A obstrução nasal e o diagnóstico ortodôntico / Nasal obstruction and orthodontic diagnosis

OBJETIVO: analisar a freqüência de obstrução nasal em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico e verificar a correlação com achados faciais e problemas dentários. METODOLOGIA: oitenta pacientes de 7 a 23 anos (37M; 43F) atendidos no Curso de Especialização da SPO, escolhidos aleatoriamente, foram submetidos à avaliação otorrinolaringológica. RESULTADOS: observou-se incidência de 51,3 por cento de obstrução nasal. A principal causa do distúrbio respiratório foi a rinite inflamatória, provavelmente alérgica, sendo que cerda de 61 por cento dos casos estavam associados à hiperplasia adenoamigdaliana. Observou-se uma maior freqüência de dolicofaciais dentre os pacientes com obstrução nasal, sem significância estatística. Houve uma associação significante entre a atresia maxilar e mordida cruzada e a presença de palato ogival. CONCLUSÃO: o diagnóstico da obstrução nasal é fundamental nos pacientes com más oclusões, principalmente os dolicofaciais. O tratamento da obstrução nasal deve ser precoce, durante a fase de crescimento e, em geral, conjunto ao ortodôntico.

Arco de retraçäo anterior dupla chave (DKH - PARKER) / Double key retraction arch wire (DKH - PARKER)

Dada a importância da fase de fechamento dos espaços remanescentes das extraçöes dentárias durante um tratamento ortodontico corretivo, os autores fizeram um levantamento bibliográfico a respeito dos diversos tipos de arcos para retraçöes anteriores, enfatizando um deles chamado de dupla chave (DKH), idealizado por Parker e usado na mecânica de Roth

Correlaçäo cirúrgica/ortodôntica na presença de dentes supranumerários: relato de caso / Surgical/orthodontic correlation in the presence of supernumerary teeth: case report

O propósito deste artigo é mostrar o compartilhamento técnico cirúrgico/ortodôntico na presença de dentes supranumerários, com características e regiöes diferentes, de um caso clínico na dentiçäo permanente tratado na clínica de Ortodontia (Curso de Especializaçäo em Ortodontia da UNIMES - Santos), com resultados estéticos e funcionais satisfatórios e também alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, para traçar um plano de tratamento onde a oclusäo se desenvolva de forma harmoniosa e uniforme

A administraçäo dos espaços dentários na planificaçäo do tratamento ortodôntico / The space administration in the dental arcs in the orthodontic planification

Poucos säo os trabalhos publicados ao longo do tempo a respeito da administraçäo dos espaços nos arcos dentários obtidos através das extraçöes. Mais importantes do que a decisáo de se extrair ou näo, é saber como utilizar os espaços durante o tratamento ortodôntico. Diante disso, o autor se propöe a discutir o assunto, abordando os fatores que intervém na planificaçäo, tais como discrepância cefalométrica, curva de Spee, classificaçäo de má oclusäo e relaçäo cêntrica

Estudo comparativo das medidas obtidas por Korkhaus, Schwarz e índice de Pont, tomadas em amostras européias e uma brasileira / Comparative study of the measurements obtained by Korkhaus, Schwarz and Pont's index

Com o objetivo de verificar se as medidas incluídas nos índices de Pont, Korkhaus e Schwarz, elaboradas para jovens europeus, poderiam ser usadas em brasileiros, foram feitas mensuraçöes em 66 modelos de estudo e 66 telerradiografias em norma lateral, obtidos de uma amostra de jovens brasileiros, leucodermas, de ambos sexos, com dentaduras permanentes, näo tratados ortodonticamente, com idade variando entre 12 e 18 anos, portadores de oclusäo considerada normal, moradores na regäo do ABC, no estado de Säo Paulo. Com base nos resultados obtidos e segundo a metodologia empregada, julgamos correto concluir que näo houve correlaçäo considerada estatisticamente significante entre as medidas comparadas. A partir desse resultado, foi sugerida a mudança de proporçäo constante, usada para as predeterminaçöes das larguras do arco-dentário superior na regäo inter-primeiros pré-molares de 80 para 85.8, e na área inter-primeiros molares de 64 para 67, para a aplicaçäo da tabela em pacientes brasileiros. Entretanto, pela ampla variaçäo étnica e racial própria da regiäo onde foi coletada a amostra, foi salientado que essa proporçáo constante corrigida näo deveria ser empregada indiscriminadamente, porque näo poderia ser considerada representativa de jovens brasileiros