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Rev. bras. oftalmol ; 63(1): 19-28, jan. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-361010

ABSTRACT

Objetivo: Correlacionar o grau de retinopatia da prematuridade com a acuidade visual quantitativa e qualitativa, inicial e final, em nonatos de baixa renda, assistidos em serviço de referência no Estado de Pernambuco, Brasil. Métodos: Realizou-se a triagem visual de 3.280 recém-nascidos atendidos em três maternidades públicas de referência do estado de Pernanbuco. Um total de 387 recém-nascidos(11,8 por cento) com fatores de risco para a retinopatia da prematuridade foram encaminhados aos Departamentos especializados para tratamento e seguimento da Fundação Altino Ventura, deste total, 109 casos (28,2 por cento) foram acompanhados e/ou tratados neste departamento, por apresentarem algum grau de retinopatia da prematuridade. Para o presente estudo, foram analisados os dados de 22 pacientes (20,2 por cento), que compareceram e foram atendidos de forma seqüencial no departamento de Visão Subnormal da Fundação Altino Ventura, nos quais realizou-se a avaliação visual quantitativa e qualitativa e estimulação das funções visuais básicas. Resultados: A média de idade gestacional dos pacientes foi de 28 semanas. O peso médio ao nascer era de 1.148g. Um total de 15 olhos (33,9 por cento) apresentaram nível III de ROP e 14 (31,9 por cento) grau IV e 8 (18,2 por cento) grau V. Após o acompanhamento e tratamento clínico e/ou cirúrgico verificou-se que 13 olhos (30,2 por cento) apresentaram regressão espontânea do quadro. Na avaliação quantitativa da acuidade visual inicial e final, pós-estimulação das funções visuais básicas, constatou-se que houve diferença estatisticamente significante (olho direito o p=0,021, olho esquerdo o p=0,016), e em visão binocular p=0,00). A avaliação funcional visual inicial mais freqüente foi o nível I e II vistos em nove (40,9 por cento) dos casos. Após estimulação das funções visuais básicas observaram-se que apenas dois pacientes (9,1 por cento) permaneceram com nível I, quatro (18,2 por cento) no nível II onde os demais apresentaram boa evolução segundo escala de desenvolvimento. O período médio de estimulação visual precoce foi de 15,9 meses. Comentários: Os dados obtidos neste estudo demonstram a eficácia da estimulação visual em pacientes com retinopatia da prematuridade, propiciando uma melhor qualidade de vida e facilitando a inclusão destes pacientes em ambiente familiar e escolar.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Photic Stimulation , Retinopathy of Prematurity , Visual Acuity , Vision, Low
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