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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(3): 107-112, 03/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-707164

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o impacto da inserção da temática saúde sexual e reprodutiva na graduação de Medicina em uma universidade pública do Brasil. MÉTODOS: Foi desenvolvido instrumento de avaliação cognitiva em saúde sexual e reprodutiva com base nos temas abordados no componente curricular optativo Saúde Reprodutiva, resultando em prova objetiva de múltipla escolha contendo 27 itens. Os temas selecionados foram: direitos humanos, sexuais e reprodutivos (DHSR), sexualidade, violência institucional, gênero, violência sexual, concepção, contracepção, aborto/interrupção legal da gestação, mortalidade materna e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) - HIV/AIDS. Os temas foram agrupados em três dimensões do conhecimento: DHSR, legal/institucional e biomédica. Na análise de covariância, dois modelos multivariados foram ajustados. RESULTADOS : Participaram do estudo 183 alunos, 127 do grupo que cursou o componente curricular eletivo saúde reprodutiva (Grupo SR) e 56 do grupo que não cursou (Grupo Não SR). Noventa e seis alunos (52,5%) eram do sexo masculino e 87 (47,5%) do sexo feminino. A média de idade foi de 24,7±1,9 anos no Grupo SR e de 24,4±2,6 no Não SR. O desempenho médio do Grupo SR foi superior ao Não SR nos temas DHSR, sexualidade, violência institucional, violência sexual, aborto/interrupção legal e DSTs - HIV/AIDS. Não houve diferença no desempenho dos sexos masculino e feminino, com a exceção do tema mortalidade materna, no qual o grupo masculino foi inferior (6,9±0,2 e 7,8±0,2, respectivamente; p<0,05). CONCLUSÕES: A participação dos estudantes no componente curricular eletivo Saúde Reprodutiva mostrou-se associada com melhor desempenho em algumas dimensões ...


PURPOSE: To evaluate the impact of sexual and reproductive health theme insertion in the undergraduate medical curriculum at a Brazilian public university. METHODS: We developed an instrument for cognitive assessment in sexual and reproductive health based on the subjects addressed in the optional curriculum component Reproductive Health, resulting in an objective multiple choice test containing 27 items. The selected topics were: human, sexual and reproductive rights (HSRR), sexuality, institutional violence, gender, sexual violence, conception, contraception, abortion/legal interruption of pregnancy, maternal mortality and sexually transmitted infections (STIs) - HIV/AIDS. The subjects were grouped into three dimensions of knowledge: HSRR, legal/institutional and biomedical. Two multivariate models were adjusted in the analysis of covariance. RESULTS: The study included 183 students, 127 of the group who took the elective curriculum course reproductive health (RH Group) and 56 who did not (Non-RH Group). Ninety-six students (52.5%) were males and 87 (47.5%) were females. Mean age was 24.7±1.9 years for the RH Group and 24.4±2.6 for the Non-RH Group. The average performance of the SR Group was higher than that of Non-RH subjects regarding the following subjects: HSRR, sexuality, institutional violence, sexual violence, abortion/legal interruption, and STDs - HIV/AIDS. There was no gender difference in performance, except for the theme maternal mortality, in which males scored worse than females (6.9±0.2 and 7.8±0.2, respectively; p<0.05). CONCLUSIONS: The participation of students in the elective curriculum component Reproductive Health was associated with better performance in some dimensions of cognitive assessment, suggesting a positive impact of this initiative on general medical education. .


Subject(s)
Female , Humans , Male , Young Adult , Curriculum , Education, Medical, Undergraduate , Reproductive Health/education , Brazil , Cross-Sectional Studies
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. 136 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-688818

ABSTRACT

O presente estudo, buscou conhecer as percepções dos profissionais de saúde quanto ao atendimento à mulher em situação de violência nos serviços de referência do município de Natal/RN. A violência foi gradativamente endereçada ao setor saúde, para oferecer ativamente respostas concretas aos diferentes agravos que afetam a vida e a integridade das pessoas. As mulheres alcançam uma representatividade significativa no perfil epidemiológico de morbimortalidade por violências. Os profissionais de saúde estão em posição estratégica para a detecção e intervenção e são os principais responsáveis pelo estabelecimento de vínculos de confiança dos usuários, com os serviços. Tornou-se portanto fundamental, conhecer as percepções dos profissionais de saúde quanto à atenção à mulher em situação de violência sexual, para se entender o processo de implementação desta atenção em saúde . Considerou-se a metodologia qualitativa a mais adequada para dar respostas ao objeto em questão. O instrumento utilizado foi a entrevista individual semi-estruturada. Após análise de conteúdo, o estudo indicou que para o profissional, esse atendimento na emergência é realizado à contragosto, é considerado eventual, não é percebido como vocação institucional e provoca muitas angústias e sofrimentos. Persistem atitudes e percepções decorrentes de valores adquiridos na formação, estruturadas no modelo biomédico tradicional, onde a mulher é percebida na condição de não sujeito, e a cultura da atenção emergencial, impossibilita uma melhor interação, não havendo espaço para prevenção ou articulação com a rede intersetorial. Dentro de um modelo tecnicista, há uma priorização no acesso, porém com uma abordagem, individualista e medicalizante. As capacitações são insuficientes ou inexistem e há uma significante manifestação quanto à necessidade de apoio institucional. Ao final do estudo, foram colocadas algumas indagações, exposição dos limites do estudos e esboço de algumas propostas, instigadas pelos resultados encontrados.


Subject(s)
Humans , Comprehensive Health Care , Delivery of Health Care , Health Personnel , Sex Offenses , Violence Against Women , User Embracement
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