ABSTRACT
Coloríficos produzidos artesanalmente e comercializados em Teresina, Piauí, Brasil, foram avaliados quanto à composição centesimal e o perfil de ácidos graxos. Foi determinada a seguinte composição: umidade (de 8,32±0,02 a 13,31±0,02 g/100g), cinzas (0,60±0,00 a 3,34±0,01 g/100g), proteínas (5,20±0,01 a 10,37±0,02 g/100g), lipídios (1,97±0,01 a 9,90±0,00 g/100g) e carboidratos (68,80 a 85 g/100g). Teores mais elevados foram determinados para os ácidos graxos poli-insaturados, seguidos dos monoinsaturados e saturados, respectivamente, predominando o ácido linoleico. As amostras apresentaram grande variação para um mesmo parâmetro no quesito composição centesimal, demonstrando a falta de padronização dos produtos. Além disso, elevados teores de ácidos graxos poli-insaturados destacam o valor nutricional da fração lipídica dos coloríficos.
Subject(s)
Colorant , Food Composition , Fatty Acids/analysis , Chemical Phenomena , Nutritive ValueABSTRACT
O colorífico é um tempero a base de urucum amplamente utilizado com o intuito de fornecer cor e sabor aos alimentos. Dezoito amostras de coloríficos produzidos artesanalmente e comercializados em mercados de Teresina, Piauí, Brasil, foram avaliadas quanto à qualidade microbiológica. Considerando a RDC n°12/2001, foi realizada a determinação quantitativa de Salmonella e bactérias do grupo coliformes totais e termotolerantes. Das amostras analisadas, duas apresentaram valores diferentes dos estimados pela legislação, que determina ausência de Salmonella e presença de até 5x102 para coliformes termotolerantes, contudo estas ainda se enquadraram dentro dos padrões exigidos. Embora tenham demonstrado bons resultados, os resultados destacam a necessidade do emprego das boas práticas higiênicas e sanitárias para a produção de coloríficos.