. RESULTADOS: cerca de 60 por cento das famílias tinham uma renda per capita ú ® salário mínimo e 41 por cento das mães referiam menos de quatro anos de escolaridade. A mediana do aleitamento materno exclusivo e total foi de 0 dias e 94 dias, respectivamente. A incidência da diarréia foi de dois episódios/criança/ano nos primeiros 12 meses de vida e a prevalência de déficit peso/idade e comprimento/idade (<-2 escores z) aos 12 meses foram de 6,8 por cento e 11 por cento, respectivamente. Apenas 66 por cento das crianças aos 12 meses tinham completado o esquema vacinal. CONCLUSÕES: o desenvolvimento desta pesquisa prospectiva contribuirá para uma maior compreensão dos problemas de saúde e nutrição da população infantil e para o adequado planejamento de intervenções na área.


Subject(s)
Child Welfare , Infant Nutrition , Cohort Studies
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