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Main subject
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1.
Rev. psicanal ; 25(1): http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/349/397, Abr. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-987504

ABSTRACT

Este trabalho propõe uma reflexão sobre o amor a partir de uma releitura do pensamento de Franco Fornari à luz da sua última teorização, que identifica na vida intrauterina e no parto-nascimento a origem e o cerne da vida psíquica em todas as suas manifestações. Nessa perspectiva, o amor pode ser compreendido como a poderosa força motriz, a expressão da alma que, por meio de movimentos contínuos de transferência, nos impele desde o nascimento a procurar o bem experimentado no útero, simbolizando-o e procurando revivê-lo por meio de cada experiência. Ele se traduz em infinitas maneiras e age voltado para o presente e para o futuro, em função da própria vida, do outro e da humanidade. Para que isso possa acontecer, é necessário que, por meio da ativação da paranoia primária, a função paterna dê conta da violência e da dor vividas no trabalho de parto (travaglio) e no parto-nascimento. É necessário que ela lhes dê um significado e um sentido, garantindo que a separação existe em função da vida. De fato, a violência e o ódio, que com frequência obstruem a experiência de amor, têm origem no insucesso da paranoia primária e na permanência de uma sensação de culpa inconsciente associada à dificuldade de aceitar que, embora vida e morte sejam dadas ao mesmo tempo, todos nascem para viver.


Subject(s)
Humans , Love , Parturition
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