Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 33: 1-11, 03/01/2020.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1099813

ABSTRACT

Objetivo: Verificar os fatores associados à insegurança alimentar e nutricional (IAN) de uma comunidade carente. Métodos: Estudo transversal e analítico, desenvolvido nos meses de agosto e setembro de 2018, com 150 indivíduos, em uma comunidade carente de São Luís, Maranhão, Brasil. Participaram da pesquisa maiores de 18 anos, de ambos os sexos e residentes em domicílios na comunidade escolhida. Não foi incluído mais de um indivíduo por domicílio. Aplicou-se um questionário para obtenção de dados sociodemográficos (sexo, idade, escolaridade, renda, cor da pele, número de moradores da residência, estado civil e ocupação). A situação de insegurança alimentar e nutricional foi avaliada com auxílio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, que mede a percepção e a experiência familiar da segurança alimentar, insegurança e fome em nível domiciliar, classificando o domicílio em segurança ou insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). Realizou-se análise multivariada pelo modelo de regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de IAN foi de 94% (n=141) nos avaliados. No que se refere à renda, 70,7% (n=106) tinham renda mensal menor que um salário mínimo. Quanto à escolaridade, 50,7% (n=76) relataram tempo inferior a oito anos de estudo. Observou-se associação em ter renda familiar menor que um salário mínimo (IRR=1,07; IC=1,07-1,31) com a IAN. Conclusão: A prevalência de insegurança alimentar foi elevada entre os indivíduos investigados e mostrou-se associada à menor renda.


Objective: To verify the factors associated with Food and Nutrition Insecurity (FNI) in a needy community. Methods: This analytical cross-sectional study was conducted from August to September 2018 with 150 people from a needy community in São Luís, Maranhão, Brazil. Participants were 18 years old, of both sexes, and lived in households in the chosen community. No more than one person per household was included. A questionnaire was used to obtain sociodemographic data (sex, age, education, income, skin color, number of people living in the household, marital status and occupation). Food and nutrition insecurity status was assessed by the Brazilian Food Insecurity Scale, which measures family's perception and experience of food security, insecurity and hunger in the household and classifies the household as either food security or food insecurity (mild, moderate or severe). Multivariate analysis was performed using the Poisson regression model. Results: The prevalence rate of FNI was 94% (n=141) in the people analyzed. Regarding income, 70.7% (n=106) of the participants had a monthly income of less than one minimum wage. As for education, 50.7% (n=76) of the participants reported having less than eight years of study. There was an association between household income of less than one minimum wage (IRR=1.07; CI=1.07-1.31) and FNI. Conclusion: The prevalence of food insecurity was high among the people analyzed and it was associated with lower income.


Objetivo: Verificar los factores asociados con la inseguridad alimentaria y nutricional (IAN) de una comunidad desfavorecida. Métodos: Estudio transversal y analítico desarrollado en los meses entre agosto y septiembre de 2018 con 150 individuos de una comunidad desfavorecida de São Luís, Maranhão, Brasil. Mayores de 18 años, de ambos los sexos y residentes de domicilios de la comunidad elegida participaron de la investigación. No se ha incluido más de uno individuo de cada domicilio. Se aplicó una encuesta para obtener los datos sociodemográficos (el sexo, la edad, la escolaridad, la renta, el color de la piel, el número de personas de la vivienda, el estado civil y la ocupación). La situación de inseguridad alimentaria y nutricional ha sido evaluada por la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria que mide la percepción y la experiencia de la familia sobre la seguridad alimentaria, la inseguridad y el hambre a nivel domiciliario clasificándole de seguridad o inseguridad alimentaria (leve, moderada o grave). Se realizó un análisis multivariado por el modelo de regresión de Poisson. Resultados: La prevalencia de IAN en los evaluados ha sido del 94% (n=141). Sobre la renta, el 70,7% (n=106) tenía la renta mensual de menos de un sueldo mínimo. Respecto la escolaridad, el 50,7% (n=76) ha relatado haber tenido menos de ocho años de estudio. Se observó la asociación entre tener la renta familiar de menos de un sueldo mínimo (IRR=1,07; IC=1,07-1,31) y la IAN. Conclusión: La prevalencia de inseguridad alimentaria ha sido elevada entre los individuos investigados y se ha asociado con la renta baja.


Subject(s)
Risk Factors , Social Vulnerability , Food Security
2.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 32: 1-10, 28/03/2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1015697

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o risco cardiovascular de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas. Métodos: Estudo retrospectivo e analítico, realizado em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas em São Luís, Maranhão. A amostra compôs-se por prontuários de homens adultos atendidos nos anos de 2015 a 2017. Os prontuários de usuários exclusivos de álcool não foram incluídos no estudo. Coletaram-se informações referentes aos aspectos socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, histórico de dependência química, além das informações antropométricas. Utilizou-se o programa Stata®, versão 13.0, para análise dos dados, sendo realizada regressão de Poisson. Resultados: Dos 122 prontuários analisados, 73,5% (n=89) pertenciam à faixa etária de 20 a 39 anos, 79,5% (n=97) eram solteiros e 49,2% (n=60) possuíam ensino fundamental incompleto ou completo. Quanto ao estado nutricional, 54,9% (n=67) dos dependentes estavam eutróficos, 18,0% (n=22) deles estavam em risco para doenças cardiovasculares, de acordo com a circunferência da cintura, e também 17,2 % (n=21) pela razão cintura/estatura. Além disso, 36,6% (n=41) e 41,8% (n=51) dos dependentes permaneceram com risco de doença cardiovascular conforme a relação cintura/quadril e o índice de conicidade, respectivamente. Apresentar idade entre 40 e 59 anos (OR = 4,40; IC 95%: 1,52-12,75) e utilizar cocaína (OR = 3,27; IC 95%: 1,15 - 9,27) foram fatores de risco para doenças cardiovasculares pela razão cintura/estatura. Conclusão: O estudo identificou como dependentes químicos adultos jovens, eutróficos, com risco de doença cardiovascular e associação significativa da razão cintura/estatura com a idade e a utilização de cocaína. (AU)


