ABSTRACT
Residências multiprofissionais têm contribuído para o desenvolvimento de práticas colaborativas em saúde. Objetivo: Identificar práticas colaborativas em saúde, desenvolvidas em uma enfermaria de clínica médica de um hospital universitário, envolvendo residentes terapeutas ocupacionais e alguns fatores demográficos, funcionais e diagnóstico clínio, associados a essas práticas. Método: Estudo de natureza quantitativa, retrospectivo, transversal, de abordagem descritiva, realizado por meio de análise documental e testes de associação estatística. Foi utilizado Teste T para verificar diferença na média dos grupos contemplados ou não por práticas colaborativas e o Qui-Quadrado para verificar fatores associados a essas práticas. Resultados: Há diferença na média do grupo contemplado em relação ao grupo não contemplado por práticas colaborativas em saúde envolvendo residentes terapeutas ocupacionais (p-valor 0.000295) e associação entre funcionalidade e práticas colaborativas com profissionais da reabilitação (p=0.012). Ações com usuários são a principal prática colaborativa e na maioria dos casos essas práticas se desenvolveram com fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Conclusão: A residência tem viabilizado práticas colaborativas no hospital, porém existem desafios para a prática do cuidado integral.
Multiprofessional residencies have contributed to the development of collaborative health practices. Objective: To identify collaborative health practices in a medical clinic ward of a university hospital, involving resident occupational therapists and some demographic, functional and clinical diagnostic factors associated with these practices. Method: A quantitative, retrospective, cross-sectional study with a descriptive approach was carried out through document analysis and statistical association tests. T Test was used to verify the difference in the average of the groups contemplated or not by collaborative practices and the Chi-Square was used to verify factors associated with these practices. Results: There is a difference in the mean of the group covered in relation to the group not covered by collaborative health practices involving resident occupational therapists (p-value 0.000295) and there is an association between functionality and collaborative practices with rehabilitation professionals (p=0.012). Actions with users are the main collaborative practice and in most cases these practices were developed with physical therapists and speech therapists. Conclusion: The Residency has enabled collaborative practices in the hospital, but there are challenges for the practice of comprehensive care