ABSTRACT
Nas necrópsias de 54 gatos, realizadas na cidade de Säo Paulo, foram encontrados os seguintes helmintos: D. caninum, 63%; T. cati, 53,7%; A. braziliense, 37,0%; A caninum/A. tubeforme, 25,9%, P. praeputialis, 18,5%; A. abstrusus, 18,5%; P. rara, 14,8%; T. taeniaeformis, 13,0%; Strangyloides sp., 5,6%; T. canis, O. tricuspis, P. arnaldoi, P. fastosum, 3,7% cada, e Spirometra, 1,8%. Infecçäo única foi observada em 20,4% e múltipla em 74,1%. T. canis, Strangyloides sp. e Phagycola arnaldoi foram identificados pela primeira vez na cidade de Säo Paulo, entretanto, Ollulanus tricuspis, e Physaloptera rara, pela primeira vez no Brasil
Subject(s)
Cats , Animals , Cat Diseases/epidemiology , Helminthiasis/veterinary , Autopsy/veterinary , BrazilABSTRACT
Pela primeria vez no Brasil, duas amostras de H. hammondi foram isoladas de fezes de gatos, a partir de exames coproparasitológicos realizados em gatos na cidade de Säo Paulo. Foram encontrados dois animais eliminando oocistos medindo 11,9x13,3micronm. Após a esporulaçäo continham dois esporocistos contendo cada qual quatro esporozoítas e um corpúsculos residual. Administraçäo oral de oocistos esporulados produziram grandes cistos (12,5-68,8 x 43,8-178micronm) sem septaçöes, nos músculos esqueléticos e cistos subesféricos (poucos) nos cerebros de camundongos. A maioria deles näo desenvolveu anticorpos anti-Toxoplasma pelo Teste do Corante, mas uns poucos apresentaram baixos níveis de anticorpos pelo mesmo Teste. Näo foi possível transferir os cistos teciduais de camundongo para camundongo por via intraperitonial. Oocistos näo esporulados foram eliminados nas fezes de gatos 5-6 dias após a ingestäo de carcaças e cérebros de camundongos. Entretanto, gatos oralmente infectados com oocistos esporulados näo eliminaram oocistos nas fezes. Nos dois últimos grupos o Teste do Corante foi negativo