ABSTRACT
Objetivo: Analisar o efeito do treinamento neuromotor no padrão de marcha e a mobilidade de tornozelos em idosos. Métodos: Ensaio controlado não aleatorizado, de corte transversal, realizado em Rio Negrinho, Santa Catarina, no período de maio a setembro de 2015, com amostra de 26 idosas divididas em grupo controle (GC=15) e grupo treinamento neuromotor (GTN=11). A avaliação do padrão de marcha ocorreu através do Protocolo de Cerny e a mobilidade de tornozelos, através da goniometria. O GC realizou atividade física regular composta por aquecimento, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular de grandes grupos musculares de membros e desaquecimento. O GTN recebeu treinamento neuromotor em forma de circuito composto por 10 estações, com aquecimento, treinamento neuromotor, desaquecimento e repetição do circuito em 3 vezes, com permanência de 1 minuto em cada estação e 30 segundos de intervalo entre elas, com progressão de dificuldade dos exercícios após a sexta semana. Ambos os grupos realizaram a atividade por 12 semanas (2 vezes semanais, com duração de 45 minutos). Análise ocorreu pelo teste t, adotando um nível de significância de p<0,05. Resultados: Houve melhora significativa em dorsiflexão de ambos os tornozelos (direito p=0,00 e esquerdo=0,02) e em ambos os grupos; já no padrão de marcha, não houve melhora significativa após treinamento neuromotor (velocidade p=0,55; tempo de deambulação p=0,6). Conclusão: O treinamento neuromotor beneficiou a manutenção do padrão de marcha (velocidade e tempo de deambulação) e a mobilidade articular de tornozelos em idosas avaliadas.
Objective: To analyze the effect of neuromotor training on gait pattern and mobility of ankles in older people. Methods: A cross-sectional non-randomized controlled study conducted in Rio Negrinho, Santa Catarina, from May to September 2015 with a sample of 26 older women divided into control group (CG=15) and neuromotor training group (NETG=11). The gait pattern was assessed through the Cerny Protocol and the mobility of ankles through goniometry. The CG performed regular physical activity including warm-up, stretching and strengthening of major muscle groups and cool-down. The NETG performed a neuromotor training as a 10-station circuit including warm-up, neuromotor training, cool-down and repetition of the circuit three times, remaining one minute at each station and keeping a 30-second interval between the stations. The exercise difficulty level increased after the sixth week. Both groups performed the activity for 12 weeks (twice a week for 45 minutes). The analysis was performed using the t-test with a significance level of p<0.05. Results: A significant improvement was observed in dorsiflexion of both ankles (right ankle p=0.00 and left ankle=0.02) and in both groups; however, the gait pattern did not present a significant improvement after the neuromotor exercise training (speed p=0.55; time to ambulation p=0.6). Conclusion: The neuromotor training maintained the gait pattern (speed and time to ambulation) and the mobility of ankles of the older women assessed.
Objetivo: Analizar el efecto del entrenamiento neuromotor del patrón de marcha y movilidad de tobillos de mayores. Métodos: Ensayo controlado no aleatorizado, de corte transversal realizado en Rio Negrinho, Santa Catarina, entre mayo y septiembre de 2015 con una muestra de 26 mayores divididas en grupo controle (GC=15) y grupo de entrenamiento neuromotor (GEN=11). La evaluación del patrón de la marcha se dio a través del Protocolo de Cerny y la movilidad de los tobillos a través de la goniometría. En el GC se realizó actividad física regular con calentamiento, ejercicios de estiramiento y de fuerza muscular para los grandes grupos musculares de los miembros y desaceleración. El GEN recibió entrenamiento neuromotor en forma de circuito formado por 10 estaciones con calentamiento, entrenamiento neuromotor, desaceleración y repetición del circuito 3 veces con permanência de 1 minuto en cada estación y 30 segundos de intervalo entre ellas con progresión de dificultad para los ejercicios después de la sexta semana. Ambos los grupos realizaron la actividad durante 12 semanas (2 veces a la semana, con duración de 45 minutos). El análisis se dio a través del teste T, adoptando um nivel de significancia de p<0,05. Resultados: Hubo mejora significativa para la dorsiflexión de ambos los tobillos (derecho p=0,00 y izquierdo=0,02) y en ambos los grupos; no hubo mejora significativa después del entrenamiento neuromotor (velocidad p=0,55; tiempo de deambulación p=0,6) en el patrón de la marcha. Conclusión: El entrenamiento neuromotor benefició la manutención del patrón de la marcha (velocidad y tiempo de deambulación) y la movilidad articular de los tobillos de las mayores evaluadas.