Subject(s)
Illicit Drugs , Risk Factors , Drug Users
3.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(3): 1-10, 31/10/2018.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-970425

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) e sua associação com o estado nutricional. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em São Luís, Maranhão, Brasil, com amostra de 29 crianças, em 2017. Utilizou-se um questionário semiestruturado, aplicado aos pais ou responsáveis, para obtenção de variáveis sociodemográficas. O estado nutricional foi avaliado pelos indicadores de índice de massa corporal/idade e estatura/idade. Obteve-se o consumo alimentar por meio de recordatório de 24h, a partir do qual foi calculado o percentual de contribuição calórica e a média dos alimentos consumidos de acordo com o nível de processamento. Para comparação do consumo dos ultraprocessados de acordo com o estado nutricional, utilizou-se o teste t de Student, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Verificou-se o excesso de peso em 55,2% (n=16) das crianças e o consumo de alimentos ultraprocessados foi responsável por 28% (560 kcal/dia) da contribuição calórica. Crianças com excesso de peso consumiram maior média percentual de alimentos ultraprocessados do que as sem excesso de peso (34,2% versus 19,4%, p=0,009). O consumo de frutas representou apenas 4,3% (74,6 kcal) da contribuição calórica total, e as hortaliças foram os alimentos in natura menos consumidos pelas crianças. CONCLUSÃO: Alimentos in natura ou minimamente processados foram a base da alimentação das crianças estudadas. Apesar disso, o maior consumo de alimentos ultraprocessados foi associado ao excesso de peso nas crianças com TEA. (AU)


OBJECTIVE: To analyze the consumption of ultra-processed foods among children with autism spectrum disorder (ASD) and its association with nutritional status. METHODS: Cross-sectional study of 29 children conducted in 2017 in São Luís, Maranhão, Brazil. A semistructured questionnaire was used with parents or caregivers to obtain sociodemographic information. The nutritional status was assessed based on body mass index/age and height/age. The food consumption was assessed using a 24h recall, which was used to estimate the percentage of caloric contribution and the mean of the foods consumed according to the level of processing. Student's t test with a significance level of 5% was used to compare the consumption of ultra-processed foods in relation to the nutritional status. RESULTS: Overweight was observed in 55.2% (n=16) of the children and the consumption of ultra-processed foods was responsible for 28% (560 kcal/day) of caloric contribution. Overweight children consumed a higher mean percentage of ultra-processed foods than those who were not overweight (34.2% vs. 19.4%, p=0.009). Fruit consumption represented only 4.3% (74.6 kcal) of total caloric contribution and vegetables were the least consumed whole foods among children. CONCLUSION: Whole foods or minimally processed foods were the most consumed food among the analyzed children. However, the higher consumption of ultra-processed foods was associated with overweight in children with ASD. (AU)


OBJETIVO: Analizar el consumo de alimentos ultraprocesados entre los niños con trastorno del espectro autista (TEA) y su asociación con el estado nutricional. MÉTODOS: Se realizó un estudio transversal, en São Luís, Maranhão, Brasil, con una muestra de 29 niños en 2017. Se utilizó un cuestionario semi-estructurado que ha sido aplicado a los padres o responsables para obtener las variables sociodemográficas. El estado nutricional ha sido evaluado por los indicadores del índice de masa corporal/edad y estatura/edad. Se obtuvo el consumo alimentario a través del recordatorio de 24 horas del cual ha sido calculado el porcentaje de la contribución calórica y la media de los alimentos consumidos según el nivel de procesamiento. Para comparar el consumo de los ultraprocesados según el estado nutricional se utilizó la prueba t de Student con el nivel de significación del 5%. RESULTADOS: Se verificó el exceso de peso en el 55,2% (n=16) de los niños y el consumo de alimentos ultraprocesados ha sido responsable por el 28% (560 kcal/día) de la contribución calórica. Niños con exceso de peso han consumido la mayor media percentual de alimentos ultraprocesados que los sin el exceso de peso (34,2% versus 19,4%, p=0,009). El consumo de frutas ha representado solamente el 4,3% (74,6 kcal) de la contribución calórica total y las hortalizas han sido los alimentos in natura menos consumidos por los niños. CONCLUSIÓN: Alimentos in natura o los muy poco procesados fueron la base de la alimentación de los niños estudiados. Sin embargo, el mayor consumo de alimentos ultraprocesados se asoció con el exceso de peso de los niños con TEA. (AU)


Subject(s)
Humans , Child , Autistic Disorder , Eating , Child , Nutritional Status
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL