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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(3): 115-120, Mar. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958968

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the quality of the sexual function of women with suspected deep infiltrating endometriosis. Methods A cross-sectional, observational and prospective study was conducted between May 2015 and August 2016, in which 67 patients with deep infiltrating endometriosis, suspected or diagnosed, were assessed for epidemiological and clinical characteristics, such as pain level through a visual analog scale (VAS), features of deep infiltrating endometriosis lesions and score on the Female Sexual Function Index (FSFI) before the onset of treatment. The statistical analysis was performed using the software STATA version 12.0 (StataCorp LLC, College Station, TX, USA) to compare the variables through multiple regression analysis. Results The average age of the patients was 39.2 years old; most patients were symptomatic (92.5%); and the predominant location of the deep infiltrating lesions was on the rectosigmoid colon (50%), closely followed by the retrocervical region (48.3%). The medianoverallscoreontheFSFIwas23.4;in67.2%of thecasesthescorewas26.5(cutoff point for sexualdysfunction). Deepdyspareunia(p = 0.000,confidenceinterval [CI]:0.64- 0.83) and rectosigmoid endometriosis lesions (p = 0.008, CI: 0.72-0.95) showed significant correlation with lower FSFI scores, adjusted by bladder lesion, patients' ageand size of lesions. Deep dyspareunia (p = 0.003, CI: 0.49-0.86) also exhibited significant correlation with FSFI pain domain, adjusted by cyclic bowel pain, vaginal lesion and use of gonadotropin-releasing hormone (GnRH) analog. These results reflect the influence of deep dyspareunia on the sexual dysfunction of the analyzed population. Conclusion Most patients exhibited sexual dysfunction, and deep dyspareunia was the pelvic painful symptom that showed correlation with sexual dysfunction.


Resumo Objetivo Avaliar a qualidade da função sexual em pacientes com suspeita de endometriose profunda infiltrativa. Métodos Foi realizado um estudo observacional transversal prospectivo entre maio de 2015 e agosto de 2016, no qual foram analisados os dados clínicos e epidemiológicos de 67 pacientes com endometriose profunda presuntiva ou diagnosticada, níveis de dor através de escala visual analógica (EVA) e Índice de Função Sexual Feminina (questionário IFSF) antes do início do tratamento. A análise estatística foi realizada utilizando o programa estatístico STATA, na versão 12.0 (StataCorp LLC, College Station, TX, USA), para comparar as variáveis por meio de regressão múltipla. Resultados A idade média foi de 39,2 anos; houve predominância de mulheres sintomáticas (92,5%) e da localização de lesões de endometriose profunda em retossigmoide (50%) seguida pela topografia retrocervical (48,3%). A pontuação total no IFSF mostrou uma mediana de 23,4, e em 67,2% das mulheres a pontuação foi 26,55 (cut-off que indica disfunção sexual). Dispareunia (p = 0.000, intervalo de confiança [IC]: 0.64-0.83) e lesão endometriótica em retossigmoide (p = 0.008, IC: 0.72-0.95) exibiram uma relação estatisticamente significante com valores baixos de pontuação no IFSF, ajustados por lesão em bexiga, idade da paciente e tamanho da lesão. A dispareunia de profundidade também mostrou correlação significante com o domínio dor do IFSFajustado por dor cíclica intestinal, lesão vaginal e uso de análogo de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Os resultados refletem a influência da dispareunia de profundidade na disfunção sexual da população do estudo. Conclusão A maioria das pacientes apresentava disfunção sexual e o sintoma mais relacionado a esta disfunção foi dispareunia de profundidade.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Sexual Dysfunction, Physiological/etiology , Endometriosis/complications , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Dyspareunia/etiology , Endometriosis/pathology , Middle Aged
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(5): 205-209, May 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679401

ABSTRACT

OBJETIVO: Pesquisar o impacto da gestação na função sexual feminina. MÉTODOS: Foi realizado um estudo analítico, do tipo transversal, com 181 mulheres não gestantes e 177 gestantes. Foram incluídas mulheres com idade entre 18 e 45 anos, gestantes e não gestantes, na pré-menopausa, sexualmente ativas e com parceiro fixo e excluídas aquelas em uso de antidepressivos ou com diagnóstico de depressão. Dessas, 11 (6,2%) encontravam-se no primeiro trimestre; 50 (28,2%), no segundo e 116 (65,5%), no terceiro. A avaliação se deu por entrevista na qual foi aplicado o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Os dados foram analisados através do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 16.0. Para a comparação entre as médias do IFSF entre gestantes e não gestantes, utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: A disfunção sexual entre gestantes foi de 40,4% e entre não gestantes de 23,3%, sendo significativa a diferença entre os escores dos grupos estudados (p=0,01). Também foi significativa (p<0,0001) a diferença entre as médias globais do IFSF entre os grupos. Foram observadas diferenças significativas entre gestantes e não gestantes no tocante aos escores dos domínios desejo (p<0,0001), excitação (p=0,003), lubrificação (p=0,02), orgasmo (p=0,005) e satisfação (p=0,03). O mesmo não foi observado no domínio dor. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, concluímos que a gestação influencia negativamente a função sexual feminina, particularmente nos domínios desejo e excitação, revelando a importância da abordagem do tema pelos profissionais que lidam com gestantes.


PURPOSE: To investigate the impact of pregnancy on female sexual function. METHODS: An analytical, cross-sectional study was conducted on 181 non-pregnant and 177 pregnant women aged 18 to 45 years. The study included premenopausal, sexually active women with a steady partner and excluded those taking antidepressants or with a diagnosis of depression. Eleven of these women (6.2%) were in the first trimester, 50 (28.2%), in the second trimester and 116 (65.5%), in the third trimester of pregnancy. The evaluation consisted of an interview in which the Female Sexual Function Index (FSFI) was applied. The data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software, version 16.0. The nonparametric Mann-Whitney test was used to compare the mean FSFI values of pregnant and non-pregnant women. RESULTS: Sexual dysfunction was 40.4% among pregnant women and 23.3% among non-pregnant women, with a significant difference between the scores of the studied groups (p=0.01). The difference in the mean global FSFI values between the groups was also significant (p<0.0001). There were significant differences between pregnant and non-pregnant women regarding desire (p<0.0001), excitation (p=0.003), lubrication (p=0.02), orgasm (p=0.005) and satisfaction (p=0.03). The same was not observed regarding pain. CONCLUSION: We conclude that pregnancy negatively influences female sexual function, particularly the desire and excitement domains, revealing the importance of addressing the issue by professionals dealing with pregnant women.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Sexuality/physiology , Cross-Sectional Studies
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